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Mensagem por Oliver Fitzpatrick Seg Jul 29, 2013 11:33 pm



Dados da RP

Particpantes: Oliver Fitzpatrick, Michael Morrisson, Paul Grimm, Iann Denver, Georgina Stark, Audrey Clark, Abigail Howard e Rebecca Pierrotti.
Clima: Céu aberto, clima na casa dos 15°.
Dia 14 de feveireiro de 2013



Time to go down in flame and I'm taking You


Oliver fez uma careta de desgosto para seus colegas quando voltou para o bar, ele havia ido para sua casa que era do lado tomar um banho e trocar a roupa afinal, ele morava ali do lado, e outra, ele gostava de estar bem arrumado e cheirando bem, ao contrario de algumas pessoas dessa cidade. Colocou uma camisa simples branca e uma jaqueta preta por cima, jeans e uma touca preta, fez a barba também, deixando o seu marcante cheiro de loção pós-barba dele. Sim, ele se preocupava com a sua aparência mesmo em uma cidade 3x4 que nem Eufaula, até por que ele queria agradar uma pessoa.

- Pelo amor de Deus, vamos parar com a putaria e começar a arrumar os equipamentos logo.  – Disse quando Mike começou a abrir a boca, Oliver era o baterista e então não tinha muito trabalho devido ao acordo que tinha feito com o dono do BDG, ele deixava a bateria ali já instalada durante toda a semana, se o dono pudesse tocar ela toda vez antes de fechar o bar, honestamente? Oliver não sabia qual era a do cara, mas concordou, afinal ele era um puta preguiçoso mesmo, e contanto que ninguém quebrasse, estava tudo certo.

Estava com um cigarro na boca, ele evitava fumar dentro do bar, mas ele fazia isso as vezes a noite o máximo que ele ouvia era um palavrão, e ele ignorava. Olhou torto para Paul que pediu um cigarro, apenas para irritar o russo. – Vá pedir pra outro idiota.. Tipo o Mike. – Falou com seu sotaque, debochado. Riu e foi pedir sua dose de whisky, era como um ritual para Oliver, tomar um copo de whisky puro, sem aquela viadagem de gelo e mimi. Jogou o seu cigarro no lixo e sorriu para o dono da casa, que resmungou dos cigarros do moreno. – O de sempre. – Era estranho que ele estivesse numa cidade a quase um ano e já parecesse um morador local da cidadezinha, as vezes se não tivesse sotaque diferente deles, fosse confundido com um nativo.

Normalmente, uma banda tem a sua playlist do que ia tocar durante o show, aquecimento, e toda uma preparação. Quando Oliver vivia na sua vida... Adultera, como diz sua avó, ele tinha pelo menos uma noção do que ia tocar, mas ali minha senhora leitora, é tudo na hora, a coisa descia na cabeça de alguns e a musica fluía quase como se fosse ensaiado, era uma sincronia um tanto estranha era quase impossível acontecer de alguém errar ali, a não ser se algum deles estivesse bêbado demais para isso, viu Iann aparecer com uma cara satisfeita no rosto e negou com a cabeça, Oliver queria tanto ser um cara decente mas olha só os tipos de amigos que ele foi arranjar.
Virou o copo e sacudiu a cabeça, sentindo o liquido quente desder guéla abaixo. – Eu acho bom você já ter providenciado a minha vodka russa, já faz um bom tempo que não honro os ancestrais. – Falou para Mike, sabia que ele tinha um estoque interminável  de bebida na casa dele, mas a vodka da sua terra? Nada, puf, amadores americanos.

Observou a casa lotar e bateu os dedos na perna, murmurando um ritmo de uma musica qualquer, procurou por todos os rostos e coçou a cabeça quando não encontrou a ruivinha, o que era ruim, já que se ela chegasse tarde demais ela ficaria fora da vista dele, e ele seria obrigado a chutar a cara das pessoas para abrir espaço para vê-la, ou algo do tipo. Ele já estava pronto, então apenas observou os caras arrumando seus instrumentos, é, ele realmente havia feito um bom negocio com a sua bateria.
words: ###; tag: name; notes: here.
FLEUR!
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Mensagem por Paul Grimm Ter Jul 30, 2013 8:36 pm


You can have it all but how much do you want it?
Big Daddy's Garage Θ ozomi da banda

Ainda não entendia como Oliver conseguia confiar sua bateria ao dono de um bar chamado “Big Daddy’s Garage” que vendia álcool e sabe-se lá mais o que a menores. Como aquele bar conseguia ser tão estranho? Será que o cara tinha noção do quanto custava uma bateria como a dele? Coragem.  Geralmente esse tipo de atitude era mais esperado em Mike.

Apesar de ignorar o comentário do Oliver, jogou o cigarro que estava fumando dentro do copo do Morrisson antes que ele tivesse chance de protestar, algumas pessoas já estavam chegando no bar para o show e eles precisavam se apressar.  Deu um puxão na jaqueta que um dia já estivera limpa de Mike, sorrindo ao escutar os xingamentos padrões do amigo.

- Cala a boca, Mike. Vamos logo pegar os equipamentos e depois você volta para o seu álcool, pode ser? –

Infelizmente, sua casa ficava – e com sorte, a meia hora de distância do Big Daddy’s. Por isso, já era de praxe Paul deixar o seu baixo guardado no porão da casa dos Morrisson, torcendo para que nada de ruim acontecesse com a sua menina. Sim, sua menina, porque querendo ou não, todo instrumento, carro, ou o que for de um homem, é uma garota. Nenhum cara quer passar horas tomando conta de um outro cara, simples assim. Reclamou para o Morrisson do porquê de não colocarem seus instrumentos na casa do Oliver de uma vez. O folgado morava logo ao lado do Big Daddy’s, um baixo e uma guitarra não ocupavam tanto espaço assim.

Foi então que percebeu o porquê, uma guitarra e um baixo não ocupavam tanto espaço, mas os amplificadores sim. Que inclusive, ficavam na casa do Morrisson. Bagunçou o cabelo irritado, virando o rosto na direção de Mike, apertando os olhos com preocupação.

- Precisamos de um carro. -  

Paul conhecia Michael Morrisson no mínimo há cinco ou seis anos. Talvez mais. E se tinha uma coisa que ele conhecia no amigo, era a cara que ele fazia sempre que tinha uma ideia que sim, daria merda. E não era nem questão de probabilidade, não. Era 100% merda. Respirou fundo, encarando o sorriso largo demais para o próprio rosto de Mike e esperou as próximas palavras com preocupação.

Até que não foram tão ruins assim. Paul sempre esperava pelo pior quando as ideias vinham acompanhadas daquele sorriso maníaco. O cara nem sequer perguntou se ele topava, e já se direcionava para a mesa do bar, onde se encontrava a chave de um carro estacionado perto do bar. Era por essas e outras que a ficha do Grimm ainda não estava limpa. Sorriu enquanto saía lentamente pelas portas do bar, caminhando até o carro estacionando e apoiando os cotovelos no mesmo. Seria tão mais fácil apenas pedir emprestado, mas Mike tinha que sacanear. Sinceramente, não sabia como os outros conseguiam aguentar o Morrisson.

Ao ouvir o tilintar de sons que indicavam que o carro estava destrancado, abrira a porta do carona e esperara a imagem de um Michael aparecer, correndo porta afora de um Oliver ensandecido, gritando e gesticulando loucamente para ele se apressar. Suspirou, balançando a cabeça e rindo da situação, entrando no carro e fechando a porta rapidamente. Mike pôs a chave na ignição antes de errar umas dez vezes pela pressa, e pisando fundo no acelerador deixou a imagem de Oliver completamente furioso e confuso para trás.

- Você. É. Maluco. Quando eu disse que precisávamos de um carro, disse para pegar emprestado! Morrisson, você não toma jeito. -

Passaram o resto da viagem rindo e imaginando a cara do Oliver quando percebera o quê estava acontecendo, mas assim que chegaram na residência dos Morrisson, Paul não conseguiu evitar o sorriso. Não tocava no seu baixo há séculos, já que a banda literalmente nunca ensaiava e chegar até a casa de Mike era trabalhoso demais. A sua garota era uma Fender Jazz de padrão americano. Completamente preta, bem simples do jeito que ele gostava. Dedilhou um ritmo qualquer, afinando sempre que necessário. Foi naquele instante em que percebeu o quanto adorava tocar sua música, os shows, tudo aquilo. Assentiu para o que Mike tagarelava sem parar sem dar muita atenção, sorrindo enquanto guardava o baixo de volta a um saco qualquer que encontrara há alguns anos em casa. Só voltou a prestar atenção no Morrisson quando ele gritou por ajuda, quase sendo esmagado por um dos amplificadores e seus fios.

- Calma, porra. O amplificador nem tá tão pesado assim, Morrisson. – Riu entre dentes, sustentando metade do peso da enorme caixa preta e carregando até a mala aberta do carro no lado de fora da casa. - Alguém está perdendo o jeito. -

Voltaram para o carro com o monólogo de Mike sobre como precisava que Paul jogasse um tal de crush, rush – não tinha entendido muito bem – apenas para que ele pudesse lhe enviar “vidas”? Paul já não aguentava mais. Sem contar com o fato de que o Morrisson cismara de pegar o caminho mais longo apenas para gastar mais a gasolina do Oliver (como resposta, Paul apenas revirava os olhos). Em qualquer outro tipo de situação acharia engraçado, mas hoje realmente não era um bom dia e Paul mal podia esperar para enfiar o álcool goela abaixo junto dos amigos e esquecer que tinha encontrado aquela mulher. Era disso o que ele precisava, de uma noite cheia de bebidas, cigarros e mulheres. Lidaria com a dor de cabeça na manhã seguinte, hoje sua prioridade era esquecer.

- Mike, desiste. Eu odeio esses seus joguinhos coloridos. E afinal, eles são jogos para meninas, não são? Porque em nome de tudo o que você considera sagrado você fica jogando essas coisinhas?-

Deu um meio sorriso, sabendo que tinha atingido um ponto fraco, o Morrisson realmente parecia gostar daquele joguinho.

- Falando em coisas coloridas e felizes, e quanto ao casamento? – Não estava minimamente interessado no evento, e sinceramente, mesmo sendo convidado, não pisaria naquele inferno de igreja nem amarrado. Na festa, talvez. Se houvesse uma despedida de solteiro então, com certeza. Mas a cerimônia em si, evitaria. Muita gente que ele preferia evitar estaria presente, e isso contando com o padre.    

