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Mensagem por Georgina Stark Seg Dez 02, 2013 9:08 pm



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Dia 15 de fevereiro de 2013, manhã.
Georgina Stark
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Mensagem por Georgina Stark Seg Dez 02, 2013 9:49 pm



 
   
   
 
 

   
 

Man! I Feel Like A Woman!
   

Mike, Oliver e Audrey | casa de URSS| Manhã.


Georgina estava com vergonha, era sua primeira vez, mas ela estava ainda mais curiosa. Curiosa sobre tudo, observou tudo nos mínimos detalhes, quis rir de si mesma, mas achou que seria um pouco deselegante perto de toda aquela seriedade que Mike trazia com si, era até um pouquinho estranho vê-lo assim, sério nunca viu o loiro assim... E era sexy.

Doeu, e não parou tão cedo, ao mesmo tempo em que era bom... Vai entender, Georgie devia ser masoquista, mas ela sempre ouviu em revistas, no médico, com sua irmã (apesar dela ser uma irmã ciumenta e possessiva, alguém tinha que conversar com Georgina algum dia sobre sexo), todos falavam que no começo ia ser desagradável, não achou desagradável, nem nada do tipo, ela encarou isso como um desafio, no qual ela saiu por cima, entenda como quiser.
Michael foi gentil com ela, e por alguns segundos, era como se ele realmente gostasse dela, Georgie não era assim, tão idiota em acreditar nisso, mas ela estava ignorando a voz chata que falava o quão vadia ela era e o blá blá blá que toda pessimista tinha. Puxou uma parte do lençol, não sabendo o motivo de querer fazer isso, afinal, Mike já havia visto tudo mesmo o que ia estar de diferente agora? Além de sua virgindade, que havia sumido a um tempo atrás, se sentia estranha, então era isso, sexo... Encarou a parede do quarto de Mike, quase sem piscar, ela havia acabado de fazer sexo, e foi bom, muito bom.

Muito bom, mesmo.

- Hey, Stark... Você tá bem?- Ouviu a voz de Mike do sue lado, e virou o rosto no mesmo instante, estava distraída pensando nele, e lá estava o loiro na sua frente preocupado. Olhou para o lado, desviando do olhar de Mike, balançou a cabeça positivamente. – Estou bem, obrigada por perguntar. Mas acho melhor eu só ficar quieta dessa vez, ou eu vou acabar estragando tudo. – Sentiu sua pele esquentar onde a mão de Mike tocou, sorriu e beijou Mike novamente, dessa vez foi rápido e quando deu por si já estava dormindo.

...

Acordou com um murmúrio, uma leve dor de cabeça e num quarto que não era o seu. Olhou ao redor, tendo seus segundos de branco e depois colocando a mão na boca, lembrando-se exatamente do que fez na noite passada, nessa cama, por sinal.

- Ai cara... – Disse colocando a mão no rosto, Mike estava na cama, dormindo. Sorriu e ficou alguns minutos observando a visão de Michael Morrisson dormindo. Deus, se a mãe dele a encontrasse ali, nenhuma oração ia ajudar. Procurou suas roupas e as vestiu rapidamente, entrou no banheiro lavou o rosto e mastigou um pouco de pasta de dente e respirando fundo, sem querer acabou derrubando alguns objetos e fazendo barulho, desesperada para fazer silencio. Voltando pro quarto deu de cara com Mike, vestido e com um cigarro na mão. Os dois se encaram por meio segundo, G não sabia o que fazer, então fez o que a etiqueta pedia.

Ou quase isso.

- Bom dia Michael. – Falou e sorriu, caminhando até ele e ficando na ponta dos pés, dando um beijo rápido. Observou sua reação, e prendeu seu cabelo num coque procurou sua jaqueta e fez uma careta. – Merda. – Antes que conseguisse reclamar de sua jaqueta perdida, Mike falou que eles tinham um lugar para ir naquele exato momento, tipo, agora mesmo – suas próprias palavras – Gerogie franziu a testa, pegou seu celular e mordeu o lábio. Ah, ela estava tão ferrada... Mandou uma mensagem para Nymeria, falando que estava na casa de suas amigas e que voltava de tarde. Ah, ela estava contando com que Bran tenha a distraído o suficiente para que ela não a matasse quando chegasse em casa.

Nem que descobrisse onde ela dormiu.

Pegou uma blusa de Mike que escondeu boa parte de seu corpo, não sabia como, mas ela estava realmente cara de pau naquele dia. Então passou o mais rápido que conseguiu pela casa, quase dando de cara com a Sra Morrisson. Subiu na moto de Mike, e sentindo-se como uma fora da lei, foi para onde quer que Mike tenha pensado.
Não era assim tão longe, não que ela tenha imaginado algum lugar fora da cidade nem nada do tipo, ok, talvez ela tenha sim, mas ela logo jogou fora a hipótese. – Bem...Quem mora aqui Michael? – Perguntou confusa, Mike falou que era um amigo seu que ela devia conhecer, deu de ombros, deveria ser o russo, afinal... Eles pareciam um tipo de amigos que sempre apareciam juntos.

Arregalou os olhos, o que ela estava fazendo ali? A resposta foi dada em seguida, quando um moreno de cabelo bagunçado e mau humorado abriu a porta, Georgie fez uma careta, não acreditando mesmo que estava entrando na casa de Oliver, o drogado. Mas não pode deixar de rir quando ele começou a discutir com Mike, reclamando de seu carro, algo do tipo. Sentiu-se um pouco deslocada ali, então cumprimentou Oliver e tentou esconder a cara vermelha elogiando a decoração da casa, que na verdade parecia bonita, e até organizada. Oliver não se parecia com o que as pessoas descreviam na cidade, bufou para si mesma, ela já devia ter acostumado com os pré julgamentos que as pessoas faziam naquele lugar, todos tinham um rotulo que foi dado pelas pessoas fofoqueiras da cidade, e nem sempre ele realmente significava o real essência deles.

Se perguntou onde estava suas amigas, será que aconteceu alguma coisa de emocionante com elas? Georgie acompanhou os rapazes para a cozinha, ouvindo um barulho vindo do banheiro, preferiu não investigar com medo do que encontraria, e também por estar na casa de um estranho. Ergueu a sobrancelhas quando viu a mesa de café da manhã, pronta e lotada de comida. – Wow, isso aqui é comida para um batalhão... – Murmurou para Mike. Oliver ouviu e murmurou algo sobre toda a banda estar atrasada, Georgie abriu a boca, chocada. Onde ela foi parar? Café da manhã com as estrelas?

Ok, mas nada disso se compara com a pessoa que havia acabado de entrar em cena.

Audrey, com a camisa que obviamente não era dela. Georgie soltou um barulho agudo e encarou a sua amiga, que arregalou os olhos, apavorada.
Deus, isso aqui estava melhor do que ela imaginava.




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Mensagem por Michael Morrisson Seg Dez 09, 2013 2:28 pm

ifIfallforyou

I'll never be the same
Não tinha certeza sobre como tinha acordado ou o porquê de ter o sono tão leve, mas, assim que escutou o mínimo barulho no banheiro, soltou um sorriso débil, ainda de olhos fechados. As imagens da noite anterior vinham à sua mente como um filme, e Michael estava adorando revê-las repetidamente. E continuaria o fazendo, não fosse a mensagem da bonequinha russa que ele recebera. Ah, claro, Oliver estava irritado porque todos estavam atrasados. O cara tinha um TOC terrível.

- Porra, Oliver, nem todos conseguem acordar cedo depois de uma noitada dessas... –
murmurou para si mesmo, bufando para se levantar, ainda meio lento. – A menos que você não tenha tido uma noite proveitosa. – soltou uma risada, ainda falando sozinho enquanto analisava o quarto ao seu redor, desde as roupas jogadas até os pedaços de palheta que ele jogara fora e a mãe ainda não organizara. Talvez fosse hora de chamar a faxineira, ou Oliver, como queira, para organizar o seu quarto. Ele com certeza ficaria feliz em arrumar tudo. Amélia.

Pegou a jaqueta de couro que usava sempre e vestiu uma calça jeans antes de dar de cara com Georgina, ainda desarrumada por causa da noite anterior. Não conseguiu deixar de dar um meio sorriso para a garota, querendo agarrá-la novamente. Então, quando ela o saudou e beijou-lhe, Michael quis acabar com aquilo tudo, mas se controlou. – Bom dia pra você também, Stark. – cumprimentou-a, rouco, só não sabia se era pelo desejo ou porque tinha acabado de acordar. Quando ela se afastou, Michael quase a segurou ali mesmo, mas pensou melhor e achou que deveria dar a ela um pouco de espaço, para variar. Riu quando ela olhou em volta e aparentemente não encontrou o que estava procurando. – Procurando algo? – deu de ombros, sentando-se na cama e calçando as botas que usava quase todos os dias. Não demorou a se levantar, pigarreando para que a voz voltasse ao normal. – Olha, eu sei que provavelmente você não vai querer e tal, mas eu precisava sair agora, tipo... Agora mesmo, e queria levar você. Até porque tá cedo e não acho que alguém vá se importar se eu te roubar por mais algumas horas. – deu de ombros, pouco ligando para a garota loira, parecida com a loira que estava com ele, provavelmente preocupada com ela. Sorriu, mexendo com a cabeça para que Georgina o seguisse, mas não antes de pôr uma das camisetas dele. Cara, ela estava tão sexy... Michael respirou fundo, andando calmamente pela casa até chegar à garagem, onde ligou sua moto e esperou que a loira se acomodasse atrás dele e o abraçasse por trás.

Não teria palavras para descrever a sensação de dever cumprido quando ela fizera isso. Diabos, o que não daria para deixar o russo na mão e voltar com ela para o quarto... Negou com a cabeça, concentrando-se no transito tranquilo de Eufaula às sete da manhã. Ele ia matar aquele viadinho.

Quando conseguiram chegar à casa de Oliver, esperou que ela saísse e só então desligou a moto, tirando os óculos escuros do rosto – não, Michael não andava de capacete, processem-no – e desmontou da mesma, ao mesmo tempo em que Georgina perguntara aonde estavam. – Casa de um amigo, você conhece... Eu acho. – franziu o cenho, tentando se lembrar. Provavelmente ela conhecia Oliver, mesmo que de vista. De qualquer forma, todos se conheciam em Eufaula, e ele achava aquilo uma merda, mas resolveu ficar quieto quanto àquilo. Abriu a porta da casa do russo, sem pedir licença ou coisa do tipo, até porque Oliver já deveria estar acostumado com aquilo tudo. O russo apenas encarou Georgina e Michael com uma careta de poucos amigos. Nada muito novo. Oliver não metia tanto medo depois que você sabia que ele era uma Amélia asseada. – Fala, viadinha. – sorriu, irônico, segurando a mão de Georgina e puxando-a para dentro. Revirou os olhos assimq eu ele começara a falar do seu carro. – Ah, por favor... Te fiz um favor. – levantou uma das sobrancelhas ao perceber o salto alto jogado no chão da sala. Aparentemente Oliver também conseguira a sua ruivinha.