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Mensagem por Michael Morrisson Ter Jul 30, 2013 10:01 pm

scream'nshout

Rock and roll, everybody let's lose control On the bottom we let it go Going faster, we ain't going slow-low-low  Hear the beat, now let's hit the floor Drink it up, and then drink some more Light it up, and let's let it blow, blow, blow  Hey yo, rock it out and rock it now If you know what we talking 'bout Turn it up, and burn down the house ha house
Parecia que todos ali tiraram o dia para sacanear o loiro. Mas tudo bem, ele pagaria na mesma moeda. E se você está pensando que Mike não é do tipo vingativo, ah, aconselho que você pare de ler agora. Michael tinha uma cabeça ótima para pregar peças e irritar os amigos. Era praticamente um de seus rituais diários. Caçoar, zoar, irritar, ele adorava. Não só com eles, mas também com Georgina.

Ah, a garota dos Stark sempre sofria nas suas mãos quando se encontravam, especialmente quando ela ia na casa da distinta juíza para buscar informações sobre seu estado legal já que os pais tinham se mandado.
Bom, eles tinham pelo menos aquilo em comum. Observou, pensando consigo mesmo até que Paul tacou o resto do seu cigarro justo na caneca dele – Quer morrer, filho da puta? – revirou os olhos e deixou a cerveja de lado, até porque queria beber algo mais forte. Oliver atentara para que eles começassem logo a arrumar as coisas. – Fácil falar né babaca. Tua bateria já tá aí, é só você ir em casa e tomar um banho pra ficar cheirosinho pra ruivinha. – revirou os olhos, fazendo questão de soar irônico. É, podia não parecer mas ele até ia com a cara de Audrey. Parecia ser o tipo de garota que ia se machucar muito com Oliver, mas não falou nada, até porque não era nem um pouco da sua conta. Se ela quisesse se foder, que o fizesse por sua própria conta e risco. Paul falara alguma coisa sobre precisarem de um carro e Mike assentiu, sem muita paciência para aturar as merdas do amigo, mas eles realmente precisavam de um veículo. Buscar os equipamentos requiria certo espaço e ele não tinha nem um pouco daquilo com sua moto. Era uma das desvantagens de ser motoqueiro, mas ele não trocaria sua Harley Davison por nada naquele mundo. Ela era toda customizada e seus olhos começavam a brilhar toda vez que ele falava do seu mais precioso bibelô. É, Oliver tinha apreço, ou tara mesmo, por bibelôs no âmbito dos cigarros, e das meninas, ele não podia se esquecer, e Mike tinha um puta cuidado com a moto que ganhara ao completar dezesseis anos.

É, mesmo depois de todas as merdas que ele tinha feito, a mãe ainda o dera uma moto para ajudar as coisas. O divórcio era realmente uma dádiva, ele podia perceber aquilo melhor agora.

Sorriu, perguntando-se quem do grupo deles tinha carro. Paul não tinha, era um duro sem eira nem beira que andava a pé por opção própria. Iann tinha uma moto, como a dele. Restava apenas Oliver, o único da banda que tivera o requinte para comprar um carro. Michael sorriu, um daqueles sorrisos que dizia que tinha tido uma ótima ideia. Paul olhou-o como que pedindo que ele não fizesse aquilo, mas já era tarde demais. Enquanto Oliver arrumava as baquetas e os toques finais da bateria, ele, o mais silenciosamente possível, é claro, avistou a chave do carro do amigo, e a pegou antes que o russo olhasse. Mandou Paul sair rápido enquanto ele mesmo fazia quando escutou Oliver gritar com ele algo parecido como um “Filho da puta, se você arranhar a pintura do meu carro eu te meto a porrada”, algo assim. Ele não se preocupou muito em prestar atenção no que ele falara, apenas correu até o carro, destravando o alarme e batendo a porta com força. Lá atrás escutou Oliver choramingar, como uma menininha, provavelmente preocupado com seu precioso carro.

- Ah, Oliver é um mané. Ele sabe que eu dirijo bem. Além do que, pra que pedir emprestado? Já sei que o senhor ‘cuido muito bem dos meus pertences’ não vai liberar mesmo. – Deu de ombros, acelerando com certo receio de que ele estivesse os seguindo. Agradecia a todos os céus pelo amigo ainda não saber andar de moto, ou eles estariam ferrados. Sua Harley Davison era uma das coisas mais potentes que Eufaula já teve o prazer de sentir sobre o asfalto. Lembrava das muitas vezes nas quais discutira com Iann sobre qual marca era melhor. – Mas é. Ele vai ficar muito puto quando a gente voltar. – não conseguiu segurar o riso e Paul o acompanhou. Se Eufaula tinha uma atração principal, era Oliver. Irritá-lo era a coisa mais fácil desse mundo e Mike apostava sempre consigo mesmo o quanto ele ia aguentar.

Não era uma brincadeira saudável, até porque sabia que o moreno tinha alguns problemas com controle de raiva e tudo o mais, só que ele não conseguia se controlar. Michael devia ter sido diagnosticado com hiperatividade e infantilidade.

Não demoraram muito para chegar em casa, até porque ele morava perto do Big Daddy’s. Eles meio que estocavam todos os instrumentos lá no porão, como se sua casa fosse um estoque, mas sinceramente? Ele não fazia nada naquele porão mesmo então deixava que Paul deixasse seu baixo lá e ele mesmo estocava sua Gibson vermelha. Uma raridade, até porque elas tinham saído de circulação fazia algum tempo. Nunca se importou muito em saber a história das guitarras. A única coisa com a qual se importava era o som. E disso ele entendia bem.

Sorriu, tentando pegar o amplificador com as mãos mas soltou um palavrão, quase deixando-o cair e o quebrando. É, ele estaria muito fodido se deixasse o aparelho cair, até porque não se encontrava um daquela qualidade em Eufaula, só o aparato de amadores e Michael era um profissional. Pelo menos ele gostava de se ver assim. A realidade que ele criava de si mesmo era um pouco diferente da realidade verdadeira.

- Puta que pariu. –
chingou, a voz rouca pelo esforço. – Uma ajudinha seria boa, Paul. – pediu entre dentes, meio orgulhoso demais para admitir que realmente estava pedindo ajuda para segurar um amplificador. Só podia ter pego de mal jeito. Michael não admitira que precisava voltar a fazer academia junto do amigo. As vezes o tédio o consumia e ele até pensava em voltar, mas a vontade de continuar no ócio não deixava com que ele pensasse direito. Revirou os olhos quando o amigo debochou dele e juntos, os dois levaram o amplificador para a mala do carro de Oliver, descansando os fios, guitarra e baixo no banco traseiro.

Michael franziu a testa, trancando a casa e voltando com Paul para o carro. – Sabe, seria muito legal se você jogasse CandyCrush. Ajudar os amigos a evoluírem no jogo e tal. – começou, como quem não queria nada, fazendo uma careta de total abstração. Deu de ombros, fazendo questão de dar várias voltas por toda Eufaula, para gastar a gasolina de Oliver. É, ele era muito escroto as vezes. Paul parecia absorto em pensamentos e ele falaria até cansar se precisasse, mas depois de um tempo ele o respondeu e deu um sorriso para Mike. O loiro apenas revirou os olhos em resposta. – Cara, não é para meninas. Que merda! – riu, meio nervoso. – Ele ajuda na coordenação e é meio que um quebra-cabeças. A pessoa tem que ter cabeça para conseguir jogar. – deu de ombros. – Nada que vocês, alienados, entendam. – deu um sorriso de canto e riu junto com Paul. O outro falara do casamento e Mike assentiu com a cabeça, não querendo falar muito daquilo.

- Provavelmente os caras vão, mas só pela bebida. Sabe como é né. Quando a bebida é paga a gente já gosta, imagina 0800? – soltou uma risada e estacionou o carro, fazendo questão de pegar o amplificador sozinho antes que Paul começasse a falar besteiras sobre como ele estava enferrujado e todo aquele blábláblá chato de sempre. Michael não tinha paciência para escutar. Revirou os olhos, levando a caixa do amplificador para dentro do bar e instalando-a. Tinha pego também uma garrafa de tequila quando estavam na sua casa e a certeza de que o show seria no mínimo muito bom o invadiu. Mike adorava essa animosidade que ele sentia quando estava no palco. Era o único lugar no mundo onde sentia que conseguiria se controlar e se manter disciplinado, até porque a guitarra ajudava bastante.

Foi recebido por Oliver com uma careta de desgosto. Francamente? O cara só sabia olhá-lo com aquela cara. Michael riu e tacou a chave do carro para ele. – Pronto, Fitz. Sem nenhum arranhão. Seu bebê está de volta para o seio materno. – brincou, indo arrumar os equipamentos. Não se preocupou em se arrumar muito até porque ele tinha tomado banho quando saíra de casa. Não sentia nenhum cheiro incômodo nem nada. Testou os acordes da guitarra e, satisfeito, voltou seu olhar para a pequena multidão que começava a se formar, não demorando a achar a cabeleira loira que ele queria ver na noite. Michael sorriu para ela, mesmo que ela não tenha visto e mandou um ‘salve’ para Rebecca. Desceu do palco e foi de encontro ao grupo de garotas antes que o show começasse.

Graças a Deus as fãs enlouquecidas ainda não tinham chegado porque se não ele não conseguiria nem se locomover no meio do mar de gente que lotava a casa.

- E aí, Stark? – cumprimentou-a, com uma das mãos no bolso e careta tranquila. Mexeu com ela um pouco, aproximando-se bastante do rosto dela antes de se afastar. – Espero que curta bastante o show. – sorriu, aquele sorriso branco e sedutor que todas sabiam que Michael tinha por detrás daquela personalidade infantil. Pôs uma mecha do cabelo loiro e cheiroso da garota atrás da orelha dela e acenou para os caras, que já o chamavam para o show. – Minha hora, tenho que ir. Te vejo depois do show? – perguntou, tentando parecer o mais normal possível.