Seguiu o russo até a cozinha bem equipada do mesmo, ainda meio que puxando a loira que trouxera. Encarou a mesa repleta de comida e seu estômago roncou. Diabo, fazia quanto tempo que não comia de verdade? Quer dizer, há quanto tempo não comia comida que não fosse batatinhas fritas e hambúrgueres de bacon? Nem ele mesmo sabia com certeza. O amigo poderia ser uma Amélia, mas pelo menos sabia cozinhar bem, por mais gay que aquilo fosse. Sorriu para Georgina quando ela falara algo sobre comida para um batalhão. – Batalhão? Que nada... Isso aí é comida para só um de nós. Esse daí é tão incompetente que nem comprar mais comida consegue. – riu, olhando para a cara de Oliver com uma expressão divertida. – Deve estar economizando pra pagar as rodadas de cerveja que ele prometeu. – Sentou-se esparramado em uma das cadeiras do lugar, esperando pelas reclamações do moreno. Reclamações essas que não vieram, porque o cara estava ocupado demais babando na direção do banheiro. Georgina também parecia um pouco distraída olhando para aquela direção, até chegando a soltar um gritinho. Levantou uma das sobrancelhas, resolvendo, então, olhar para onde ambos estavam encarando, dando de cara com uma ruiva que mais parecia um pimentão, apenas com as roupas do amigo.

Reprimiu um riso com um pigarreio e olhou da moça para o amigo, tentando entender o que acontecera naquela casa, provavelmente bem em cima da mesa onde estavam recostados. Chegou até a se afastar do lugar, entendendo perfeitamente bem o que o russo tinha feito com a ruiva ali mesmo.

Porra, Oliver finalmente tinha conseguido a bonequinha de porcelana? Michael devia a ele alguns parabéns, até porque, não era qualquer um que tinha paciência com uma garota como a Clark. – Belas... pernas. – observou, fazendo uma careta engraçada para a menina, e esperou o olhar risonho de Georgina, abraçando-a por trás e beijando-lhe o lóbulo da orelha, mordendo em seguida. Não se preocupou muito com a reação de Oliver, mas, provavelmente, eles tinham empatado na aposta.

Droga, quem iria comprar cerveja para ele agora?

Deu de ombros e voltou para a sala, onde se esparramou com a loira no sofá, deixando os dois terem um pouco de privacidade. Não queria admitir, mas tinha sentido um pouco de pena da ruiva, e, deixa-la a sós com Oliver podia ter sido um erro, mas fora ela quem decidira acompanha-lo para a casa dele, certo?

Ah, é... Michael tinha acabado com a gasolina do amigo. Bufou, fechando os olhos por alguns segundos. Estava com sono, ainda.

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Mensagem por Audrey Clark Qua Dez 18, 2013 1:14 am


stay the night
doesn't mean we're bound for life


15 de fevereiro | Oliver | Casa


Surpreender-se pelo que acabaria fazendo ali mesmo, naquela sala, despertou Audrey antes que ela pudesse aproveitar melhor dos lábios de Oliver. Antes que ela pudesse fazer alguma besteira impensada e que a marcaria pelo resto da vida. Mas, Deus, como ela queria! Aquilo não podia ser errado, sendo tão bom da forma que era. Não entendia porque se privar de algo como aquilo. Oliver não era nada do que falavam, e ela não sabia porque estava tão surpresa em perceber isso. Ela também não era o que julgavam dela. Era apenas... Audrey. Portanto, quando sentiu que acabaria se jogando no sofá com o russo na primeira oportunidade, se afastou e correu para o quarto, trancando-se no mesmo antes que fizesse alguma besteira impensada.
Respirou fundo, tentando acalmar o coração acelerado, ainda apoiada na porta do cômodo. A mãe passara por algo assim quando a concebeu. Ela tinha certeza. Só não conseguia se convencer de que ela tomaria outro rumo. Queria ir embora de Eufaula e, se envolver com qualquer homem que fosse só acabaria com seus planos. Esmagaria, arruinaria. E ela estaria ali, presa com a mãe para sempre, enquanto que o russo teria mais o que fazer. Ele a jogaria fora, e estava coberta de certeza de que... Ela não aguentaria se esse fosse o caso.
Cresça, Audrey. Implorou para si mesma, fechando os olhos e tentando pensar. Ela queria voltar para aquela sala. Ela queria voltar para os braços do russo. Mas então por que não abria aquela porta e acabava com aquilo tudo de uma vez? Porque ela era fraca, e porque não tinha a mínima ideia do que faria assim que visse o homem novamente.
Pareceu esperar horas naquele dilema até, por fim, abrir a porta e encontrar Oliver dormindo, meio largado no sofá. Fez uma careta de desgosto. Ele não deveria estar destruindo sua coluna, ainda mais por ela. Não se sentia bem com o russo ostentação, como ela e as amigas o chamavam, fazer aquilo por ela. Diabo... Quando Audrey se sentia digna de algo, para ser sincera? A culpa daquilo tudo era dela mesma, não de Eufaula, em si. Muito menos do russo dormindo naquele sofá. Deixou-se recostar na porta novamente, ainda indecisa se o acordaria para que ele fosse dormir no quarto ou não. Ela poderia fazer isso? Óbvio que não. Então apenas pegou uma das cobertas sobre a cama e saiu do quarto, deslizando o cobertor sobre o corpo de Oliver.
Assim estava melhor, pensou. Só não sabia se estava melhor para ela ou para ele. Observara seu sono por alguns minutos, escutando a respiração uniforme e sorriu. Ele parecia tão livre de qualquer tipo de maldade. Qualquer que fosse. Parecia tão inocente, puro. Intocado. Como poderia resistir àquilo? Era masoquismo se obrigar a estar no mesmo ambiente que ele e não se sentir atraída, dragada, em direção ao seu domínio. Parecia besteira? Mas era, definitivamente, a pura verdade. Sentia-se como uma idiota, ali, em pé, tentando ajeitar as cobertas com os movimentos tempestuosos do russo.
Ela era uma idiota, não fingiria que não era. Tinha plena consciência disso.
Continuou tentando acalmá-lo, até que decidiu sentar-se ao lado dele. Lhe parecia ser a melhor opção no momento, e ele se acalmou quase instantaneamente. Podia sentir o calor emanar do corpo do russo mesmo que a coberta os separasse um pouco e corar fora apenas um dos pequenos efeitos provocados na ruiva. Só estava contente do homem não vê-la ficar vermelha outra vez. Seria algo pior do que uma humilhação pública. Quais haviam sido as vezes em que ele a vira com a face normalizada, queria dizer... sem estar vermelha ou envergonhada? Era ridículo, maçante, e vergonhoso, acima de tudo.
Ali, sentada ao lado do russo, bem na beirada do sofá já que seu corpo tomava praticamente toda a profundidade do mesmo, deixou que as mãos acariciassem corriqueiras algumas poucas mechas do cabelo escuro, sentindo a maciez do cabelo e o que isso em especial provocava no seu próprio corpo. Audrey adoraria fazer algo mais. Quem não adoraria? Mas ele dormia, e ela malditamente se atrevera a acaricia-lo. Estava parecendo uma psicopata, ou uma mãe que observava seu filho dormir, tentando a todo custo retirar todo tipo de pesadelo que ele pudesse vir a ter, e não gostava nada daquilo, mas não conseguiu se obrigar a parar de acalmá-lo, murmurando algumas palavras desconexas que, no fim das contas, nem mesmo ela escutava.
Podia ainda não perceber, mas este poderia ser um dos momentos chave na vida de qualquer mulher. Especialmente na de uma como a ruiva.
Não sabia como ou porque dormira naquela posição, só sabia que acordara enroscada nos braços do russo debaixo das cobertas e previamente ao tomar consciência disso, permitiu-se sorrir antes que a maldita chegasse com tudo para acabar com quaisquer sonhos infantis que a Clark pudesse estar tendo. Como se ainda estivesse dormindo, sonhando com o que estava acontecendo naquele momento. No entanto, ela mesma tinha certeza de que sua imaginação não corria tão solta, e até mesmo sentir a respiração quente no seu cangote era delicioso.
O sonho estava se saindo melhor do que a realidade. Não gaguejava, não corava, estavam só eles dois deitados no mesmo lugar, e Audrey não conseguia denominar nenhum outro cômodo mais seguro do que ela se sentia enquanto ali, entre os braços dele.
Abriu os olhos, meio perdida quando ele se afastara ao escutar um toque harmônico em um lugar não muito distante. Ainda estava se estabilizando quando percebeu que não estava mais sentada no sofá. Que o tal sonho que tivera, nada mais era do que a realidade. Uma das melhores realidades que já experimentara, diga-se de passagem, mas mesmo assim... Arregalar os olhos quando enfim o impacto da notícia a atingira fora inevitável. Sentou-se na cama, ignorando quaisquer bom dia ou tipo de interação social de Oliver e apertou os olhos com força. Se lembrava de onde estava, mas a questão era que não queria se lembrar. Aproveitar o momento parecia um conceito tão tentador, agora que estava na cama do homem, com as roupas dele e tendo a bela visão do ser pondo alguma roupa. Abraçou as próprias pernas, apoiando o queixo nos joelhos enquanto tomava algum tipo de foco sobre tudo à sua volta. – O-oliver... – começou, meio insegura, prevendo que gaguejaria. Não seria ela se não gaguejasse. Era um tipo de marca registrada de Audrey Clark quando estava na presença de Fitzpatrick. Assim como suar frio e corar. Deveria patentear. – A gente não...? – sua voz morreu antes que conseguisse terminar, sentindo-se mortificada. Por que ainda abria a boca? Era óbvio que não, ou não estaria com todas as roupas dele exatamente no lugar onde as pora na noite anterior. – E-e-esquece. – negou com a cabeça, freneticamente, tentando se esquecer do beijo que ele a dera apenas algumas horas atrás. Ele tentara falar com ela, mas Audrey apenas não conseguiu escutá-lo, mais preocupada em tentar descobrir como fora parar na cama dele, se a última coisa da qual se lembrava era de estar no sofá, acariciando a cabeça dele, tentando acalmá-lo. – Como você veio parar aqui? – perguntou, levemente interessada, até porque, para ela, ele estava dormindo o tempo todo. – N-não precisa responder. – mordeu o interior da bochecha, levantando-se e deixando as pernas descobertas, sentindo um frio desnecessário.
Escutara ele falar algo sobre um tal Café-da-manhã, e assentira, sem estar muito ligada no mundo real. Estava perdida pensando, - Eu só vou... Só vou lavar meu rosto e te ajudo a preparar tudo. – negou com a cabeça, mais envergonhada do que estaria se aquela fosse uma situação normal. Quando Oliver disse que ela não precisava ajudar, Audrey virou o rosto para ele e sorrira, como que se desculpando. – Eu insisto. É o mínimo que eu posso fazer.
Deixou-se levar pela casa, sentindo o chão frio sob os pés enquanto caminhava até o banheiro, e pelo menos dar um jeito na cara amassada que provavelmente estava. Não conseguia acreditar ainda que estava ali. Bem ali. Era um pouco surreal demais para ser verdade. Beliscou-se algumas vezes para certificar-se de que não estava alucinando ou algo do tipo. Bom, estava, já que a pele agora doía bastante e nada de acordar. – Foi tudo verdade... – murmurou para si mesma, encarando-se no espelho e prendendo o cabelo em um nó fraco.
Saiu do banheiro um pouco mexida, dando-se conta de que... Não tinha nada mais a que recorrer. Tinha que enfrentar, que admitir estar ali por livre e espontânea vontade. E não se arrependia nem um pouco disso, murmurou.
Seria uma péssima hora para encontrar com outra pessoa... Qualquer pessoa. O fato de ser Georgina a escolhida só piorara a situação. Enquanto a amiga a encarava, de queixo caído, Audrey sentia o rosto esquentar. O que Georgie estava fazendo ali? Senhor... Audrey estava prestes a desmaiar, e o homem com o qual Georgina estava abraçada também não a ajudara. Nadinha.
Lembrava-se de ter aberto a boca um pouco para falar mas de que nenhum tipo de som saiu dela. Nada mesmo. Olhou para os lados, tentando procurar algum lugar para se esconder, mas tudo o que viu foram os olhos de Oliver, e ele logo veio ajuda-la. Pigarreou um pouco, tentando encontrar sua voz, mas estava ficando cada vez mais difícil. – G... Não é n-n-nada do que você e-está pens-a-ndo – Sentia seu rosto esquentar, assim como todas as partes do corpo que entravam em contato com o russo. – Ahn... Não se preocupe. Eu cuido das coisas aqui na cozinha... Termino de fazer o suco de man- laranja e me ocupo o suficiente sabendo que nunca mais vou sair de casa depois dessa e- - se interrompeu, sentindo que estava prestes a ter um ataque de asma, buscando ar incessantemente antes que acabasse tendo uma crise e acabando com a manhã de todos ali.
A porta, então, fora aberta e ninguém menos do que Paul Grimm entrara, com a habitual pose dele, e Audrey estava prestes a ter uma síncope. Antes que ele a visse naquele estado, porém, correu para se esconder na cozinha, em um ato infantil. Processem-na. A melhor amiga tinha acabado de vê-la naquele estado, e não só Georgie, mas Michael também.
A situação podia piorar?
Murphy, maldita Lei de Murphy!
O telefone tocara e Oliver atendera, resmungando algo com a pessoa do outro lado da linha, para depois olhar para Audrey com uma careta e dizer que Rebecca estava vindo com Iann. Audrey sentiu a cabeça girar um pouco e teve que se segurar na pia para não ter uma síncope. Se Rebecca a encontrasse ali, vestida daquela forma, ela estava morta. Não só ela, como Oliver também...
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Mensagem por Oliver Fitzpatrick Qua Dez 18, 2013 11:57 pm