Última edição por Michael Morrisson em Qua Jul 31, 2013 3:57 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Iann Denver Qua Jul 31, 2013 12:28 am


We're drunk on love.
❛❛So turn the music up I wanna loose control, We're gonna loose control.❜❜

► 14 de Fevereiro
►The Big daddy's
► 21:07
► "As viadinhas".
► The Black Box ITS TIME BITCHES

Depois que deixei os caras pra trás me concentrei na morena que eu havia visto indo para a parte dos fundos do the big dady's. Ela era morena, os cabelos eram lisos e bem escuros, e seu corpo cheio de curvas estava marcado numa dessas calças de couro que marcam cada centimetro do corpo da garota. Eu mordi os lábios a analisando, e percebi que ela me olhava também, pegando um taco e se posicionando para jogar na mesa de bilhar, Porra pensei comigo, enquanto meu olhar se fixava  pela milésima vez no corpo dela.
Ela não tinha jeito de menina, talvez tivesse uns 25 anos, pra mais, dado o seu jeito seguro e mulher. Daquelas que sabem do seu ponto forte e jogam muito bem com eles. Peguei um copo de whiski e me aproximei dela, com um sorriso torto e simpático. Jogamos uma ou duas partidas juntos, e não muito depois meus lábios já estavam nos dela. O estranho é que em nenhum ponto ela pareceu se importar com o que eu acharia dela se caso as coisas evoluissem, assim como as mulheres da cidade. Ela provavelmente nem era da cidade,e eu já estava achando que hoje era meu dia de sorte.
Fomos para a parte de fora do bar, passando pelos camarins as pressas. Ela quis entrar, mas eu não era louco de levar uma dessas mulheres pro camarim. Aquele lugar era sagrado, e eu não levaria qualquer uma ali.
Eu precionei a menina contra a parede, localizando meus lábios no lóbulo do ouvido de Jéssica, ou Júlia, - nessa altura do campeonato, o nome pouco importava - sentindo as pernas dela se enrolando na minha cintura com facilidade. Eu estremeci com o movimento dela, deixando escapar uma pequena arfada perto de sua orelha.
Porra, a cada segundo que se passava mais difici ficava controlar toda a minha necessidade de estar dentro dela. E ela por sua vez, não pedia para parar, não dizia que aquilo não era a cara dela, ou que iria se arrepender. Ela parecia ja ter feito sexo casual uma porrada de vezes, e sabia exatamente o que fazer. Puxei o cabelo dela para o lado, me dando livre acesso para explorar a pele do seu pescoço, enquanto impressava minha cintura na dela. Os gemidos abafados e roucos dela ecoavam no beco atrás  do bar, e então em poucos minutos eu estava dentro dela. Aliviando a necessidade entre minhas pernas e na dela também.
Eu a apertava, explorando cintura, bunda, pernas com as mãos, e ocupando seu pescoço, mandibula e boca com os meus lábios em um circuito alternado. Ouvi a voz fina dela xingar perto do meu ouvido, e logo depois senti que ela tinha chegado lá. Soltei um sorriso torto e orgulhoso, mas não parei.
Quando finalmente foi a minha vez de alcançar o alivio, sorri e vi que ela sorria para mim, mas não como quem esperava alguma coisa. Tinha sido apenas sexual pra ela, assim como tinha sido pra mim. Passei os braços pelo ombro dela,e a acompanhei de volta para o lado de dentro do bar. Estava cheio. Bem mais do que quando haviamos deixado o lugar. Conversamos mais um pouco,e ela me disse que não era mesma da cidade, e não mencionou que iria voltar. O que eu achei uma pena, era foda achar uma garota como aquela nessa cidade de bosta.
- Vai ficar para ver meu show? - Perguntei, olhando-a percebendo que eu deveria começar a me certificar de que nenhum daqueles viados havia desaparecido ou se metido em encrenca. Assim que ela me respondeu que ia ficar por mais um tempo, eu me despedi e fui atrás de Oliver, que estava com cara de bebê chorão por algum motivo. - Que foi, cara? - Perguntei enquanto me aproximava, dando-lhe um tapa no ombro por trás. - Parece até que alguém te meteu no rabo. - Enchi o saco, pegando uma cerveja, e olhando por cima da mutidão a fim de achar Mike e Paul. - Cadê aquelas putinhas, BTW? - Perguntei e dei um gole na garrafa, e então, Mike e Paul surgem no meio das pessoas.
Mike jogou a chave no colo de Oliver, falando algo sobre o filho ter voltado. E então eu ri, não conseguindo controlar a gargalhada de imaginar Mike roubando o carro de Oliver, já que claramente ele nunca o emprestaria. - Mike, tu é foda.. - Disse, balançando a cabeça negativamente, trocando um olhar com Paul, querendo entender o porque ele tinha se metido nessas maluquisses com o crianção do Mike.
Olhei por cima dos ombros para o palco, vendo que deviamos começar a arrumar as coisas para o show. Minha guitarra, uma  Les Paul Vintage V100 preta mesclada com sépia, estava no camarim, onde eu havia deixado hoje de manhã antes do trabalho. - Paul, segura as pontas aê, vou lá dentro pegar minha guitarra e já venho. - E então dei um pulo, subindo no palco indo para o camarim pela passagem interna.
Entrei no camarim, que era um lugar não muito bonito e mal iluminado, cheio de altografos na parede de bandas famosas e não tão famosas que já tocaram ali, um sofá de couro preto velho e um mini frigobar com água e vodka dentro. Peguei minha guitarra e uma garrafinha de água, e então voltei pro palco, para acertar a passagem de som.
Vi Mike implicando com uma loirinha, que eu já tinha visto algumas vezes nos shows, tava sempre com umas amigas, e eu só senti pena da pobre criatura. - Mike! - Chamei do palco, e ele logo voltou, e então eu comecei a afinar a guitarra. Dando um Lá padrão com a palheta, para que tanto Paul como o Mike pudessem afinar seus intrumentos com o meu.
Feito isso, dei um passo a frente, segurei o microfone com a mesma mão que eu segurava a palheta. - Hey, Boa noite pessoal.. - Comecei, chamando a atenção de todas aquelas pessoas do bar para o palco, sorri, um sorriso torto e carismático. - Nós somos os The Black Box e vamos fazer companhia para vocês essa noite. - Disse, e então ouvi algumas pessoas aplaudindo, outras assoviando e então olhei pra trás, pedindo ajuda de Oliver com as baquetas para a contagem. - Um, dois, três..  
E então a música começou.




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Mensagem por Georgina Stark Qua Jul 31, 2013 3:22 pm

Let's run away and don't ever look back don't ever look back

My heart stops when you look at me
Depois de saírem fugidas da escola, graças ao talento de Abby as garotas foram direto para a casa de Georgie e lá se estabeleceu uma zona. Georgie deu graças a Deus por não ter pais naquele momento, pois assim elas podiam fazer o que bem entendessem na hora que quisessem. Isso é claro, quando Caroline não estava. Mas como era sexta, ela sabia que a irmã ficaria até mais tarde na faculdade e seu noivo iria busca-la, então de qualquer forma não tinha ninguém para dar satisfações, em outras palavras: festa das quengas.
Comemos lasanha, assistimos a um filme estranho enquanto estávamos pintando as unhas de tons escuros, insistência de Becky, afinal íamos ao um show de rock, não na boate gay mais próxima. As meninas não eram parecidas, nenhum pouco, cada uma ali tinha uma personalidade única e totalmente especifica, mas de alguma forma elas se entendiam e principalmente se amavam, era como Abby dizia éramos uma família e Georgie não poderia pedir uma família melhor. Honestamente? Ela não sentia falta de seus pais, se eles deram o fora problema deles, eles que estavam perdendo a chance de ver a filha deles se formar e ver Georgie crescer, e eles nunca nem deram a mínima para as duas então não havia nenhum sentimento além de ódio vindo de Georgie para seus pais biológicos, quem a criou desde pequena foi Caroline e ninguém mais.
Depois as garotas foram se arrumar, cabelo maquiagem e tudo mais, foi uma bagunça um empresta pra lá, ajuda ali e tudo mais, tudo é claro ao som de uma boa musica. Era o pré aquecimento para o show da melhor banda do Alabama. Georgie estava quase tão eufórica quanto Becky, que tentava disfarçar dando avisos sobre se alguém caísse bêbado hoje, Georgie respondeu com piadinhas e riu quando deixou a amiga brava, G adorava brincar com todas ali, isso quando não estava falando que qualquer possibilidade de felicidade fora dessa cidade era um sonho inalcançável pra ela, mas isso acontecia só em suas síndromes de depressão. Quando todas estavam prontas, descemos as escadas para a sala em uma espécie de desfile para uma plateia inexistente.
- Vamos logo antes que aquele lugar se infeste de fãs taradas. – Murmurou Georgie, talvez ela fosse uma dessas fãs, mas pelo menos ela se mantinha controlada nos shows.
Chegando no Big Dad’s Garage, Georgie franziu um pouco a testa observando os inúmeros tipos de pessoas ali no local, realmente, ali abrigava todas as tribos. Deixou seu casaco na entrada, acreditem se quiser mas ali tinha local pra guardar casacos, Georgie rezou para que ninguém perdesse. Estava vestindo uma saia rodada preta de cintura alta, e um cropped preto, e seu salto meio pinup,(roupa) Georgie necessitava de saltos tendo amigas tão altas como Rebecca e Abby, na verdade ela e Audrey que também estava com os seus.
- Ai meu Deus, já vai começar. – Murmurou. – Eu preciso beber alguma coisa. – Dito isso ela encolheu os ombros, diante de três olhares que pesaram nela. – Jesus Cristo, eu só vou pegar um energético ou algo do tipo.  
Virou e caminhou em direção ao bar e pensou ter ido pro céu. Afinal, nada mais nada menos que Michael estava na sua frente.
- Hey Michael. – Disse de volta, com um sorriso no rosto. Georgina quase tinha um ataque cardíaco cada vez que ela a tratava por seu sobrenome, Meu Deus, ele ainda lembrava do meu nome. Pensou, mas depois se deu conta que a cidade não era assim tão grande para se esquecer do nome dos moradores.  - Ah claro, vocês sempre fazem um ótimo show. Na verdade, vocês são um ótimo show.  – Olhou para a cara de Michael e quis enfiar a cabeça em um buraco, colocou a mecha atrás da orelha, rindo da idiotice que disse. – Algo do tipo. - G estava se esforçando para não surtar ali, e parecia que todo o mundo estava parado e só existia aquele cara na sua frente, com o sorriso torto mais lindo do mundo.  Mordeu o lábio inferior, nervosa e sentiu suas bochechas corarem quando ele colocou uma mecha de seu cabelo para trás da orelha novamente, ponto para seus péssimos dotes como cabeleireira.
Abriu a boca, erguendo as sobrancelhas para Mike que ainda estava ali, falando com ela. Ah, isso tudo aconteceu porque ela foi na missa no ultimo Domingo? Ah, Deus, pode contar comigo todos os dias se quiser, contanto que me dê dias como esse.  – Com certeza. – Disse trocando o peso das pernas. – Boa sorte, não que vocês precisem disso. – Ouviu Iann chamar o nome de Mike e ele deu mais um de seus sorrisos arrasa-Georgie para a loira e foi até o palco, apertou os lábios vendo Mike ir para o palco e se virou para suas amigas, que assistiram a tudo de longe, sem sequer disfarçar.
- Ok, alguém já pode me beliscar. – Disse Georgie se esquecendo do motivo que havia ido para o bar, ela não lembrava nem qual era o seu nome, só sabia que sua mão estava suada e seu coração estava indo para sua boca, e que provavelmente estava mais vermelha que os cabelos de Audrey. – Ai meu Deus, ai meu Deus. – Disse tentando disfarçar o máximo que podia, afinal, ela tinha que fingir que estava bem. - Acho que eu descobri que tenho asma também. – Disse quando puxou o ar com força, se controlou e acalmou. Ok, OK... Passou Georgie. Iann pegou o microfone e anunciou que o show estava começando, pegou no braço de Audrey e deu um mini gritinho, rindo e então prestou atenção no show, ou melhor no guitarrista que volta e meia olhava para a direção delas.