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Oliver não gostava de ser incomodado durante o sono, conceito que foi mudado naquela noite em que a ruivinha passou lá. Não sabia o porque, mas naquela noite, seus rotineiros pesadelos cessaram em algum momento da noite, sendo substituídos por um sono tranquilo do qual Oliver não se recordava de ter tido a muitos anos. Tudo o que seu inconsciente conseguia processar era um aroma doce e uma voz que quietou seus demônios mais profundos, abriu os olhos, sem saber o porque de ter feito isso.
O que encontrou lhe fez sorrir, a pouca iluminação da sala mostrava que Audrey estava lá, quase adormecida, murmurando algumas palavras sem nexo na ponta do sofá, deslocada e na sua coloração normal, piscou e a estudou por um ou dois segundos até que foi tomado por uma vontade de abraça-la, trazer para seus braços e nunca mais deixar escapar. Foi o que ele fez, e a colocou em seus braços passando a mão no cabelo avermelhado da garota, com medo de que ela fosse quebrar se ele não tomasse cuidado, era estranho, mas ele gostou disso.
Então, depois de um tempo, ele dormiu. E acordou de novo, com uma puta vontade de tocar uma musica, vai entender os músicos, eles viviam de momentos e momentos assim é o que os motivavam. Mas não podia fazer muito barulho, ou acordaria Audrey e sabe-se lá qual seria a atitude do dia e honestamente, ele não queria que ela fosse embora tão cedo. Se levantou lentamente e coçou a cabeça, fazendo uma careta para a luz do sol, merda. Aquilo quase o cegava. Depois de alguns segundos vegetando e tentando acordar, Oliver decidiu que não iria atrapalhar o sono dela com suas barulheiras, então a pegou em seus braços, sem se surpreender com o peso pena que a garota tinha e a levou para cama a depositando lá sem problemas, tirando o fato de que segundos depois, suas mãos começaram a tremer. Saiu do quarto no mesmo instante, respirou fundo e se sentiu um doente, o que afinal de contas ele era. Foi até a cozinha e abriu a porta do armário, abrindo uma garrafa de vodka russa, é claro.
- Uma dose por dia e está tudo resolvido, desgraçado. – Disse para o seu reflexo no vidro. Virou a dose pequena de uma vez e sentiu a bebida descer quente por sua garganta, agora só um cigarro e ele estaria curado. Olhou o maço de cigarro e fez uma careta, ele não precisava fumar,  pelo menos não agora. Ele iria se segurar, ele conseguiria fazer isso e causar uma boa impressão a ruivinha que dormia no seu quarto.
Escovou os dentes duas vezes e lavou a cara, resolveu colocar alguma roupa decente, entrou no seu quarto e procurou uma camisa qualquer, ficaria com a sua calça de moletom mesmo. Estava de tão bom humor que estava até cantando. – Hey there little red riding... -Escutou uma agitação na cama e forçou o maxilar. Ah Deus, uma ajuda aqui.
- Eu não sei o motivo, mas eu te encontrei dormindo no sofá, comigo. Então quando eu acordei resolvi te trazer pra cá, para o barulho não te incomodar. – Ignorou a outra pergunta, não queria esse constrangimento, de ambas as partes, se bem me entende. – Bom, eu vou fazer um café da manhã e você vai ficar bem aí enquanto eu faço. – Negou a ajuda, tentando ser o mais delicado que conseguia. Deu de ombros e foi até a cozinha, ouvindo os comentários colaborativos da ruiva. Fez tudo rapidamente, basicamente era ovos, bacon, muito bacon, torradas, pão, manteiga, geleia, ele até deixaria algumas frutas na mesa, sua vó era mesmo uma santa por fazer as comprar mensais para ele, e muito leite pra tentar limpar aquele sistema contaminado pelo álcool que seus amigos tinham. Estava colocando o café na maquina quando ouviu um barulho na sua sala. Mike, bastardo dos infernos.
- Ah, seu desgraçado com que direito você acaba com a gasolina do meu carro? – Disse preparando a boca para falar uns bons palavrões, e quem sabe jogar café quente na cara dele, quem sabe isso acaba com todo aquele ar de machão dele. Quando viu a amiga de Audrey do seu lado, com um sorriso bobo de orelha a orelha, fechou a cara, sabendo exatamente o que esse sorriso significava. Aposta perdida. – Oi para vocês dois, é um prazer te conhecer. – Disse sério, a loira fez uma careta e depois voltou a sorrir, Oliver virou uma xícara de café e  tomou pura mesmo,  café com açúcar era coisa de viadinho, deixava isso para o resto da banda.
- Me fez um favor, seu desgraçado. – Disse imitando a voz de Mike, fazendo uma cara de desgosto, mas se lembrou da ajuda que Mike deu. – Enfim, seu imbecil, desculpe se estiver assustando a sua nova amiga aí, mas honestamente, você não presta pra nada, nem pra me prejudicar.
Apertou os lábios quando o assunto foi o estoque de sua comida. – Cala a boca, pelo amor de Deus Mike.
Foi aí que Audrey apareceu, a amiga loira ficou chocada, na verdade ela parecia mais divertida do que chocada, Oliver negou coma  cabeça, talvez ela e Mike fossem almas gêmeas, que ela ao menos seja inteligente. Olhou para a pia e tentou achar o tal suco de laranja que ela estava falando, coçou a cabeça, nem laranjas tinham ali, onde ela viu laranjas? Aquilo ali em cima da mesa era manga, e o suco de laranja já estava em um jarro. – Audrey, calma. – Falou, indo de encontro a ela. Que estava afobada e com a voz falha, a segurou pelos ombros. – Hey, shi, shi... Tudo bem, conta até dez, respira, pelo amor de Deus, não vai ter um ataque agora. – Disse arregalando os olhos, Audrey buscou o ar pela boca inúmeras vezes, até que se acalmou, Oliver a soltou preocupado com aquela situação.
Aquilo ali estava parecendo um filme de comédia romântica, daqueles que Oliver nunca achava graça e nem assistia, só pra constar. Paul abriu a porta, e Oliver se perguntou se ninguém ali tinha um mínimo de educação na casa dos outros, balançou a cabeça para o loiro, que trazia uma outra loira, uma outra amiga de Audrey pelo jeito, que maravilha. Seu celular tocou, buscou ele pela cozinha e o atendeu.
- Sim, é, tá, quem? Tá, tá, que seja, vai logo. – Desligou o telefone e respondeu quando alguém perguntou quem era. Rebecca, quem era essa? Viu Audrey ficar quase roxa e percebeu que devia ser mais uma de suas amigas.
Mas que porra, agora isso aqui virou encontro de casais?
- Ah, D'yavoly! Tá, que seja, Audrey você vem comigo. – Disse e quando a ruiva não respondeu, e sim quase caiu em cima da pia, Oliver simplificou a situação, pegou Audrey pelo colo e a tirou da cozinha, entrou no seu quarto e fechou a porta.
- Audrey, pelo amor de Deus, fale alguma coisa. – Colocou-a sentada na cama. – Está tudo bem ruivinha, relaxa, respira fundo... – Se abaixou e a olhou nos olhos, pegou nas suas mãos, que estavam emboladas umas nas outras e as separou. – Isso, agora me diz o que tá acontecendo. – Falou pausadamente, tentou sorrir para ela, tentando ver se de alguma forma isso a acalmava. Na reabilitação isso pelo menos ajudava, ou só piorava, dependia do seu humor. – Parece que você viu um fantasma, você quer que eu pegue suas roupas? Falou tranquilo, deviam estar em algum lugar do quarto. – Acho mais seguro esconder seu... Se cobrir um pouco com sua roupa, se você quiser alguma blusa eu também posso te emprestar, você quem sabe, elas parecem ficar como um vestido em você também. – Automaticamente analisou as pernas dela, com grande parte exposta. – É melhor usar a sua roupa, é. – Falou por fim. Ouviu uma barulheira na sua casa e virou o rosto para a porta. Talvez seja hoje que aquela casa caia, de todas as formas imagináveis.
E dizem que ele é o louco.


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Mensagem por Rebecca Pierrotti Sex Dez 20, 2013 10:35 am



I said maybe
You're gonna be the one that saves me



Inconsequente. Irresponsável. Louca. Idiota. Sem noção. Rebecca estava sendo tudo isso e mais um pouco; mas ao menos uma noite ela queria ser ser completamente inconsequente, ser uma jovem adolescente e cometer erros, quebrar a cara, errar. Porque desde os seus dez anos ela vinha sofrendo e tendo que ser a responsável. A menininha que não fazia nada, que não podia ter uma reputação do tipo "fácil" ou alguma coisa pior.

Vestir-se sempre de preto, descolorir o cabelo e usar uma maquiagem pesada fora o jeito que a jovem vira de tentar extravassar um pouco e ser realmente jovem. Afinal, se ela não cometesse loucuras com aquela idade, quando ela poderia? Não queria ser aquele tipo de velha ridícula e sem noção que ainda acha que tem os seus vinte anos e pode viver uma vida louca.

Por isso ela apenas queria aproveitar sua única noite com Iann. Porque ela sabia que isso só iria durar uma noite e nada mais; afinal, ele era Iann Denver, podia ter qualquer garota que quisesse, tinha um belo futuro pela frente (sim, Rebecca acredita fielmente que a banda dos meninos vai crescer e que farão sucesso por todo o país) e ela era apenas uma garota, ainda nem tinha começado a faculdade. Era rebelde e tendia a agir por impulso. Eles eram de mundos diferentes.