G provavelmente ia hiperventilar e ter um ataque até o fim desse show.
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Mensagem por Audrey Clark Qua Jul 31, 2013 6:55 pm


Hey Lolita, hey!
I know what the boys want, I'm not gonna play


14 de fevereiro – Big Baddy’s – azamiga e os boy magia
Wearing #TonightIsTheNight


A forma como as amigas conseguiam inventar apelidos para ela chegava a ser engraçada, de tão rápida e meiga. Soltou um muxoxo, rindo das amigas, principalmente de Rebecca, querendo dar uma de mãezona. Abby e Georgie eram a favor de ela se envolver com Oliver, mas nem ela sabia realmente se queria fazê-lo. Assentiu para as amigas, mas foi interrompida.
Um garoto que ela estudava faz tempo entrou no ginásio e todas as meninas pararam de fazer o que estava fazendo e Audrey apenas encarou-o, com um mini sorriso no rosto. Ele era engraçado, do tipo que qualquer garota gostaria de ter por perto e ela não conseguiu reprimir a risadinha quando ele foi embora. No entanto, ele parecia procurar alguém, e parou exatamente o olhar sobre si. Permitiu-se dar um sorriso para o garoto. Não se lembrava do nome dele, até porque ela não conseguia nem se lembrar do que comera ontem, quanto mais do menino.
A professora chamara-o de Hoffmann. Bonito sobrenome, pensou, sendo apertada e abraçada por Rebecca, que dizia que eles formariam um belo casal. Soltou uma risada. – Oh, é claro, Becks. – revirou os olhos levemente. Não que o tal Hoffmann fosse feio nem nada, mas ela não queria iludi-lo. E, também, nem sequer o conhecia. Rebecca implicou com sua estatura e o tamanho das suas pernas assim que Abby mandara-as saírem logo da aula e Audrey retrucou, suavemente, como sempre fazia. – O que eu faria sem minha querida anja da guarda? – piscou os olhos várias vezes, com uma carinha inocente. Becks passou o braço por seu ombro e as duas caminharam juntas para longe daquele inferno, porque sim. A escola era realmente um inferno e mesmo tentando não falar aquilo em voz alta, era exatamente o que a ruiva achava. Não tinha nem um pingo de liberdade de expressão ou coisa parecida e se não fosse pelas meninas, ela provavelmente seria pisada por Holliday e companhia todos os dias. Virou-se no último momento para a professora e despediu-se monossilabicamente. Por mais que não merecesse, Audrey aprendera a ser educada com tudo e todos, e não seria Sra. Potts quem iria desvirtuar sua educação rígida. Sorriu, andando com Rebecca até o carro de Abby e entrando nele, junto das amigas. Iriam para a casa de Georgie para um pré-show e Audrey já sentia seu humor melhorar um pouco apenas pela perspectiva de uma pequena reunião de amigas. A semana tinha sido difícil e todas estavam bastante ansiosas para o concerto da banda. Não demoraram a chegar na casa de Georgie que, tipicamente, estava deserta já que a irmã dela, Caroline, estava trabalhando. Audrey adorava a garota e sempre que podia conversava com ela, mas Georgie parecia ter ciúmes das amigas e sempre puxava a ruiva para o quarto junto das outras, onde elas fofocavam e faziam o que lhes viesse à cabeça. De toda forma, Audrey foi direto para o quarto da amiga depois de pegar o prato quentíssimo de lasanha de quatro queijos entupido de ketchup, onde Becky insistira para que elas pintassem as unhas de cores fortes. Não fazia muito a cara de Audrey, mas não retrucou. Só Deus sabia como Rebecca ficava quando estava com raiva e depois de ver o resultado até pensou em usar aquela cor, vinho, mais vezes. – É Becks, você tem bom gosto. – sorriu para a amiga, que fez uma reverência, indo arrumar a própria maquiagem enquanto Audrey deixava as unhas secarem, assistindo ao filme e comendo distraidamente a lasanha. Assim que terminou, andou com cuidado de volta para a cozinha onde deixou o prato sujo dentro da pia. Lavaria depois. Voltou para perto das amigas, indo tomar um banho pra se arrumar propriamente. Assim que terminou saiu do banheiro já vestindo uma cinta liga, uma das primeiras coisas que comprara quando sua mãe resolvera lhe pagar pelo trabalho, e a lingerie de praxe. Piscou para a euforia das garotas, tendo que correr para que não as atrasasse. Audrey não tinha muitas roupas para esse tipo de evento então pegara o vestido e a jaqueta de Georgie, apesar de ter usado um salto alto que ela tinha fazia algum tempo. A jaqueta dava um jogo de contrastes legal, a destacando,  e ela gostou do resultado, indo se maquiar e arrumar o cabelo. Foi a penúltima a terminar de se arrumar, até porque a última era Abby, que amava muito o espelho. Riu com as amigas, abraçando Becks e Georgina enquanto as duas davam notas para a entrada triunfal de Abby. Audrey bateu palmas para todas as amigas, rindo de um ou outro comentário. – Sou só eu ou nós vamos arrasar hoje à noite? – perguntou, como que para si mesma enquanto saíam da casa de G e rumavam para o bar. Não demoraram muito a chegar, o que as atrasara foram justamente as preparações. Entraram no estabelecimento e Audrey repetiu o movimento de Georgina, tirando a jaqueta e deixando à mostra seu vestido curtíssimo. Agradecia até agora à amiga pelo mimo, até porque, dentro da sua casa, roupas curtas não entravam, sua mãe proibia esse tipo de vestuário. Audrey soltou um muxoxo, seguindo as amigas até um lugar onde elas poderiam ver as coisas de um ponto de vista melhor. Ah, claro, ela nem reparou que tinha visão direta para o baterista. Sentiu seu coração bater um pouco mais aceleradamente e o rosto ficar um pouco mais quente, especialmente na região das bochechas. Desviou o olhar da ostentação quando Georgie começou a falar sobre bebidas e Audrey olhou diretamente para a amiga, pedindo, silenciosamente, que ela não bebesse, até porque se já era difícil se controlar sóbria, imagine bêbada. Deus nos ajude, pediu, olhando para o teto como numa prece. Assim que ela saiu de perto das amigas, Audrey fez um pequeno bico e desatou a falar com as loiras, até porque queria se distrair e... Encarar era feio e deselegante, além de ser exatamente o que ela estaria fazendo se não se mantivesse ocupada. – Que tipo de música vocês acham que eles vão tocar hoje? – Audrey perguntou, como quem não queria nada, mas longe, lá perto do bar, ela viu que Michael estava conversando com Georgie e sorriu abertamente, fazendo com que o batom vermelho contrastasse com os dentes brancos da jovem. Ah. Meu. Deus. E Georgina Stark ataca novamente. – riu, chamando a atenção do restante das garotas para uma Georgie que estava prestes a desmaiar. Michael parecia perceber os sinais que ela dava e estava gostando daquilo tudo. Escutou Iann chamar Mike e ele acenar para o vocalista, indo para seu lugar enquanto Georgie continuava ali, parada feito um vara pau. Audrey fez sinal de um minuto para as amigas e foi buscar a loira, que não parecia querer sair dali nunca, o sorriso bobo bem no meio da cara. – O que foi isso? – perguntou, incrédula e excitada. Todas já sabiam da queda de G pelo guitarrista fazia tempos, e não era de hoje, mas sinceramente? Era a primeira vez que Mike parecia dar a mínima para Georgie. Audrey soltou um gritinho animado, quase pulando de alegria com a amiga. Revirou os olhos quando G falara que tinha asma e sorriu com ela. – Acredite, não foi um sonho, dear. Ele realmente falou com você e céus... Foi lindo! – suspirou, sonhadora enquanto escoltava a amiga para perto das outras e Iann começava o show. Mordeu o lábio inferior, seu olhar cruzando com o de Oliver por um instante e Audrey se permitiu dar um aceno tímido com a mão, sendo respondida com um sorriso torto da parte do russo. Se Geogie estava vermelha por causa do contato de Mike, Audrey estava escarlate, completamente submissa àquele sorriso. Parecia que podia perder os sentidos ali mesmo. Soltou um suspiro e deixou-se ser levada pelas notas musicais e pela batida da música, permitindo-se fechar os olhos levemente, sentindo a letra invadir sua cabeça e fazer com que ela pensasse coisas não muito ortodoxas.
Jesus, ela se sentia no paraíso.
Não se atreveu a falar nenhuma palavra ou se mexer, até porque estava sentindo exatamente o que Georgie deveria ter sentido.
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Mensagem por Abigail Howard Qua Jul 31, 2013 8:00 pm

3º POST
Azamigas e os BoyMagia

Wonder if he knows, he's on my radar
Finalmente o dia estava acabando e passar por ele com suas melhores amigas era a melhor sensação do mundo. Passaram toda a tarde fazendo as unhas, arrumando o cabelo, se maquiando para finalmente estarem prontas para a grande noite. Quando finalmente saíram da casa de George já eram quinze para as dez, e provavelmente o local não estaria lotado ainda, o que era como era queria.

Sentia-se nervosa, uma agitação crescia dentro dela, mas porque estava assim tão euforia para ver uma banda de uns garotos sem importância? Ou pelo menos era isso o que ela se perguntava, tentando-se fazer acreditar que eles não tinham nenhuma importância para ela. Tentando forçá-la a acreditar que só gostava deles por causa de suas amigas. E não que isso tivesse algo a ver com o mal humorado e misterioso do baixista, que ela vira apenas uma vez de longe.