Só que, sinceramente, naquele momento, quem se importava com isso? Depois ela iria cuidar de si, tentar arrumar um pouco de amor próprio e tentar se concertar. Sempre poderia chorar, pedir o colo de suas amigas e xingá-lo de todos os nomes possíveis com elas. E comer muito chocolete.

A noite havia sido tão maravilhosa que nem conseguira pensar em suas amigas. Naquela noite era apenas eles e Iann soubera fazer com que tudo fosse inesquecível.

Como tudo o que é bom dura, o dia finalmente amanheceu e o Sol nasceu mais uma vez. A loira acordara com o corpo pesado e ao mesmo tempo leve e aquilo era uma contradição que a deixava louca. Mas era uma loucura tão gostosa que ela não se importava. Estava feliz e isso era evidente pelo sorriso em seus lábios. Espreguiçou-se na cama, abriu os olhos e se virou para ver se estava acompanhada ou não e automaticamente o seu sorriso sumiu do rosto.

Merda. A realidade já batia em sua porta. Apenas não tinha esperado que Iann fosse o tipo de cara que acorda mais cedo que a garota para ir embora, como se fosse um fugitivo, e a deixava sozinha. Poxa, ela nem conhecia a casa dele. Como iria voltar para a sua casa? Mal sabia onde estava, nem tinha prestado tanta atenção assim quando iam para a casa dele, estava enjoada demais e com medo porque estava em cima de uma moto.

Olhou para si e viu que ainda estava sem roupa. Well... Droga. Ficara tão sonolenta que nem tinha passado por sua cabeça em colocar alguma roupa; por isso puxou o lençol a fim de se cobrir, algo iditoa, é claro, uma vez que estava sozinha. Mas aí Iann apareceu, com seu cabelo molhado e usando nada mais do que uma toalha. É claro que os seus olhos azuis foram parar onde não devia, mas sua atenção foi desviada pelo gesto... Fofo de Iann.

- Bom dia. - Falou baixo, incapaz de acreditar que ele realmente estava ali. Bom, talvez ele não fosse tão cretino assim. Talvez ele fosse fingir que estava tudo bem para ele e que ele não iria dar um pé na bunda dele; mas se ele queria aquele teatrinho, ela não iria se importar. Não agora, pelo menos. Quanto mais tempo pudesse passar com Iann, melhor. Só que... Era idiota, ok, sem valor algum, mas ele a tinha chamado de luz do dia. Como se eles tivessem algo e ela iluminasse o seu dia... Ok! Pare com isso, Rebecca! Pare de se iludir!

- Oh, meu Deus! As meninas! - Sentiu-se tremendamente envergonhada por não ter se lembrado delas, e estava com raiva. Com raiva de si. Com raiva daqueles caras que as tiravam de órbita. Com raiva pelo o que eles poderiam ter feito às suas meninas. Ela pulou da cama e saiu correndo pelo quarto, procurando suas roupas e as vestindo de qualquer jeito bem as pressas e que se danasse que eram roupas do dia anterior. O que ela iria fazer? Invadir o armário de Iann e vestir suas roupas que eram mil vezes maiores do que ela? Depois passaria na casa da G e iria se arrumar antes de ir para casa e levantar suspeitas com seu pai.

Estava pilhada, ligada no mil, mas mais uma vez Iann agiu como se não estivesse nenhum pouco arrependido da noite anterior e que estivesse feliz com tudo aquilo, com ela ali e a loira se acalmou um pouco. E pouco se importava que iriam de moto, durante o curto caminho (limite de velocidade é algo muito mais do que desnecessário para Denver) a loira descobriu para onde estavam indo e ela se remexeu inquieta na moto, enquanto ainda segurava o corpo dele para manter uma maior equilíbrio.

Chegando lá, Iann mais uma vez a ajudou com o capacete e a descer da moto, até mesmo abriu a porta da casa de Oliver para ele. Ele estava sendo tão perfeito que Rebecca estava com medo de como iria se sentir na hora da despedida.

Dentro da casa, avistou G e Mike. A loirinha parecia reluzir e Rebecca respirou fundo a fim de se controlar. O casal estava grudado como se não houvesse amanhã, como se não tivessem passado toda a noite interior se engolindo. Não podia bancar a mãe louca agora, mesmo que ela estivesse usando uma roupa que obviamente, não era dela. A não ser que ela tivesse virado homem nas últimas horas e resolvera usar blusas bem maiores do que ela. G estava ali, Abby ainda deveria estar se divertindo loucamente com Paul, mas eles estavam na casa do russo. Onde diabos estava a sua Fluffy?

- Hey, G. - Mordeu o lábio inferior nervosa e olhou em volta. - Por favor, só digam que aquele brutamontes não matou o meu bebêzinho. - Se ele tivesse maltrado Audrey, ele iria saber o que é uma Pierrotti possuída pelo Boneco Chuck.



Audrey, Georgie, Abby, banda BlackBox  ₪ Casa do Oliver - Eufaula  ₪  15/02 manhã  ₪  É hora do pau roupa
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Mensagem por Abigail Howard Qua Jan 08, 2014 9:35 pm


Cause I knew you were trouble when you walked in


Oh, oh, trouble, trouble, trouble

A noite passada com certeza tinha sido a mais louca, estranha e confusa de sua vida. Primeiro Abbigail e suas amigas haviam ido, escondidas, assistir ao show daqueles caras, do qual ela sabia que cada uma estava interessada em um deles. Depois, como sempre ela conseguira o que queria, entrar no camarim deles. E então para sua surpresa, ninguém mais, ninguém menos que Paul havia olhado para ela, mas não só olhado, ele estava claramente interessado nela, e ela nele. E quando ficaram sozinhos, o clima realmente esquentou e ela quase perdera a virgindade com ele, naquele chão sujo, mas ele percebera e o clima havia chegado ao fim.

Como a loira não achava suas amigas, e não queria voltar sozinha para casa, pediu que ele a acompanhasse. E ele, não se sabe se por pena ou por vontade própria, aceitou prontamente. E essa foi uma ótima chance para que Abby conseguisse descobrir mais sobre o cara, tiveram uma boa conversa na verdade, o clima estava bem mais a meno entre eles, mais calmo, sem toda aquela tensão do sexo, ou da falta dele.

E então, assim que chegaram à casa da garota todas as luzes estavam apagadas. Merda, ela havia se esquecido completamente, não havia ninguém em casa. Seus pais estavam em uma viagem, resolvendo coisas sobre política, seus irmãos estavam na casa dos amigos. Ela teria que ficar sozinha, e só Deus sabia o quanto ela odiava ficar sozinha na imensa casa. Paul logo percebeu a situação, e quando ela explicou tudo, ele ofereceu que ela ficasse em sua casa.

Ela negou, afinal não queria parecer oferecida, se bem que depois de do que acontecera mais cedo ela nem sabia mais o que pensar e nem o que parecia para ele. Porém ele, para sua surpresa , segurou em seu rosto com delicadeza e mandou-a parar de ser boba, e disse que não deixaria ela sozinha. E assim seguiram até o apartamento dele, que não era longe dali.

Quando chegaram, Abby não pode deixar de reparar em cada canto da casa. Era simples, mas muito aconchegante, com toques masculinos. Ele pediu que ela ficasse a vontade e perguntou se ela gostaria de beber  ou comer  algo, mas ela não queria, na verdade ela queria uma coisa sim, queria ele, e queria muito, mas não diria uma palavra sobre isso, não depois da humilhação naquele bar, ainda estava se sentindo um pouco humilhada.

Mordeu o lábio quando ele entrou por uma das portas do cômodo, e depois saiu trazendo um travesseiro e um cobertor, dizendo que ele dormiria ali e ela em sua cama. Ela imediatamente revirou os olhos.

- Ohh por favor, não comece com essa - disse ela em forma de deboche – Não vamos ignorar o que aconteceu naquele bar, ok? Ou o que quase aconteceu.

Ela podia ser virgem, mas não era tão ingênua e inocente assim, não precisava que ele a deixasse ainda mais sem graça “respeitando” ela, não depois de tudo. Pegou as coisas das mãos dele e voltou para o que ela julgava ser seu quarto, e por falar nisso, era um belo quarto.

Jogou as coisas dele sobre a cama dele e sentiu que estava sendo observada, virou-se e lá estava ele, encostado no batente da porta, de braços cruzados, olhando-a. Respirou fundo, sorriu, e para quebrar aquele clima estranho, pediu para tomar um banho antes de dormir.

E depois de tomar seu banho, percebeu que tinha apenas uma toalha para se secar, não tinha o que vestir, porque não dava para vestir suas roupas sujas. Merda. Saiu do banheiro enrolada na toalha, com os cabelos pingando. Ouviu um barulho na cozinha, ele deveria estar lá, então correu para o quarto, e procurou em seu guarda-roupa algo para vestir, pegando uma de suas camisetas, que ficara um vestido nela, e quando terminava de vestir-se, ele entrou no quarto, pegando-a no flagra. Ele olhou-a dos pés a cabeça e sorriu de canto, então tirou sua calça, ficando apenas com adivinha o que? Uma box preta, puta que pariu, ele queria acabar com a sanidade da garota? Ela morria de fetiche por homens de cueca box preta. Principalmente quando era tão bem preenchida, e ela sabia que era pois já havia sentido, mas queria tanto sentir de novo.

Mordeu o lábio e foi para de baixo do enorme edredom dele, e ele logo a seguiu. E por mais que eles estivessem com tanto desejo um pelo outro, estampado em suas caras, brilhando em outdoors com luzes de neon. A única coisa que rolou entre eles, foi uma boa conversa de amigos antes que pegassem no sono. Por mais difícil que podia ser de acreditar, Paul Grimm era um cavalheiro afinal.

---


Seus olhos ardiam, a claridade que entrava pelas janelas eram irritantes. Mas pêra ai, porque claridade, ela tinha cortinas que impediam daquelas malditas de entrar. Mas então sentiu algo diferente, um braço em sua cintura, uma mãos, que seguia em direção a sua “amiga” e algo cutucando-a no quadril. Mas que porra era aquela. Abriu os olhos assustada, e pulou na cama.

Não estava em seu quarto, muito mesmo em sua cama. Estava na casa de Paul Grimm, na cama dele, com ele. A mão, era dele. A coisa que a cutucava, beeem, teve certeza do que era quando olhou de baixo do edredom. Era uma puta duma ereção matinal. Puta que pariu, aquilo estava realmente acontecendo com ela, e ela ainda era virgem? Serio? Bufou de raiva. Ele nem ao menos estava acordado. Mas acordou quando seu celular começou a tocar e vibrar loucamente, no criado mudo ao lado da cama. Ele atendeu sonolento, olhou para Abby, e concordou, com quem quer que fosse do outro lado. Dizendo que eles estariam lá.

Desligou, virou-se para ela, e explicou que era Mike, dizendo que era para eles estarem em 20 min na casa de Oliver, suas amigas estariam lá. Então ele sorriu quando ela concordou e levantou-se para se arrumar e saiu do quarto dizendo que ela podia vestir alguma roupa dele. Ela procurou por algo que não ficasse ridiculamente estranho ela, e achou uma calça de tactel com elástico na cintura, pelo menos serviria, vestiu-a, e deu um jeito na camiseta. Olhou-se no espelho e parecia quase perfeita. Abbigail era assim, qualquer peça de roupa que ela mexesse, ela conseguia transformar em algo incrível. Prendeu os cabelos num rabo de cavalo e saiu.