Ahh aquele baixista, aqueles olhos, aquela boca, aquele corpo. Com certeza ele era um pedaço de mal caminho. Um caminho que ela estava disposta a percorrer sem medo, por mais que se negasse a admitir. Para as amigas, Abby atualmente não estava interessada por ninguém, e por mais que ela quisesse acreditar nisso, nas últimas semanas suas lembranças eram preenchidas apenas por Paul, o baixista misterioso.

Ao chegarem no Big Dad’s Garage seu olhar correu por todo o local procurando pelo loiro, porém não o avistou de imediato, então irritada, sabe-se lá Deus porque, tirou sua jaqueta de couro, deixando-a para ser guardada junto com a das amigas, e exibindo seu curtíssimo vestido de renda foram para a pista, perto do palco. Viu George ir para o bar, conversar com Michael, e voltar histérica, mas estava muito distraída olhando em volta para prestar realmente atenção nos detalhes, apenas riu quando a loira se aproximou.

Estavam na beirada do palco, bem de frente para os garotos, e lLogo quando o vocalista anunciou o inicio do show e  a banda começou a tocar, Abby, que estava de costas para eles,  virou-se e então o mundo congelou, suas mãos começaram a suar, todo seu corpo arrepiou, e um inevitável e largo sorriso apareceu em seus lábios.

- É ele – murmurou mais para ela mesma que para as amigas – Ele ta tão....quente.

Gostoso, lindo, charmoso, e mais todas as qualidades que ela poderia dar. Mordeu o lábio e deixou a musica a contagiar, indo a loucura, pulando e dançando ao som deles, junto a suas amigas.

code by ITZEL


Última edição por Abigail Howard em Ter Dez 10, 2013 6:46 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Rebecca Pierrotti Qua Jul 31, 2013 8:12 pm



Now rock your body
Let's remove the space between me and you.



Rebecca estava hiperventilando, todo o ar do mundo não parecia ser o suficiente, e nem todo o espaço que tinha também. Depois que havia saído da Escola, mais cedo e graças a ajuda sempre sutil e delicada de Abby, foi para casa a fim de dar uma última palavrinha com seu pai e dar um beijo em sua irmã. Pegou a roupa que iria usar, seus acessórios, os seus esmaltes e as maquiagens mais escuras que tinham. Até porque elas estavam indo ao Big Dady's e não numa festinha de três anos de alguma criancinha birrenta e catarrenta por aí.

Pegou alguns livros a fim de manter a farsa sobre os estudos. Não gostava de mentir para o seu pai e nem para a sua irmãzinha, mas seu pai já tinha que aturar o comportamento e a reputação que sua filha tinha, ele não precisava ficar sabendo que ela dava ainda mais motivos para toda aquele povo e que frequentava determinados tipos de lugares ao invés de ficar realmente estudando ou tempo uma noite de pijamas com as meninas.

Foi para a casa de Georgina. As vezes brincava que lá era um verdadeiro "Cabaret Night" (eu trollando e misturando os fóruns <33), onde todas as quengas se reuniam para fazer suas besteiras e se preparem antes do ataque. E ela realmente amava isso, amava essa "sessão/momento garotas loucas e animadas" que tinham com as meninas. Rebecca apenas não sabia qual seria a cafetina do lugar; provavelmente Abby, sendo filha do Prefeito e com toda aquela coisa de "líder", até porque ela tinha nascido para competir, isso estava em seu sangue. Era como se fizesse parte de sua natureza, algo que estava entranhado em seus ossos.

Como haviam saído mais cedo, ainda era relativamente cedo e elas teriam tempo de sobra para se arrumarem e ficarem deslumbrantes. A loira foi pegando a sacola que levara e despejou tudo na cama de G; separou sua roupa para um lado juntamente com o sapato e então separou também os esmaltes e as maquiagens que era basicamente compostas por sombras. - Ok, gente. Somos meninas mas isso não nos faz ser sexo frágil porra nenhuma. Então vamos honrar a calça que vestimos, quero um look muito dark em cada um. - Olhou para Audrey e fez um biquinho. Ela era sempre tão fofa e reluzente que era estranho vê-la com algo que não fosse super alegre e colorido.

Mostrou os seus esmaltes que continham dos mais variados tons de vermelho, a azul, verde e roxo, e obviamente, era apenas escuros. E é claro que não podia falar o esmalte preto. Pegou o preto para si e começou a cuidar de suas unhas, ao menos já havia cuidado das unhas mais cedo antes de ir para Escola, pois sabia que o tempo seria corrido e que não teriam tempo de sobra. Olhou para as meninas e sorriu feliz ao ver que cada uma também fazia a sua parte. - Oh, Fluffy, eu sei que tenho um bom gosto. E estou aqui para servir. - Piscou um de seus olhos para ela e lhe fez uma breve reverência.

Estava uma coisa louca, roupas, sapatos, maquiagens, secador, baby liss, chapinha e tudo o que se podia imaginar naquele quarto e céus, elas eram extremamente bagunçadas o exageradas; ou talvez fossem as duas coisas. Mas isso não era realmente importante num momento como aquele.

Colocou o seu bustier preto, por cima dele uma camiseta de manga comprida, mas de um tecido extremamente leve, macio ao toque e transparente - abençoados fossem os bustier -, pos sua meia arrastão, uma saia de paete também preta que se formava ao seu corpo e então suas botas de cano longo com salto. Optou por um salto não tão grande, já que G e Fluffy eram quase uma dupla de pigmeu e a loira já era ata o suficiente. Por fim, usou uma sombra preta e um batom rosa para dar uma "quebra" em todo o preto que usava.

Assim que todas estavam prontas, saíram da casa da pequena família Stark e foram para o Big Dady's; o lugar já estava cheio e o cheiro de fumaça era evidente ali. Fez uma pequena careta e abanou o ar a sua frente. Deu um pequeno sorriso para Gergie; beber, aham, é claro. Acompanhou a amiga de longe e provocou-a quando ela se aproximou. - Já sabe, pequena. Se acontecer alguma coisa, qualquer coisa. - Desviou os olhos para Audrey e então para os integrantes da banda a fim de ser clara o suficiente. - Você me chama, grita, liga, manda mensagem, berra, comunicação por fumaça... Qualquer coisa, ok? - Deu-lhe um forte abraço, mas então toda a sua atenção foi captada por um par de olhos azuis extremamente profundos e enigmáticas. Rebecca prendeu a respiração e a única coisa que conseguia ver era aquele sorriso tão lindo e que lhe tirava o fôlego. Fechou os olhos rapidamente e respirou fundo. "Controle-se já, Rebecca!"

Abriu os olhos e então olhou para o palco. Iann olhava para todos que estavam ali para vê-los e ouvi-los tocar aquela noite. Rebecca, assim como todos os outros, gritou quando a música começou a tocar e ela pulava e cantava as músicas sem pudor algum. Seus olhos a traiam constantemente, iam de minuto em minuto até o vocalista daquela banda e por uma vez ou duas a garota jurou que ele estava olhando-a e que cantava a música para ela. Rebecca sentia um calor lhe dominando cada vez que pensava nisso e por isso bebeu três doses de tequila. Nada que um cara maior de 21 anos já bêbado e interessado por ela não fizesse.


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Mensagem por Oliver Fitzpatrick Qua Jul 31, 2013 10:15 pm


Time to go down in flame and I'm taking You


- Argh!! Seu syn suka, vidado desgraçado! Tua mãe é nossa. – Tudo bem, a mãe do Mike não era de nenhum deles ali, e sabia se ela escutasse ele estaria mais do que ferrado, mas ainda sim, continuou resmungando alguns palavrões enquanto o tempo não passava, e Mike Paul – que até então estava com a moral lá em cima com Oliver – não voltavam, considerou ir atrás deles com a  moto deles, se caísse ia ser problema deles, mas então preferiu respirar fundo e confiar que Deus ainda gostava dele, ou pelo menos Mike.
Murmurou mais um pouco, parecendo um velho rabugento e apoiou o queixo na mão enquanto Iann ia lá pra piorar mais a sua situação, olhou com uma careta. – Mike pegou meu carro, aquele bixa sem noção. – Quando o amigo riu da desgraça do russo ele fez uma cara ofendida. - Será que eu posso sofrer pelo meu carro? Obrigada. – Depois de um século e mais um pouco, Michael apareceu com os equipamentos, Paul logo atrás. Deu um tapa na cabeça do Mike, que xingou. – Seu imbecil, não toque mais na minha princesa, nunca.mais. Tá me entendendo?
Fechou a cara e ficou retrucando Mike enquanto o show não começava. Viu Mike sair do palco e ir falar com uma loira, riu pensando que aquele ali não perdia tempo mesmo. Sabia que ela era amiga da sua ruivinha, então procurou ali perto e TADAM, lá estava meio escondida pelas pessoas na sua frente, e novamente ele pensou em chutar a cara de alguém.
Viu quando ela o olhou para Oliver e sorriu, ele acenou e piscou para ela, vendo ela olhar para baixo e sorrir, o russo podia dizer que aquela era a visão mais linda do mundo mesmo a distancia, ela era linda e Oliver estava cada vez mais tentado. Mordeu o lábio inferior pensativo, Mike voltou e Iann fez a contagem, Oliver tomeçou com a bateria e se sentiu em seu paraiso particular, ele curtia o momento e escutava o som que fazia com sua bateria em conjunto com os outros instrumentos. Riu de algumas fãs que ficavam gritando, mas ignorou todas elas, apenas focado em uma só. Que ele nem se quer sabia se era uma fã ou não, se não fosse, se fosse não fazia muita difereça, o importava era que ela estava ali. Dessa vez ele sorriu para ela, erguendo uma das sobrancelhas, então voltou a sua atenção para a bateria. Os meninos faziam gracinha no palco, especialmente Mike o pavão da banda. Oliver apenas balançava a cabeça e tocava seu instrumento, parando apenas para ver se sua ruiva estava ali ainda.
Quando o show acabou, eles foram aplaudidos, tiveram que segurar uma garota para não pular no palco e Oliver ergueu uma sobrancelha, indignado que em uma cidade tão pacata pudesse ter tanta gente maluca.
Deu um tapa na mão dos caras, comemorando mais um show que deu certo e saíram, indo para os “bastidores” não sei quem teve a ideia de chamar aquilo de camarim/bastidores e etc, mas ficou na sua. – É, parabéns para nós. – Disse enquanto bebia água que estava ali, as vezes tentava se esforçar a lembrar que existia H2O e não só álcool nesse mundo. – Bem, se me dão licença, tem algo melhor para fazer do que olhar para essas caras feias de vocês.
Foi em direção a saída e parou quando viu a cabeça loira de Rebecca aparecer, franziu a testa e abriu um meio sorriso quando viu quem mais estava entrando, as amigas da loira também estavam lá. – Ei garotas, visita ao backstage? – Falou erguendo uma sobrancelha, olhou para as garotas e tirou qualquer traço da carranca que ele tinha 24 horas por dia e viu seu humor clarear totalmente apenas por estar no mesmo ambiente que a ruivinha, Audrey.  – Prazer em finalmente conhecer vocês. – Disse olhando para a ruiva, sem disfarçar que a encarava.
words: ###; tag: name; notes: here.
FLEUR!
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Mensagem por Paul Grimm Qui Ago 01, 2013 5:11 pm