Prontos, eles seguiram para a casa de Oliver, e quando chegaram, encontraram Mike e G abraçados na sala. Bitch, provavelmente ela havia dado a noite toda. A pequena Audrey estava ali também, vestindo apenas uma camisa, e a julgar pelo seu rosto ela estava em pânico, Oliver tentava acalmá-la e então levou-a para seu quarto.

- Rebecca está chegando...- afirmou olhando para G – Certo?

Disse com um sorrisinho no canto dos lábios. E quando a amiga confirmou, ela pegou na mão de Paul e levou-o para o sofá, queria continuar conversando com ele, mas sabia que não iria conseguir.

- Pelo menos ele abaixou – disse sussurando no ouvido do loiro, e quando ele não entendeu, ela completou – Não sei como conseguiu, porque mais cedo parecia que ele ia acabar furando sua box.

Disse provocando-o, mordeu o lábio e olhou para a porta assim que ela foi aberta por Rebeca e Iann, acenou piscando e sorrindo para a amiga, que parecia bem a vontade ao lado do vocalista da banda.
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Mensagem por Iann Denver Qua Jan 15, 2014 3:04 pm


Warning Sign
14/06 as 2:00am Θ 15ºC Θ Apartamento do Iann Θ Becky and Iann


Em um universo alternativo. Onde nada. Eu digo nada faz sentido, eu estaria indo com uma garota tomar um café da manhã em casais com os solteiros mais convictos do Alabama. Nós iriamos sentar numa mesa, evitando toda e qualquer piadinha sobre sexo que eram frequentes entre nós porque não iriamos querer problemas com as patroas, que teriam a incrível habilidade de conversar animadamente entre elas e prestar atenção na nossa conversa.
Chame de acaso. Destino. Milagre. Erro. Ou até trabalho de alguma garota abandonada por uma de nós. Mas era exatamente essa a situação.
Não apenas eu tinha tido uma noite fora do comum e incrivelmente foda, como também Oliver, Mike e Paul. Eu nunca fui bom em matemática, ou qualquer merda do gênero. Mas quais as chances de nós quatro termos arranjado quatro garotas E ter ficado com elas no dia seguinte a ponto disso virar uma cena digna de algum livro do Nicholas Sparks
Só de saber quem era Nicholas Sparks senti um arrepio, eu podia literalmente sentir cada gene heterossexual sair de mim correndo ao pensar nessas coisas e então acelerei. Acelerei tanto que a paisagem era só um borrão enquanto atravessávamos Eufaula.
Quando cheguamos lá, ajudei Rebecca com o capacete e passei os braços pelo ombro dela enquanto adentrávamos a casa do Russo. Onde Mike e a loirinha, Paul e a alta estavam e a ruivinha com o Russo haviam sumido. Fui até a geladeira e ofereci alguma coisa para Rebecca.
Eu não sabia porque mas precisava conversar com os caras. Não como uma conversa de garota onde elas comentariam tudo o que aconteceu na noite passada, mas uma conversa de pai. Eu não era um babaca. Pelo menos não o suficiente para não me preocupar em no que isso significava. Paul eu sabia que tinha menos merda na cabeça, mas Oliver e Mike precisavam dizer se isso era apenas uma das brincadeirinhas deles, ou se eles estavam pela primeira vez levar aquilo tudo a sério.
Era irônico que eu iria cobrar deles uma coisa que eu realmente não saberia responder se eles me perguntassem. Não sabia se eu queria continuar com Rebecca, ou se era apenas uma coisa de uma noite só, mas era algo em que estava tentando não pensar pelo menos enquanto estivéssemos todos juntos. Aparentemente, estávamos todos juntos se todos estivessem juntos.
E esse café da manhã tinha muitas. Mas muitas chances de se tornar um caos.
Peguei a mão de Rebecca e a levei para a varanda enquanto deixava Mike e a loirinha, e Paul e a alta no sofá. Sorri para Rebecca segurando uma xicará na mão, olhando pra ela. - Isso nunca. Nunca aconteceu antes. Literalmente. - Sorri para ela, tentando transformar tudo numa grande piada. - Suas amigas devem ser realmente especiais. - Disse e então abaixei a cabeça devagar olhando pro nada antes de voltar a olhá-la. - Talvez eu devesse aprender o nome delas.. Como é o nome da loirinha? - Disse apontando com o dedo indicador para a garota ao lado de Mike, discretamente.
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Mensagem por Audrey Clark Qua Jan 22, 2014 5:39 pm


you put your arms
around me and I’m home.


15 de fevereiro | Oliver | Casa


Audrey não se lembrava de ter dado permissão para Oliver pega-la no colo e leva-la para o quarto, mas tampouco tinha coragem de contradizer o russo enquanto o mesmo estava ocupado parecendo tão extremamente ocupado com seu bem estar. Deixou um sorriso meio débil pintar seus lábios antes de chegarem ao quarto, quando ele a depositou sobre a cama e tentou acalmá-la. Esqueceu-se de Rebecca, provavelmente já próxima da casa do russo nos breves instantes os quais o moreno a envolvera nos braços. Permitiu-se até a fechar os olhos, lembrando dos exercícios de respiração que fazia quando pequena.

Via a boca do russo se mover, incessantemente, tentando chamar a atenção dela mas estava cada vez mais difícil se focar em algo que não fosse “Rebecca está vindo”. Negou com a cabeça, tentando achar pelo menos um pouco que fosse de paz dentro da mente tortuosa para deixar de aparentar a maluquice que provavelmente estava parecendo com aquela cena. Senhor, como Oliver ainda estava ali, tentando ajuda-la? Tinha certeza de que ele não tinha nenhum tipo de obrigação para com a ruiva. “O-o que?”, perguntou, ainda meio molenga e grogue. Sempre acabava ficando assim, depois de qualquer crise de asma ou ataque de pânico, sofrendo as consequências. Realmente precisava da bombinha, até porque, com ela, poderia por fim respirar plenamente e acabar com a tortura que estava impondo tanto a ela quanto ao moreno ajoelhado e com os olhos vidrados de preocupação à sua frente. Mas assim que Oliver a olhara nos olhos, separando suas mãos do seu aperto de ferro, Audrey obrigou-se a soltar uma grande quantidade de ar pela boca, controlando a própria respiração e se sentindo o ser mais estúpido depois que percebeu no quão ridícula fora a situação em que se metera.

Parecera uma criança tendo que pedir pela ajuda do russo. Senhor... Por que ela ainda tentava não olhá-lo nos olhos? Eles a acalmavam, e junto à voz dele, Audrey quase podia se sentir flutuar, mas tinha que continuar com os pés no chão. Não, Audrey. Você não vai seguir por esse caminho. Por favor., se repreendera, pigarreando e afastando seu olhar do russo antes de falar alguma coisa coerente. “M-me des-culpe.”, levantara os olhos, lentamente, pois ainda estava encarando a barra da blusa do moreno, as mãos fazendo questão de se moverem por conta própria e amarrotarem o pobre tecido. “Mesmo. V-vo-você tem convidados, Oliver. N-não se preocupe. Por favor.”, a voz baixa da Clark praticamente implorara para o russo, tentando olhar para tudo menos para ele. Como ela podia ser tão egoísta? Era por situações assim que, provavelmente, Padre Tudor acabasse ignorando ela e Holliday difamando seu nome junto ao seu grupinho de amigas. Audrey suspirou, já menos nervosa com a chegada de Rebecca porém mais nervosa com a proximidade incômoda que sua boca estava da do Fitzpatrick.

Negou com a cabeça, tentando tirar os pensamentos da mente, mas pareciam cravados na sua memória e sentiu as bochechas esquentarem. Era oficial: Audrey Clark não era, e provavelmente nunca seria, boa em esconder suas emoções, portanto tentou se levantar da cama, mas era difícil, sentindo as pernas fraquejarem, e se obrigou a poupar pelo menos um pouco da auto estima que era saudável ter – apesar da sua estar tão pisada e jogada aos coiotes pelos habitantes da cidade que nem sequer sabia como ainda andava pela rua com menos do que calças largas e moletons pouco atraentes – poupando não só a si mesma como ao russo de ter a tarefa enfadonha de ajuda-la novamente. Não conseguiu deixar de sorrir timidamente em resposta ao sorriso do homem à sua frente.

“Fantasma?”, sorrira timidamente, achando um pouco de graça da analogia usada pelo moreno. “Na verdade... Não sei se Becky pode ser chamada de fantasma. Já a chamaram de diabo, no entanto.”, soltara um suspiro, lembrando das meninas no ginásio chamando a amiga daqueles nomes tão feios. Rebecca sempre se fizera de forte, enquanto Audrey sempre era a mais atingida, mesmo que os xingamentos não fossem destinados a ela, pelo menos daquela vez. Bastarda e filha do diabo eram, muitas vezes, as provocações usadas por Holliday e todos os beatos da Igreja, destinadas à Audrey. Respirara fundo, tomando coragem suficiente para pegar em uma das mãos do moreno, fazendo carinho de leve antes de se lembrar que não deveria estar fazendo nada daquilo e então deixou rapidamente de efetuar a demonstração de afeto. Ela mal o conhecia, por Cristo! Como podia se sentir tão ligada a uma pessoa com a qual só chegara a falar na noite anterior?

Assentira com a cabeça, lembrando-se que ainda estava vestindo a cueca de Oliver – mesmo que sempre tivesse de manter em mente que deveria levantar a peça de roupa algumas vezes porque ela sempre acabava caindo – e mordendo o lábio inferior antes de abaixar a cabeça, envergonhada demais para continuar encarando Oliver de igual para igual. Passou seu tempo descascando as unhas, compenetrada demais em tentar não surtar ali mesmo. Assentira quando ele falara algo sobre se cobrir, mas seria difícil, até porque o vestido que usara na noite anterior era curto e não esconderia as pernas, mas Oliver não parecia muito preocupado com isso, pelo tom de voz.

Respirou fundo, pronta para se levantar – a crise não esquecida mas um pouco superada – quando escutou a gritaria do lado de fora da porta. Audrey não entendeu as vozes, mas parecia uma confusão enorme. “Eu disse, Oliver... seus convidados já estão quase se matando sem a sua presença.”, murmurara para o russo, sorrindo para ele antes de assentir com a cabeça uma ou duas vezes. “E-eu vou ficar bem, não se preocupe. Preciso de algum tempo para... Para trocar de roupa.”, deu de ombros, tentando não corar como sempre fazia, deixar a situação mais leve, talvez.

A verdade era que estava com medo de sair daquele quarto e encarar todas as amigas a olhando com choque, como se tivesse feito algo totalmente fora dos seus padrões na noite passada. Audrey era uma medrosa, de toda forma. Não queria falar isso para o russo à sua frente, até porque ele parecia já ter percebido que a menina não estava pronta. Também não queria prendê-lo ali, no quarto, então negou com a cabeça. “Por favor, Oliver...”

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Mensagem por Michael Morrisson Qua Jan 22, 2014 5:40 pm

pleasedon'ttry

so hard to say goodbye
“Paul...”, cumprimentou o amigo com um aceno de cabeça, rindo ao perceber a loira atrás do corpo gigantesco do amigo. Uma das outras loiras que Michael vira junto de Georgina na noite anterior – não se dera ao trabalho de lembrar do nome dela, até porque, mesmo que tivesse o biótipo de modelo que Mike adorava caçar, a garota era esquelética, e o Morrisson preferia ter aonde morder, pegar e apertar. O que poderia fazer se era um carnívoro até nesse quesito? Nada, na verdade. “Loira um.”, assentira, olhando preguiçosamente para a mulher atrás do loiro antes de acabar apagando com Georgina no colo. Só não o fez porque a loira perto dele fez questão de falar com a Loira Um e acabar com toda a pretensão que Michael pudesse ter em dormir, não causar um vexame ou uma cena ali na casa da viadinha russa durante o seu tão querido café da manhã do The Black Box.

Bufou, levantando-se do sofá e se espreguiçando para enfim ir assaltar a geladeira do Fitzpatrick, obviamente aproveitando sua pequena distração com a ruivinha – tinha esquecido o nome da garota desde o dia anterior, sua memória meio que era uma droga de vez em quando, tornando até mesmo lembrar o nome da loira com quem passara a noite anterior uma tarefa difícil sem muito esforço, apesar de conhece-la desde os catorze anos – para fazer um pequeno lanche antes do russo voltar e acabar com qualquer chance que Michael pudesse ter em filar mais comida do que poderia comer. Abriu a dispensa sem um pingo de cerimônia, pondo a cara e procurando pelo pote de manteiga de amendoim, pouco importando-se com o olhar – provavelmente reprovador – de Paul enquanto roubava algumas rodelas de mortadela e passava uma boa quantidade de manteiga de amendoim no pão, acrescentando depois os pedaços de carne antes de conseguir, por fim, quase chorar ao admirar sua obra prima.

Olhou para trás, tentando esconder o sanduíche antes de dar uma dentada no mesmo e apreciar o gosto salgado da mortadela pedir espaço diante do doce da manteiga de amendoim, soltando um murmúrio de contentamento ao conseguir terminar de comer seu pequeno aperitivo. Diabo, estava melhorando a cada mordida, e isso era muito, porque Michael achara a primeira ótima. Ao terminar, virou-se, com um sorriso sacana na cara, abrindo a geladeira a fim de pegar um pouco do leite que Oliver tinha – sabem como são essas russas, huh? – para, como ele dizia, desintoxicar seu organismo. Mike só precisava do líquido para terminar de enfiar goela abaixo todo o pão que comera nos últimos dois minutos.

No exato instante em que engolira a última gota do leite, Iann chegara com mais uma loira, dessa vez alta, esquelética e com alguns problemas de insônia pelo visto, até porque a maquiagem da garota estava meio borrada. Loira Dois seria seu nome, a partir de agora. Parecia mais fácil lembrar da Loira Um como L1 e a Dois como L2, então ele as chamaria assim. Levantou uma das sobrancelhas. Então quer dizer que todos tiveram par pela noite? E que todas as garotas não só se conheciam como eram super amigas? Parecia coincidência demais para o Morrisson. Aquilo cheirava a algum tipo de treta da brava. E ele não estava disposto a escavar fundo o suficiente para saber o que as meninas fizeram para passarem a noite com os amigos. Ele e Georgina pelo menos tinham a desculpa do “conheço ele faz algum tempo”, mas não acreditava que L1, L2 ou até mesmo a ruivinha sofressem da mesma síndrome, até porque a viadinha russa chegara em Eufaula há dois anos, só.

“Mas que porra?!”, deixou escapar, deixando o queixo cair ao ver que, realmente, todas as garotas se conheciam. Alguma parte no seu subconsciente disse que ele já deveria saber disso, até porque elas chegaram juntas no camarim e todas pareciam tão iguais, com cabelos loiros ou próximos a isso que Michael não se importara em se lembrar delas. Em que caralho eles foram se meter...

Revirou os olhos ao escutar L2 falar algo sobre um tal bebezinho sendo maltratado por um brutamontes. Nenhum deles era brutamontes, vale lembrar. Eram fortes, mas era provável que só Paul conseguisse levantar mais de setenta quilos de peso na academia – os benefícios de ser um roceiro, ser feito de burro de carga pelo pai e irmãos não era tão ruim, se olhasse por essa perspectiva – , até porque Oliver ainda estava no período de adaptação depois da última crise que tivera. Iann trabalhava. E Mike não ia à academia por pura preguiça mesmo, já que não fazia praticamente nada da vida além de se embebedar, causar desgosto na poderosa Juíza Morrisson e tocar com os amigos sempre que tinha vontade. Era um completo peso de papel, não fazia nada além de decorar seu quarto com pedaços de pizza estragados, chulé e roupas sujas por todo o caminho e chão. Mas não se arrependia por nem sequer um segundo das escolhas que fizera.

Negou novamente com a cabeça, respirando fundo antes de ir para a sala, onde todos, menos Oliver e a ruivinha estavam. Diabo, o clima estava ficando cada vez mais parecido com aquelas comédias onde todos os casais davam certos, por mais improváveis que fossem. Mike fez uma careta, se esparramando no sofá e pouco ligando se L1 ou L2 iriam ficar irritadas por serem afastadas de Georgina. Não era seu problema, de qualquer forma. Que Paul e Iann lidassem com suas respectivas loiras da forma que bem entendessem. “Onde aquela viada russa foi se meter? Diabo, OLIVER, NÃO ME IMPORTA SE VOCÊ TÁ COMENDO A RUIVINHA OU NÃO. EU TO COM FOME, DESGRAÇA.”


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Lights, Lights they blind me. Empty Re: Lights, Lights they blind me.

Mensagem por Paul Grimm Qua Jan 22, 2014 11:00 pm

For every piece of me that wants you, another piece backs away. 'Cause you give me something that makes me scared, this could be nothing but I'm willing to give it a try. Please give me something, 'cause someday I might know my heart.❝ Lari ❞
No momento encontrava-se como um boneco, jogado no cenário que poderia ter se tornado subitamente muito mais agradável – se ele tivesse calado a porra da boca, e deixado a porra do bom senso de lado. Ele estava alcoolizado, e daí que ela ainda era uma colegial? Ele também já tinha sido um uma vez, grande coisa. Ele só estava tentando ser um cara legal, prezar pela virgindade da menina, e tudo o que ganhara por ter sido “o cara legal” era o contrário do que o seu corpo queria. Não dizem que quando você faz uma boa ação, sempre recebe algo bom em troca? Por isso, senhoras e senhores, que Paul não era um homem religioso. Toda essa história de ação e reação era um bando de merda que os padres diziam só para as pessoas se sentirem melhores consigo mesmas; o mundo não precisava disso quando já se tinha lojistas e livros de autoajuda.

Respirou fundo, tentando raciocinar coerentemente para despojar qualquer boa resposta que fizesse com que ela voltasse para o seu colo. É claro que não havia conseguido, talvez estivesse apenas sem paciência para todo aquele drama quando a loira estava bem ali, diante de si, vestindo-se vagarosamente como se fosse para ele – poderia até ser, se tudo não estivesse em câmera lenta no seu ponto de vista.  E então ela se aproximara e sussurrara em seu ouvido para que ele a levasse para casa, e merda, ele queria levá-la para a sua casa.

Mas o que podia fazer? Ela tinha tomado sua decisão, não discutiria com ela a respeito do que ela faria com a sua virgindade ou não. Porra, ele podia ser um bastardo e tanto às vezes, só que não a forçaria em nada. Mesmo que soubesse que o motivo pelo qual ela decidira parar tinha sido um completo desentendimento. Sabia que se fosse ao menos tentar se explicar, acabaria falando merda. Maldita vodka. Ou uísque. Ou o que quer que tenha tomado. Às vezes o álcool te podia fuder em muitos sentidos. Por isso simplesmente se levantou, abotoando a calça com calma, respirando fundo e desejando que a visão pudesse finalmente voltar ao normal. E então a levou para casa.

Não sabia exatamente como, já que tudo que conseguia se lembrar depois que saíram do bar lotado e fedido à suor e cigarro, eram flashes de conversas e sorrisos. A maior parte deles saindo da garota, já que ele estava mais focado em não tropeçar nos próprios pés de forma ridícula. Conseguia até escutar a voz de Oliver sacaneando sua performance com o álcool.

Ele se lembrava de ter se sentido bem, respirando o ar frio da pequena cidade, a pouca luminosidade deixava o céu mais estrelado do que nunca – a bebedeira também. A loira ria do que ele falava, e ele se esforçava para não esquecer seu nome. Tinha sido bom, apesar da reviravolta dos fatos. Até Abby subitamente tornar-se mais desconfortável. Os olhos azuis circundando a casa apagada diante de si com preocupação. Ele perguntou o que houve, ela respondeu. Por dentro, Paul tentava bloquear qualquer tipo de ideia brilhante que pudesse surgir, como convidar-se para passar a noite com ela. Não, isso seria pateticamente desesperado. Paul Grimm não faria isso, ele era melhor que isso. Mas antes que pudesse perceber, a garota tinha aceitado a proposta que nem se lembrava de ter sugerido.
Puta que pariu.

Não tinha condições de levá-la para a sua casa a pé naquela hora da noite. Ele até podia aguentar, mas não faria isso com a garota nem fudendo. Pôs a mão no bolso esquerdo disfarçadamente, prometendo até mesmo a alma para que a chave do apartamento que dividia com Mike para emergências estivesse ali. Arriscou um olhar para a loira e suas roupas apertadas e subitamente aquela, no momento, parecia ser a emergência ideal para si. E por algum tipo de ironia, a mão rapidamente encontrou um objeto metálico.

Ao acordar, não se recordava muito bem do que tinha acontecido. Via flashes passarem rapidamente pela memória, mas sempre que tentava decodificá-los, o mundo parecia girar um pouco mais rápido. É, a ressaca o acertara em cheio, e sua cabeça martelava mais do que nunca com a puta dor de cabeça. Qualquer pequeno barulho e já parecia o fim do mundo. E era óbvio que o Morrison tinha que ligar. Quem mais poderia ser? Ele escutava palavras desconexas sobre ‘comer’, ‘ruiva’, e sinceramente, mal podia esperar para desligar na cara do idiota. Mas não o fez. Estava mais preocupado em analisar a loira diante de si com os olhos semicerrados de sono. Os cabelos bagunçados, a maquiagem borrada, vestindo suas roupas, largas demais para o corpo pequeno dela. O sorriso tímido. Paul queria saber se ela tinha ideia do quanto estava bonita. Toda a cena em si, parecia tão natural, que quase foi capturado por ela. Passou a mão rapidamente pelo cabelo, voltando a prestar atenção na voz escandalosa do amigo escutando apenas a última pergunta.

- Claro. Estamos indo para aí. –  

Vestiu a primeira roupa limpa que encontrara no caminho, e assim que Abby terminara de se arrumar, desceram as escadas do apartamento juntos, se encaminhando para a casa de Oliver. O russo não morava muito longe dali, por isso não demoraram muito para chegar ao local, dando de cara com um Mike animado demais para não ter aproveitado devidamente a noite passada.  Assentira brevemente a cabeça em resposta a saudação do amigo, sendo arrastado pelas mãos de Abby até o sofá – agradecendo mentalmente pela decisão da loira. Tudo o que queria fazer era deitar ali e não levantar mais até o dia seguinte.

Assim que sentaram e Abby se aconchegara em si, Paul finalmente parou para pensar no surreal das coisas.