You can have it all but how much do you want it?
Big Dady's Garage Θ ozomi da banda, as mulher dozomi

Foram incontáveis às vezes em que fora alvo de gozação pelos irmãos por ter escolhido o baixo como instrumento, o instrumento mais “desnecessário” de todos e como ninguém gostava do baixista o que era um desperdício já que todo o propósito de ter uma banda era que as garotas gostassem de si. Como respostas ele apenas dizia com um sorriso no rosto de que nunca precisara de uma música para conquistar ninguém. Mas a verdade era que realmente todos que eram leigos, por assim dizer, em qualquer coisa relacionada à música não entendiam o porquê de um baixo, ou simplesmente achavam que era um segundo guitarrista no palco. Talvez tenha sido por isso que ele tivesse se interessado tanto pelo baixo, talvez não. De qualquer forma não se importava. A sua Fender era o que trazia harmonia e ritmo para as músicas, ela que trazia aquela batida que os outros a sua volta seguiam com o corpo, o pulso da música. Enquanto ele seguia um ritmo, Oliver deveria seguir outro. Paul adorava isso, o encaixe de sons, jogar com eles de forma a trazer uma batida diferente para a música. Quando estava no palco, ele era uma pessoa diferente, sentia isso. Abriu os olhos, sorrindo com a última nota produzida. A camisa agora encharcada de suor jogada para um canto do palco, os gritos da multidão, a forma com que se moviam de acordo com o ritmo que eles proporcionavam. Aquilo era pura mágica, cara.
Quando a última música tocou, escutou uns poucos agradecimentos de Iann antes de uma fã histérica tentar subir no palco com algumas lágrimas escorrendo pelo rosto. E era por isso que ele odiava o fato da fama da banda estar em uma viagem de montanha russa que só parecia subir, as fãs. A histeria, os sites de fofoca que pareciam ter sobre eles, as fotos que elas tiravam de seus momentos particulares... Ele já tinha que engolir aquela cidadezinha infernal, e ainda por cima teria que aceitar essas baboseiras. Até que era bom ser o baixista e não chamar tanta atenção, tocar sua música sem muito drama sobre isso. Pegou a camisa no canto do palco e jogando ela sobre os ombros se encaminhou até o camarim mal iluminado e cheio de assinaturas enquanto conversava com os caras sobre o show, batendo na mão de Oliver com um meio sorriso. Mais um show bem sucedido.
- Nós realmente devíamos autografar essa parede, o que vocês acham? The Black Box, com os nossos nomes em volta. Ia ficar foda. –
Virou de costas para pegar uma das garrafas de água meio quentes que Alan trouxera antes do show começar, a tecnologia do Big Dady’s era alta, como todos poderiam ver. E foi então que percebeu que eles tinham visitas. Abriu a garrafa encostando o corpo contra a parede, os braços cruzados, o sorriso divertido com a situação. A visita era nada mais nada menos que o bibelô ruivo do Fitz e suas amigas. Passou os olhos pelas garotas, procurando saber se alguma captava o seu interesse. E então ele a viu, uma loira do lado da tal ruivinha, os olhos claros da garota fixos em seu abdome. Bufou, o queixo se erguendo naturalmente, desafiando a garota a encará-lo, os braços firmes contra o peito. E foi o que ela fez. Paul desviou o olhar no segundo seguinte, se jogando no chão e voltando o olhar para a garrafa que segurava em mãos. Para qualquer um que visse, essa não era uma atitude estranha. Quando o Grimm perdia o interesse em algo – ou alguém, não pensava duas vezes antes de largar de mão, sem se importar com os sentimentos da pessoa. Era uma cena comum, o que Paul acabara de fazer. O problema é que ele não tinha perdido o interesse, pelo contrário, estava assustado. Seus batimentos cardíacos ainda estavam acelerados e mentalmente ele xingava todos os estímulos que aquela garota parecia dar ao seu corpo.
- Filha da puta – resmungou entre dentes, sem acreditar que estava sendo tão afetado por um garota qualquer. Sim, uma garota. Ela podia ter um corpo – muito bem – desenvolvido, podia ser alta e ter aquele olhar cheio de promessas. Mas pelo formato do rosto, redondo e corado demais, Paul sabia que ela ainda deveria ser do colegial. Respirou fundo, tirando um cigarro do maço que tinha guardado no bolso e o apoiando entre os lábios, olhando em volta a procura de um isqueiro. Nem se incomodou de perguntar se alguém tinha, os caras estavam distraídos demais com as garotas, e ele tinha certeza que as dita cujas não fumavam. Que tipo de fumante ele era, se nem sequer tinha a porra de um isqueiro consigo? Arrancou o cigarro da boca irritado, jogando de volta no bolso de qualquer jeito. Sentia o olhar da loira em si, mas sabia das consequências. Quantos anos ela deveria ter? Paul olhou de esguelha para a garota, que não parava um minuto sequer de olhá-lo. Sua cabeça estava a mil, os amigos poderiam pouco se fuder para isso, mas porra, se ela fosse uma criança Paul não ia virar um papa-anjo. Apoiou a cabeça contra a parede, o queixo novamente erguido, esticando o braço para pegar a garrafa de vodka momentaneamente esquecida por Mike. Que se foda, pensou enquanto virava um bom gole goela abaixo da bebida. Nunca tinha sido forte com álcool como os outros, mas esse era o propósito. Ele não queria botar tudo para fuder há minutos atrás? Então que seja.
Chamou a garota com o dedo, esperando que ela viesse até si, os olhos passeando pelo corpo da garota enquanto ela andava. Sorriu, pedindo que ela se sentasse diante de si, esperando pacientemente. Era uma surpresa a loira estar obedecendo ao que ele falava, não esperava que ela o fizesse. Mas era bom que estivesse agindo assim, o álcool já parecia estar surtindo o efeito e subitamente as coisas pareciam estar mais rápidas ou mais lentas, Paul já não tinha tanta noção.
Segurou uma mecha do cabelo dela que escondia um pouco seu rosto, brincando com ela um pouco antes de colocá-la atrás da orelha, os rostos se aproximando lentamente.
- Qual é o seu nome? –
Pelo menos essa noite, Paul não ficaria no seu melhor estado de controle.  
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Mensagem por Michael Morrisson Sex Ago 02, 2013 5:40 pm

scream'nshout

Rock and roll, everybody let's lose control On the bottom we let it go Going faster, we ain't going slow-low-low  Hear the beat, now let's hit the floor Drink it up, and then drink some more Light it up, and let's let it blow, blow, blow  Hey yo, rock it out and rock it now If you know what we talking 'bout Turn it up, and burn down the house ha house
O que ele poderia dizer? Ver a loirinha tinha reanimado sua vontade de fazer um ótimo show, especialmente porque a Stark estava esperando exatamente aquilo. Expectativas altas sempre traziam cobranças altas, mas, por mais que fosse estranho, os shows do BlackBox fluíam melhor do que qualquer coisa que ele já tivesse visto em toda a sua vida. Quando a banda começou a tocar, Michael se transformou em uma pessoa muito, ou talvez nem tanto, diferente da que ele era fora do palco. Os fãs cantavam com Iann e batiam o pé conforme a bateria de Oliver, o compasso do seu próprio coração batia com os sinais do baixo de Paul. Mas Michael e Iann que traziam a sonoridade para o show.

E era exatamente por isso que ele adorava a guitarra. Qualquer leigo no que entendia música poderia curtir um bom solo de guitarra, não podia dizer o mesmo de, por exemplo, uma bateria.

Levantava o olhar de vez em quando para dar algumas piscadas para as fãs, nada muito específico, até porque sabia que Georgina estava no meio delas e ele não tinha muito tempo para procurá-la e perder o seu ritmo. Também não queria dar muita pinta de que estava morrendo de vontade de dar umas encoxadas na loira, até porque ela não pareia ser desse tipo, apesar de sempre estar praticamente derretida toda vez que eles se falavam. Ou melhor, ele falava e ela escutava, olhando para a cara dele com uma expressão estranha.

Michael riu quando Paul resolveu fazer um showzinho ao tirar a blusa e tacá-la em um canto escuro do palco. Uma palavra: Exibido. Negou com a cabeça e aproveitou o gancho do final da música para procurar pela loira, achando-a algum tempo depois. Como achara-a tão rápido? Fácil, Georgina sempre andava com duas vara-paus e uma garota ruiva, o bibelô do russo, coisas que chamavam bastante a atenção entre a usual platéia do Big Dady’s. Sorriu para ela, piscando e se jogando de joelhos no chão com o último solo.

O show não demorou a terminar, Mike gostaria que fosse mais longo, mas oh, well. Os amigos precisavam descansar. Bateu nas costas de Oliver com a palma da mão, provocando um som oco e riu. – Pois é, nós somos fodas. – sorriu, olhando de soslaio para a platéia e não encontrando mais Georgina. Onde a loira tinha ido? Ele se recusava a perder a aposta que fizera com Oliver. Mesmo que não fosse o motivo completo de ele estar assim, tão eufórico. Não, eufórico não... Ansioso? É, ansioso para ver como Georgina estava. Ela dissera que estaria ali depois do show e ele se ateve àquilo, entrando no camarim e se esparramando no sofá de couro gasto. Assentiu para o que Paul falara. – Provavelmente nós somos os mais ‘comentados’ de Eufaula desde que Hitler ainda usava calcinhas. – levantou as mãos, fazendo um sinal de entre aspas com os dedos, rindo logo depois da sua piada sem graça.