Ele simplesmente não sabia. Sequer sabia o que não sabia, as coisas estavam tão confusas quanto poderiam ficar. Sem falar na puta dor de cabeça que conseguia tirar qualquer senso de paciência e bom humor que o loiro poderia ter.  Mas então lá estava. Cedo demais para um dia de ressaca, jogado no sofá com uma loira entre seus braços a qual tinha conhecido no dia anterior. Porra, Paul podia não ser um completo sacana, mas com certeza – se estivesse no ápice de seu bom senso, não estaria tomando café da manhã com Abby e o resto de suas amiguinhas colegiais que tinham sido comidas pelos idiotas. Tinham formas mais fáceis de serem presos, Mike sabia muito bem disso, então porque apelar para pedofilia?

Respirou fundo, massageando as têmporas, tentando pensar em qualquer escapatória para a situação presente – o que se tornava uma tarefa surpreendentemente difícil quando Abby resolvera comentar baixinho sobre certas ereções matinais em seu ouvido. O susto foi tanto com a revelação, que não conseguira conter o riso sufocado na garganta, afastando os dedos das têmporas para analisar o rosto divertido da loira. Puta que pariu. Não estava querendo conversar, o Grimm nunca tinha sido um cara muito aberto ou falante. Mas se pudesse escolher um tópico a ser abordado, absolutamente não seria sobre a sua ereção. Porra, ele já não tinha comido a garota que estava afim, e ainda dividira uma cama com ela. O que ela esperava? Ele era um homem, afinal. E não era cego. Muito menos broxa.

Puxou o corpo da garota para mais perto de si, escondendo os olhos da claridade nos cabelos dela, desejando poder sumir com a existência do Morrison e seus constantes escândalos. A loirinha com quem tinha saído devia ter feito um trabalho melhor, pelo menos bom o bastante para que o idiota não se levantasse até o dia seguinte. Porém, lá estava ele, fazendo mais barulho que a merda de um circo. Levantou o rosto novamente, encarando-o até que ele resolvesse olhar de volta, deixando claro que mais um barulho desnecessariamente alto, e Paul faria com que o próximo fosse o de seus ossos sendo quebrados. Lentamente.

Iann tinha se isolado com a gótica na varanda, enquanto que Oliver sumira com seu bibelô ruivo para dentro de algum cômodo qualquer. Obviamente, que o destino faria com que ele fosse o único a ficar de olho no Morrison e nas suas idiotices. Obviamente, que Paul não daria uma de babá, já que não pretendia cometer homicídio e voltar para a cadeia tão cedo.

Queria conversar com Iann, queria entender que porra que estava acontecendo para todos estarem ali com uma garota. Isso não acontecia. Nunca. Era mais simples assim: conhecer uma garota, se divertir, brincar um pouco, comê-la, e então se mandar antes que ela acordasse – tudo para evitar problemas desnecessários. E tudo isso, para terminarem ali, todos acompanhados. Não que não esperasse que esse dia jamais chegasse, mas era claro que não esperava que isso fosse acontecer com garotinhas que tinham conhecido num backstage na noite passada. Não fazia sentido nenhum.
Abby era bonita, porra, ela era muito linda. Acariciou levemente as mechas claras jogadas sobre o seu ombro. Paul gostava de sua confiança, e do modo como seus quadris mexiam quando andava. Gostava da forma que os olhos azuis brilhavam, gostava dela. O máximo que um cara poderia chegar a simpatizar com alguém que tinha acabado de conhecer. Ela parecia ser uma boa garota, e ele não queria estragar isso. Parecia que a loira tinha esse certo apego consigo, seja lá que forma de apego fosse. Ainda era um apego. E Paul não gostava desse sentimento de sufoco, mesmo que ela só quisesse saber de se divertir – o que ele sabia que não era o caso, vide a noite anterior.

Não queria iludi-la com aquele café da manhã, com suas roupas, com o fato de terem simplesmente dormido juntos. Nada disso era romântico, e muito menos carinhoso. Basicamente, não queria que Abby se tornasse como Heaven e seu pequeno caso platônico com o babaca do Morrison. Inclusive, não queria que nenhuma delas se tornassem a próxima Heaven, porque era óbvio que nenhum deles conseguiria manter aquela fantasia por muito tempo. Uma hora ou outra, iriam encher o saco de tudo aquilo, e acabariam fazendo uma merda qualquer.
Despertou dos pensamentos ao escutar o berro de Michael, revirando os olhos em resposta.

– Michael, seja bonzinho. Temos visitas hoje, você não quer que a sua namoradinha descubra todas as suas babaquices logo no primeiro encontro familiar, ou quer? –

Piscou o olho, o sorriso irônico deformando qualquer ideia de que estivesse de bom humor. Se a dor de cabeça não passasse logo, a vida de Michael não passava de hoje. Sua cabeça latejava como uma espécie de bomba-relógio, ele só precisava de um alvo para explodir de vez. No fundo, podia estar minimamente arrependido de estar descontando tudo pra cima do idiota, mas se tornava difícil ser uma pessoa razoável com o crianção do Mike do lado. Suspirou, passando as mãos pelo cabelo curto.

– Mas você tem razão, eles não devem chegar tão cedo, não vejo problema em começarmos antes deles. Isso não é uma espécie de almoço formal nem nada do tipo. – Sorriu para Mike, levantando-se devagar estendendo a mão para Abby.

– E aí, quem sabe, dessa forma você não cala a boca de uma vez. –

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Mensagem por Georgina Stark Seg Jan 27, 2014 4:15 pm



 
   
   
 
 

   
 

Oh, trouble! Trouble!
Trouble!
   

td mundoo | casa de URSS| Manhã.


OMG. OMG. OMG. Era isso que sua cabeça pensava, Audrey e Oliver? OMG. OMG. OMG O-M-G.

Georgie e Mike se entreolharam, quando Oliver colocou Audrey nos ombros e deu o fara dali. – Eu... Tô chocada. – Murmurou G, pegou um copo de suco de laranja e bebeu, observando Mike acabar com o estoque, que era muito, do russo. Foi com o loiro até a sala, Mike parecia se sentir extremamente a vontade ali na casa do seu amigo, e Georgie também estava começando a fazer o mesmo. Sorriu para Mike, que havia se jogado no sofá e puxando G consigo.

Ficaram ali por algum tempo, tipo... Um ou dois minutos, não houve tempo nem para um beijo decente, e já havia mais visitas. Sentou-se no sofá, um pouco surpresa por ver Abby ali com Paul, sorriu e cumprimentou a amiga e depois Paul, que parecia estar com aquela cara fechada de sempre, pelo menos parecia mudar toda vez que falava com a sua amiga, decidiu que gostava do loiro, se sentiu como uma criança analisando as pessoas e decidindo se iria ser amiga delas ou não, mas ignorou esse pensamento.

- Ahn, Becca vai vir sim...Vai(?)- Sorriu amarelo, sem saber ao certo do porque dela vir aqui na casa do russo, olhou para Mike que deu de ombros e levantou, indo até a cozinha. Viu a cara da loira para a situação de Audrey. - Eu honestamente, não sei nem o que comentar. - Riu um pouco, Abby se juntando a loira.

A risada foi cortada pela metade assim que Rebecca apareceu, como um anjo vingador em busca de sangue e devastação. Ok, não era isso, ela até parecia feliz, o que no minimo deveria ser obrigatório depois de passar na sua frente com Iann, o vocalista da banda, e pelo jeito ... É, alguma coisa estava rolando. Mas pelo menos, ela não havia pego a cena que G presenciou, e isso preocupou a loira, não é que ela tivesse medo de Rebecca, pelo menos não muito, ela tinha pavor do que poderia acontecer ali.

- Ah meu Deus. – Murmurou, Mike ressurgiu e soltou algo parecido com que Georgie pensara. Abby voltou para perto de Paul, como se estivesse deixando a situação para que a loirinha resolvesse, e G se viu numa enrascada. Mas que ótimo, sempre sobra pra mim.  Sorriu para a loira com o dobro da sua altura.

- Hey Becks... – Falou e então coçou a cabeça, erguendo uma sobrancelha, sem saber o que falar. Hey, sabe bebezinha? Pois é, ela tá ali no quarto da Ostentação Russa, agora respiraNão, ela está viva, saudável como sempre e com todas as partes do corpo no lugar, sabe... Intacta como uma rocha, uma coisa fantástica. – Deu uma risadinha nervosa. - Nada demais, só não pira ok, Becca? – Fez uma careta, depois saiu de perto da amiga, quase chorando de alegria por Mike a puxar dali.

Ou não.

Arregalou os olhos quando Mike resolveu berrar para Oliver que estava no quarto, com Audrey, fazendo o que, só Deus e eles sabiam, e obviamente Georgie mais tarde. – Michael! – Repreendeu, vendo todos encararem os dois. G coçou a cabeça, em sinal de nervosismo, sabendo que em breve falaria demais. – Ah meu Deus. – Se levantou, pegando na mão de Mike, que ainda estava com uma careta de desgosto. – Vem, vamos tratar desse buraco negro que você mantem no seu estomago. – Começou a apressar o passo, indo pra cozinha.

- Michael! Qual a necessidade de falar aquilo? – Colocou a cabeça no corredor, depois foi até a geladeira, pegando ovos e bacon. – Rebecca vai surtar agora, e talvez vai me matar no processo também, isso porque ela ainda não sabe da noite passada. – Murmurou, focada na cozinha. – Ah meu Deus, será que ela e o Oliver realmente...? – Se virou para Mike, e depois riu. – Eu acho que não devia ficar falando isso pra você, não é? – Deu de ombros colocando o cabelo para trás e reconsiderando suas roupas. – Acho melhor voltar lá, está tudo muito quieto.

Qualquer coisa, ela sabia o numero da policia na ponta da língua. Pensou em Brandon e se arrependeu na mesma hora, Nymeria sabendo disso tudo, ela precisaria de toda a ajuda Divina possível para sobreviver a reação da sua irmã, que provavelmente seria o dobro de Rebecca, qualquer que seja.




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Mensagem por Michael Morrisson Sex Fev 14, 2014 8:04 pm

pleasedon'ttry

so hard to say goodbye
Michael percebeu que falara besteira assim que fechara a boca. Por mais que não se arrependesse, receber o olhar de choque da loira com a qual viera era algo um pouco estranho para ele. Especialmente porque ele se sentiu até mesmo levemente culpado pela sentença, mas esqueceu o pensamento assim que Paul falara algo sobre comerem alguma coisa para aliviar seu estômago, ou, como um deles falara, o buraco sem fundo. Todos os neurônios de Michael Morrisson, de um segundo para outro, só conseguiram pensar em uma coisa: comida - e também em como tentar pelo menos compensar Georgina por aquela manhã mais do que tediosa, fora as risadas dadas pelo Morrisson quando vira a reação da ruiva, além da merda que ele presenciara, ao ver todos os quatros solteiros mais mal-falados de Eufaula levarem acompanhantes (colegiais, na verdade) para uma tradição a qual só membros da banda podiam participar. Ele se incluíra no meio, até porque levara a loira baixinha para a casa do russo, mas era muita coincidência todos os caras terem a mesma ideia. Fora Oliver, que tinha a desculpa forjada pelo próprio Michael ao acabar com a gasolina do russo e, portanto, deixando a ruivinha sem nenhuma outra opção a não ser passar um tempo com ele, ninguém ali tinha motivos suficientemente bons para levar essas garotas para algo assim. Por mais que o Morrisson conhecesse a Stark desde que a garota tinha uns dez anos - ou desde sempre, também funcionava -, não tinha um contato significativo com a loira havia alguns anos, e de repente esse fogo por ela acendia. Tinha que agradecer ao russo, de certa forma. A noite passada tinha sido muito proveitosa, especialmente para sua sanidade mental. Em oposição a isso, no entanto, estava sedento por mais. Mais comida, mais irritamento, mais... Georgina.

Por isso, quando se levantara, alisando a barriga já adiantando toda a comida que enfiaria goela abaixo, ele realmente não esperou que a própria fosse puxá-lo pelo braço, como uma mãe puxava o filho mal criado. Reprimiu um sorriso malicioso com o ato totalmente - ou nem tão inocente assim - da Stark, prevendo no que aquilo iria dar, e lamentando não poder atacar o banquete oferecido de graça pelo moreno. Iriam demorar algum tempo longe de qualquer tipo de comida, para a tristeza do estômago insaciável de Michael. Tudo no loiro parecia ser insaciável. Fome. Gula e preguiça eram, sem dúvida, seus pecados capitais mais desvirtuosos, por assim dizer, mesmo que o Morrisson tivesse certeza de poder estar cometendo todos os outros cinco sem sequer um pingo de remorso. A avareza, no entanto, era mais o tipo de pecado que o russo cometeria. Paul e Iann estavam mais para o lado luxurioso dos pecados, mas isso realmente não importava. Todos eram pecadores, e ninguém dava a mínima para isso. Estavam indo em uma viagem para o Inferno de camarote, de qualquer forma, e Michael faria por merecer todos os seus títulos. Se o seu destino era o inferno, para que bancar o puritano em vida? Sua alma não valia tanto assim, mesmo.

Levantou uma das sobrancelhas, assim que estavam sozinhos no corredor. Se alguém os interrompesse, provavelmente seriam os caras da banda, ou alguma amiga de Georgina desocupada - o que não era, definitivamente, o caso. Teriam algum tempo para Michael pelo menos saciar um pouco da fome pela loira. Quando G começara a falar, Michael soltou uma bufada antes de voltar a encarar a loira, pelo menos um bom palmo mais baixa que ele. "Francamente? Eu não vi porque em não falar, Georgie. Como você já deve ter percebido, nós somos meio que... Sei lá. Largados? É. Largados.", parou, tentando achar a palavra antes de se aproximar da loira, o suficiente para as respirações dos dois se mesclarem. "Além do que, não sabia que sua amiga era assim... Tão estressada quanto as companhias das outras amigas.", deu de ombros, puxando a loira para a cozinha antes que Oliver saísse do quarto e desse de encontro com eles, irritadiço como sempre. Michael só queria algum lugar - a sós, de preferência - para poder ficar com Georgina. E ele não era conhecido por deixar de ter o que queria. "Ela não vai surtar, relaxa. Se não escutamos griitos ou coisa parecida até agora... Acho que todos sobreviveram. E se não sobreviveram... Bom, nós somos sobreviventes e precisamos propagar a espécie, Georgie.", sorriu, novamente malicioso enquanto assistia a loira tentar montar um sanduíche para ele, com as mãos trêmulas. Consideraria aquele um ato ótimo, mas estava com outras prioridades no momento. Como, por exemplo, não acabar fazendo sexo com a baixinha ali mesmo, na pia do russo.

Seria muita sacanagem, até mesmo para ele, e, de qualquer forma, acabariam estragando a comida. Michael queria poder comer algo depois do que fariam. Repor as energias, ou algo do tipo.

Revirou os olhos quando a loira falara algo sobre Oliver e a ruivinha terem feito algo na noite passada. Ela realmente estava perguntando aquilo para ele? G estava pedindo respostas atravessadas e machistas. Não poderia fazer nada. "Quer a verdade ou a mentira carinhosa?", perguntou, pegando uma das fatias de presunto e pondo na boca antes de se aproximar da Stark por trás e embrenhar seu rosto por entre seus cabelos. "Eu acho que eles fizeram coisas bem pesadas, bem aqui nessa cozinha.", sorriu, rindo depois, antes que a loira levasse tudo a ferro e fogo. "Nah, eu realmente não sei. É provável, mas não muito palpável... Literalmente.", deu um sorriso de canto antes de se afastar da loira, achando uma das coisas mais lindas que já vira a forma como ela botava o cabelo atrás da orelha. Chegava a ser meigo e até mesmo... angelical. Uma pena que Michael estivesse fadado ao inferno. Voltou para seu canto da cozinha e arrependeu-se no mesmo momento ao qual ela falara algo sobre voltarem para a sala.

Negou com a cabeça, tentando ser o mais persuasivo possível. "Eles se viram. Não escutei tiros, estamos seguros até demais, Georgie.", sorriu, pegando o sanduíche que a loira preparara e dando uma mordida um pouco generosa demais. "O que... Se formos pensar bem, não é muito bom pra minha sanidade mental. Você, um sanduíche mais do que delicioso e eu sozinhos em um ambiente onde praticamente ninguém com bom senso viria sabendo que estamos aqui? É a receita para o desastre, você tem que admitir.", sorriu, fazendo questão de terminar o sanduíche antes de se aproximar mais da loira, pronto para qualquer reação que a Stark pudesse ter. Michael adorava metáforas relacionadas a comida, o que poderia ser explicado pela sua larica eterna. Nunca se drogou, pelo menos não tanto quanto o seu amigo, mas já tivera experiências bem pesadas com alguns dos tipos mais pesados de maconha, um pouco leve até demais para o que Oliver já experimentara, mas isso realmente não importava. "O que eu quero dizer, Stark, é que nós ainda temos algum tempo... Você não acha?", soltou um sorriso sedutor, aproximando-se o suficiente da loira para que conseguisse sentir o cheiro dele impregnado nela. Parecia bom. Parecia... Natural, até demais para o seu gosto. "O que você quiser, Stark. Aqui para agradar.". Antes que escutasse um 'não' da loira, Michael umedecera os lábios, se afastando e deu um sorriso de canto, levantando os braços, em sinal de rendição, como se a Stark realmente estivesse no controle da situação. O que não era bem o caso.

Mas que ele estava com vontade de fazer coisas bem... pesadas com ela, ele não poderia negar.

Queria aquela loira mais do que pudera pensar. A aposta não parecia muito palpável no momento. E Mike vivia pelo momento, pelo nirvana. Georgina o proporcionava isso. E ele adorava.




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Mensagem por Georgina Stark Sex Fev 21, 2014 7:20 pm



 
   
   
 
 

   
 

Man! I Feel Like A Woman!
   

Mike, Oliver e Audrey | casa de URSS| Manhã.


Georgia não queria rir, mas era impossível quando se estava com um Mike daqueles. Ele parecia... Diferente. Toda vez que escutava o nome Michael Morrisson, G escutava coisas absurdas, o quão vagabundo ele era, o quão desocupado, o quão mal educado era, irresponsável, indelicado, bem... Georgie não podia negar essas coisas, mas ele sempre era descrito como uma pessoa rude e ignorante, que sempre estava pronto para trazer problemas. Mas não era exatamente isso que a loira estava achando, ele a tratava educadamente, a sua própria maneira é claro, mas não podia deixar de se sentir bem durante todo esse tempo em que esteve com ele, e bem... Já havia acontecido bastante coisa.

- Hum, de qualquer forma... Eu estou preocupada. E acho que você deveria pensar pelo menos uma vez antes de falar o que pensa. Meu Deus, você quer outro? – Falou, observando com uma careta, o quão rápido Mike Morrisson podia devorar um sanduíche.  Viu que ele negou, talvez por educação, mas apostava que ele comeria mais cinco daqueles sem o menor problema.

Apertou os lábios, escondendo um sorriso. Não queria ficar com vergonha, mas estava, um pouco só, pois toda vez que ficava próxima a loiro, lembranças da ultima noite a tomavam, e por mais que ela tentasse disfarçar, ela ainda estava no efeito pós sexo. E tudo o que Georgie queria era flertar, andar de mãos dadas e fazer coisas estupidas com Mike. Provavelmente não seria assim, mas você entendeu. Georgie estava em uma nuvem colorida, e estava se esquecendo que uma hora ou outra, você sempre acaba caindo.

E pelo jeito, ela estava subindo mais e mais.

- Algum tempo, é? – Disse em um tom calmo demais para ela. Estreitou os olhos para Mike, tentando parecer reprovadora. O que provavelmente foi bem mais falso do que ela imaginava, Georgie não era muito boa em mentir, nunca foi, e não seria agora que isso mudaria.

Deixou que Mike se afastasse. Observou, encostada na pia do Russo, Mike andar para longe, como quem não queria nada, Georgie observou, mordendo a ponta da unha – mais uma de suas manias – não podia negar suas vontades, não é mesmo? Dias como esse eram raros, e então ela tinha que tirar o máximo de proveito.

Vai que, Nymeria invadia essa casa a qualquer momento, munida de toda a policia da cidade: Brandon.
- Então, já que temos algum tempo... – Imitou o tom usado de Mike, fazendo com que ele a olhasse com uma sobrancelha erguida. Georgie mordeu o lábio, mas não conseguiu evitar de escapar um sorrisinho. – Acho que não explicar, huh?

Não, ela não precisava, explicar o que todos já sabiam era perca de tempo.

Ficou na ponta dos pés, e beijou Mike, sendo retribuída imediatamente, não sabia como... Mas toda vez que ele a beijava, era como se uma euforia tomasse conta dela, era mais que um furacão, era devastador, e o pior de tudo é o fato de Georgie amar isso.

Esticou os braços e passou a mão na nuca do loiro, fazendo com que ficasse ainda mais perto dela, era um tipo de beijo apressado, forte e como ela poderia descrever... Faminto, sim, é isso. Parecia que não era o suficiente o beijo, que precisavam de mais, e mais e mais. Provavelmente seja pelo fato de que isso seja uma novidade, pelo menos para Georgie era uma e tanto. Deu passo para trás, Mike a seguiu, até que estivesse encostada na pia outra vez, isso tudo sem separarem os lábios, Georgie buscou por ar, fazendo um barulho relativamente alto para o ambiente silencioso, se inclinou um pouco para frente, pressionando por vontade própria seu corpo no dele, não sabia que podia agir assim, mas ela estava e não estava se arrependendo nada disso.  Colocou uma mão na pia, para se equilibrar pois sabe-se lá porque, - talvez fosse aquela história de perder o controle das pernas quando era beijada por alguém, daquela forma -achou que estava caindo, Mike a segurou pela cintura, mas ela mesmo assim na afobação, acabou batendo sua mão em um dos copos, dando um pulo quando o barulho do vidro quebrando despertou sua atenção, Mike por outro lado, não parecia em nada preocupado com o acidente.

Virou o rosto para o lado, fazendo com que Mike deixasse alguns beijos no seu pescoço. Ignorou o arrepio que sentiu no corpo todo. – Mike, pare! Eu preciso arrumar essa bagunça que eu fiz! – Falou, fazendo com que uma cara de indignação se formasse no loiro, sabia que ele argumentaria alguma coisa sarcástica sobre a casa do amigo dele. – E, nós precisamos ir embora daqui. – Falou, evitando olhar por muito tempo para os olhos verdes dele,  ou ficaria morta de vergonha, então se virou para pegar os cacos de vidro.




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