Observou enquanto Oliver se distanciava dos caras e logo depois voltava com as garotas. Michael levantou-se rapidamente, dando um sorriso torto. – Então hein... Bastidores. Como é a sensação? – perguntou para Georgina, apoiando seu braço no ombro de Oliver, que o fuzilara com os olhos, provavelmente não querendo parecer fraco na frente do seu bibelô. Soltou uma risada de escárnio, afastando-se da ruiva e do russo, fazendo um sinal com a cabeça para falar com Georgina em um lugar mais privado, até porque a saleta que era o camarim estava começando a ficar abafada de tantas pessoas dentro dela.

Bufou levemente, pegando a garrafa de bebida das mãos de Paul e negou com a cabeça, como que dizendo “mau garoto”. O loiro apenas o olhou com uma cara de ‘vá a merda, Michael’ e ele sorriu, fazendo uma reverência e vendo Abigail se aproximar de Paul. Fez uma careta de not bad. É, ele iria se dar bem, pensou, vendo a garota sentar-se no colo dele. Georgina estava o seguindo e quando ele ficou longe o suficiente do resto dos caras, apoiou-se na parede e se alongou, fazendo questão de encarar o corpo dela discretamente. – Bonita blusa. – sorriu torto, aproximando-se da loira. – O que você acha de a gente dar uma saída? As coisas aqui parecem que vão ficar meio... Proibidas para menores. – riu, dando uma olhada para todos os outros três se arranjando. Rebecca ainda tentou olhar para ele como um sinal de ‘perigo’, mas Iann estava fazendo um ótimo trabalho em distraí-la. Não precisava falar nada de Paul, que parecia que ia comer a filha do prefeito em menos de minutos, pouco se importando com o resto das pessoas naquela saleta. Levantou a garrafa de vodka, lembrando-se dela e oferecendo um gole para a loira. Não sabia se Georgie bebia, mas hey, Michael as vezes conseguia ser educado.

Deu duas goladas antes de deixar a garrafa sobre a mesa, e que Deus lhe ajudasse se os idiotas acabassem quebrando o recipiente, derramando todo o líquido que lhe era um bom parceiro nas horas de tédio, ou seja, sempre. Engolindo a vodka, pegou uma das mãos de Georgina, levando-a para fora do bar.

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Mensagem por Iann Denver Sáb Ago 03, 2013 1:02 am


We're drunk on love.
❛❛So turn the music up I wanna loose control, We're gonna loose control.❜❜

► 14 de Fevereiro
►The Big daddy's
► 21:07
► "As viadinhas".
► The Black Box ITS TIME BITCHES

A vibração das cordas da guitarra tremulavam em baixo dos meus dedos visto que em uma hora ou outra do show eu sempre me desfazia da palheta. Os meus dedos ficaram meio calejado nas pontas mas não tinha sensação melhor no mundo do que sentir a música que eu tocava.
Tocar é como uma religião. Oliver,Mike, Paul e eu não eramos bem aceitos na igreja local, mas isso não quer dizer que não tinhamos nosso estilo de devoção. Tocar minha música, ouvindo cada intrumento sincronizado se complementando em perfeita harmonia era algo eu eu poderia facilmente categorizar como divino.
Eu cantava a letra da música como uma presse. Diferente do que muitos artistas por ai fazem, eu realmente sentia todas aquelas coisas que estavam na letra, e por isso ela era uma espécie de mantra, e acho que esse sentimento era algo que se extendia para todos os caras da banda.
As fãs histéricas gritavam, outras pulavam, outras cantavam junto,e era um puta sentimento saber que aquilo que te toca com tanta profundidade atingia também outras pessoas. Não eramos exatamente famosos. A banda estava começando a fazer algum sucesso, mas ainda eramos banda de garagem. Tocavamos sem compromisso, e os ensaios eram mais uma forma de descontração do que uma obrigação. Por isso quando eu vi uma loira alta, perto da loirinha que Mike havia falado antes do começo do show cantar todas as músicas junto comigo, aquilo me pegou de surpresa.
Porém, a menina não aparentava ter mais do que 19 anos, e todo mundo sabe que nesse país uma coisa que pega pra valer é xadrez por abuso de menores, e diferente do que se possa pensar, eu não sou um cara que curte ficar atrás das grades por muito tempo.
Assim que o show terminou eu estava exausto. Tanto fisicamente quanto psicologicamente, quanto espiritualmente. Fui para o camarim,  indo direto em direção ao frigobar para pegar a garrafinho de água. Enchi a boca de água masnão enguli, fazendo minhas bochechas ficarem inchadas com a agua dentro, enquanto ouvia Mike falando que eramos fodas e que deviamos assinar. Revirei os olhos com a viadagem do moleque, e então enguli a água. Olive saiu logo do camarim, e Paul havia se escorado na parede. Eu peguei um canetão de tinta permanente que estava em cima de uma mesinha no canto. - Dessas que marcam CD - e então joguei para Mike, acertando a caneta violentamente em seu peito. - Pronto, garoto maravilha..Deixa de viadagem e escreve logo nessa porra. - Disse dando um sorriso de canto cansado, e então sentando no braço da cadeira, um pé em cima do estofado e outro no chão enquanto segurava a garrafa de água em cima da coxa.
Ouvi uma movimentação vindo do corredor, e logo Oliver apareceu com uma cara de menina em manhã de natal. Não tirava os olhos de cima de uma ruivinha que parecia ter acabado de debutar. Mike esqueceu a caneta no segundo seguinte, quase correndo pra falar com a loirinha de antes. Bando de virgem balancei a cabeça negativamente, coçando o maxilar enquanto analisava a situação.
Olhei Paul que não largava a garrafa de vodka, não gostando nada da expressão dele pra cima da loira alta. Ele era um cara centrado, não do tipo que faz merda sem motivo. Mas alcool e mulher são duas coisas que tiram um homem do sério. Bufei ao ver a garota indo em direção a ele, e então me senti um professor no meio das criancinhas do primário, apenas observando enquanto esses filhos da mãe cavavam a própria cova.
Ninguem ali pareciam já ter escolhido sua gruppie favorita, o que deixava uma das meninas que entraram no camarim 'sobrando'. A reconheci. Loira platinada. Alta. Maquiagem pesada em um rosto delicado. Parecia uma garotinha assustada tentando parecer forte em roupas de mulher. Tudo nela gritava protesto em letras garrafais. Menos os olhos azuis. Esses tinham muita história pra contar.
Percebendo que todos ali haviam esquecido da presença da loira, peguei uma garrafa de água que estava no frigobar e fui até ela. - Hey.. Sou Iann.. - Sorri de forma simpática ao me aproximar, extendendo-a a garrafa para ela. Já que eu não era doido como o viado do Mike de dar bebida pra uma menor que eu nem conheço. - Eu vi você na plateia.. Gostou do show? - Perguntei interessado em ouvir a opnião dela, enquanto meus olhos a fitavam de modo gentil.
Depois que ela respondeu, eu sorri e coçei o maxilar novamente, sentindo que a muita barba por fazer ja estava começando a encomodar. - Quer sentar? - Perguntei de forma atenciosa, a conduzindo até o sofá, e então peguei a caneta que Mike havia desprezado, e então a mostrei para a loira. - Quer escrever nosso nome na parede da fama, pequena? - Perguntei usando um animo que eu não tinha ideia de onde vinha, a tratando como uma velha amiga, dando-lhe um apelido carinhoso e sem ser sarcástico, afinal por mais que ela fosse realmente alta, pra mim ela ainda era pequena, sem contar que eu ainda não sabia seu nome. Meus olhos encontraram com os dela, a fitando por um segundo enquanto brincava com a caneta em minhas mãos de forma de distraida.




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Mensagem por Audrey Clark Sáb Ago 03, 2013 2:54 am


Hey Lolita, hey!
I know what the boys want, I'm not gonna play


14 de fevereiro – Big Baddy’s – azamiga e os boy magia
Wearing #TonightIsTheNight


Audrey não estava conseguindo se manter de pé com aqueles olhares. Claro, ele podia estar olhando para qualquer uma das suas amigas, mas algo a dizia, ou melhor, algo dentro dela queimava sempre que Oliver olhava para aquele canto. Chamem-na de inocente, mas ela realmente queria acreditar que aquilo tudo era para ela. Abaixou a cabeça, fechando os olhos e sentindo um sorriso brotar dos seus lábios. Não conseguiu tirá-lo durante todo o show, percebendo os olhares atentos do moreno para aquele canto em especial. Ele chegara até a erguer uma das sobrancelhas para lá, exibindo um sorriso que por pouco não desestabilizou Audrey. Senhor, o que ela estava fazendo ali? A única coisa que a mantinha em pé era a ajuda de Georgina, que devia ter percebido o estado da amiga. Rebecca parecia ter se esquecido momentaneamente de Audrey, absorta nas canções.
Quando o show acabou e uma garota tentou subir no palco, Audrey pôs as mãos na frente da boca, para impedir que o riso fosse muito alto, mas logo os garotos conseguiram controlá-la e saíram do palco, indo para os fundos do bar. Audrey sentiu seu coração bater um pouco mais forte, sendo puxada por Abby, Rebecca e Georgina. Manteve-se caminhando a passos pequenos, abraçando-se para tentar conter o nervosismo. Ela realmente não sabia o porquê de estar ali. Rebecca foi na frente, junto com Abby, como que pra “limpar o território” e até mesmo Georgina foi na sua frente, mas Audrey estava receosa. Não queria ficar de vela para as amigas. Estava prestes a dar meia volta e caminhar até em casa quando escutou a voz rouca do russo, o leve sotaque fazendo com que ela se arrepiasse por completo. A ruiva fechou os olhos, em uma prece silenciosa para que ele não a ignorasse e mordeu o lábio inferior, permitindo-se abrir os olhos no segundo seguinte, dando de cara com a imensidão negra dos olhos de Oliver.
E eles estavam olhando diretamente para ela.
Meu Deus. Audrey se segurou muito para não ter um ataque epilético ali mesmo. Ele sorrira para ela e as meninas se dispersaram, sendo atraídas pelo restante da banda. Rebecca foi a última a se distanciar dela, mas Audrey não conseguia formular uma palavra direito. Seu coração palpitava em seu peito, ameaçando sair pela sua boca. Respirou fundo, abraçando a si mesma com mais força, tanto a fim de afastar o frio como ter algo para fazer a não ser encará-lo como uma retardada. As vezes era realmente ruim não ter nenhuma experiência nesse tipo de coisa. Tomou coragem, voltando a olhá-lo nos olhos e dessa vez, mantendo-se focada. – Sim, um prazer. – sorriu, inconsciente da ambigüidade da frase. Olhou para o lado, buscando ajuda das amigas, mas, sinceramente, todas estavam muito ocupadas com seus próprios dramas pessoais. Ou melhor... Não dramas. Talvez algo um pouco mais quente do que um drama, propriamente dito. Audrey amaldiçoou-se por estar parecendo uma doente mental na frente do moreno, voltando novamente seu olhar para ele. – Audrey, meu nome é Audrey. – lembrou-se de falar, observando-o enquanto ele assentia lentamente, como se já soubesse daquilo fazia algum tempo. Não achou aquilo muito estranho, afinal toda a cidade sabia quem ela era e em quais circunstâncias ela fora concebida. Não era muito difícil saber da vida dos outros em Eufaula, ela estranhou apenas que ele tenha tido a curiosidade para procurar saber.
Mirou o teto, buscando algum outro assunto, porque parecia que ele apenas queria observá-la de perto, já que estava se aproximando. Mordeu o interior da bochecha, tentando se distrair do silêncio incômodo. Era tarde demais para ir embora correndo? – Então... – começou, tímida. – É difícil tocar bateria? – perguntou, afastando-se um pouco do homem enquanto ele insistia em aproximar-se, até que se viu de costas para a parede, não tendo mais fuga. A única saída estava bloqueada exatamente pelo baterista, que deveria ser pelo menos meio metro mais alto que ela. Sim, Audrey mais parecia uma anã do que tudo. Sorriu, meio nervosa, sentindo os primeiros sintomas de uma crise de asma. Por favor, implorou para seu corpo, me alivie só dessa vez. – E-eu quero dizer... Sabe, manter um ritmo constante, decorar isso tudo, eu não acredito que eu conseguiria. – deu um sorriso mirrado, apoiando as mãos na parede e olhando para o alto, diretamente para os olhos castanho-escuros – que mais pareciam negros – do russo. – A propósito... – mordeu o lábio inferior, sentindo-se corar tão rápido quanto conseguiria declamar o alfabeto alemão. – Belo show. Adorei tudo, sem exceções. – sorriu, não um sorriso que mostrava todos os seus dentes, mas um pequeno e mirrado, porque fora o máximo que ela conseguiu fazer dado seu autocontrole. Sentia o corpo tremer, então escondeu as mãos atrás dele, para que não ficasse tão evidente que ele a assustava e mesmo assim a deixava muito, muito nervosa, mas não de uma forma ruim. Chutaria que era a melhor possível, se é que existia uma. E sim, ela estava falando como uma matraca. Deus, como conseguia ser tão estranha?
Soltou um muxoxo, achando que já estava na hora de sair dali. Não conseguia pensar direito, o ambiente fechado lhe dava certa claustrofobia e o moreno estava com um leve cheiro de cigarro e suor. Reconheceu um perfume importado no meio daquilo tudo, mas não teve muito tempo para ponderar sobre aquilo. Só sabia que era bom.
E que ela tinha que sair dali o mais rápido possível.
Negou com a cabeça, tentando manter-se o mais calma possível, tombando a cabeça para o lado de modo que conseguisse ver as amigas. Procurou por elas mas... Onde estava Georgina? Fez uma conta mental e também faltava um integrante da banda ali.
Ah. Meu. Bom. Senhor. Georgie!
Virou um pouco mais a cabeça, tendo que aproximar-se do russo e apoiar suas mãos nos braços fortes do moreno (O que a deixou um pouco envergonhada, até porque nem pedira para fazê-lo e ele deveria estar achando que ela era realmente uma débil mental) a medida que tentava achar Abby. Não demorou muito a encontrá-la, achando-a sentada no colo do baixista... Procurou seu nome na memória. Penn, Patrick, Paul? É, definitivamente Paul. Fez uma careta de surpresa para a amiga, mas ela não viu, pois estava praticamente beijando o loiro. Rebecca estava conversando com o vocalista, Iann e parecia que estava absorta em outro mundo. Audrey estava chocada com aquilo tudo. Ela era realmente a única que não conseguia falar nada? E quando começava parecia uma matraca?
Soltou um muxoxo, voltando a sua posição normal, olhando para o russo. Ele estava a encarando com uma careta divertida, levantando uma das sobrancelhas para ela e Audrey sentiu as pernas fraquejarem, abrindo a boca algumas vezes. – M-me desculpe por isso. E-Eu tenho que ir. – deixou escapar, tentando sair de perto do russo. Já tinha se desculpado e sentia-se um verdadeiro lixo por ser tão mal-educada a ponto de se atracar com ele sem pedir licença.
Oh, Audrey.

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Mensagem por Rebecca Pierrotti Sáb Ago 03, 2013 7:45 pm



Now rock your body
Let's remove the space between me and you.



O show do The BlackBox podia ser descrito facilmente como incrível. O talento deles era notório. O modo como Paul, Oliver e Mike tocavam, com tanta intensidade, com tanta vontade e toda a paixão que havia na voz de Iann quando ele cantava. A paixão e vontade que havia em cada melodia, em cada palavra, como se ele estivesse cantando coisas de sua vida, seu próprio sentimento bem ali para todos ouvir. Isso a tocava. Imaginar que um cara poderia ter tanta facilidade com as palavras que mostrava seus sentimentos assim tão facilmente para as pessoas.

Saber que iria para o camarim mais tarde daquela banda a deixava ligeralmente fora de si e por isso ela continuava a beber; vira e mexe ela ia até o bar e não era nenhum pouco difícil encontrar um cara que estivesse mais do que disposto a lhe pagar uma bebida. E por isso, após mais três doses de tequila e uma garrafinha de vodka, Rebecca estava definitivamente bêbada e isso não havia como negar.

A loira estava extasiada e poderia até mesmo dizer que ela estava um pouco louca. Depois de todas aquelas doses, de toda a bebida que ingerira ela não estava em seu estado mais normal e estava muito longe de estar sóbria. Por isso, assim que o show chegara ao seu fim, Rebecca puxou suas amigas consigo e foi para o camarim; o local estava cheio e assim como ela, estavam um tanto quando bêbados e por isso ela saiu empurrando as pessoas da sua frente, dando passagem para Audrey e Georgina já que elas eram as mais baixas e não conseguiriam sair dali com tanta eficácia.

Era um pouco difícil empurrar os caras, com todos os músculos e tamanho que tinham, mas Rebecca tinha muitos motivos para ter força o suficiente para afastá-los. Para começar ela tinha quatro lindos e deliciosos motivos. Só de pensar em ficar com eles sozinhas, no privado, no camarim deles, naquele cantinho em que tantas bandas fodam já foram a deixa eufórica. Assim que estava perto, avistou a portinha que levava ao camarim e viu Oliver ali do lado de fora. Deu um pequeno sorriso pra ele. - Isso aí! Uma visitinha para ver como os artistas lidam com toda a fama e sucesso. - Respondeu risonha (um pouco risonha até demais) e então seu sorriso congelou.

Lembrou-se do motivo de Oliver estar sendo tão legal e simpático. Audrey. Só de pensar no que aquele Russo Ostentação (como ele era chamado quando as garotas estavam sozinhas) tinha vontade de fazer com sua menininha, no que ele não apenas queria mas também com o que ele iria fazer com ela dava uma falta de ar em Rebecca. Asma. A loira provavelmente teria um ataque de asma bem ali se ela tivesse algum problema de saúde, mas então lembrou-se que sua saúde era perfeita. Talvez isso apenas fosse efeito o álcool ou sua preocupação em excesso com sua amiga.

Mas então ela poderia torturá-lo bem lentamente caso algo acontecesse a Fluffy. A sua linda, meiga e delicada Fluffy.

Um pequeno sorriso brotou em seus lábios ao ver Paul e Abby junto. Revirou os olhos. Sua amiga tinha uma facilidade incrível em se aproximar das pessoas e era muito raro um cara não se interessar por ele. E foi aí que um sino intero começou a badalar em Rebecca. Olhou para Audrey com Oliver. Abigail com Paul. Georgina com Michael. Puta. Que. Pariu. Isso fazia com que ela estivesse sobrando ali, mas então Iann também estava "sobrando" e ela começou a hiperventilar. Oh. Meu. Deus.

Sentia-se levemente perdida e uma grande sensação de estar sobrando a dominava. Olhava para as suas amigas já tão risonhas e com tanta intimidade com aqueles homens. Meu querido e amado Senhor, e isso era porque Becca que estava bêbada, imagina que aquelas ali também estivessem, provavelmente já estariam tirando suas roupas bem ali mesmo e iriam começar  fazer um swing muito louco.

Becca sentia-se tonta e arrependeu imediatamente por não ter feito nenhuma refeição decente em todo aquele dia; deveria ter feito um enorme e belo prato de pedreiro quando estava se arrumando na casa de G, mas estava tão eufórica que nem sentira fome e agora estava ali, de estômago vazio e bêbada.

"Eu já sei quem você é." Foi a primeira coisa que pensou quando Iann se apresentou. Deu um pequeno sorriso a ele. - Rebecca. - Aceitou a água dele e a abriu, tomando quase tudo sem parar; precisava tirar todo aquele álcool de seu organismo o mais rápido possível, antes que caíssem em algum canto por aí sem se dar conta e alguém fizesse alguma coisa com ela enquanto estivesse apagada. E oh meu Senhor! Ele realmente havia olhado para ela durante o show e não havia sido apenas uma impressão.

- Gostar é pouco. - Animou-se rapidamente ao se lembrar de como havia sido o show, de todas as sensações que sentira. - Vocês devem ouvir isso sempre, mas... Sério, vocês são incríveis. Há tanto... Sentimento e vontade em cada música que cantam que é impossível não se apai... Não ficar vidrada. - Calou-se ao ver que estava falando demais e que iria acabar falando algo que iria se arrepender para o resto de seus dias. - Oh, sentar é bom. - Na verdade era ótimo, já que a loira sentia-se tonta e suas pernas pareciam que iriam falhar a qualquer momento.

Sentou-se no sofá e suspirou baixinho; seus pés agradeciam e muito aquele pequeno momento de descanso. - Posso? - Perguntou com os olhos brilhando enquanto o observada atentamente. Nunca havia ficado tão próxima a ele e agora podia ver cada pequeno detalhe dele, o seu sorriso, como ele era tão lindo e seus dentes eram tão alinhadinhos e brancos, como os seus olhos eram claros e brilhantes, como se tivessem todo o brilho das estrelas do mundo; como sua voz era grossa e levemente rouca; o brilho de seu cabelo preto, cortado sempre curto e levemente arrepiado.

Pegou a caneta que estava com ele e tremeu levemente quando seus dedos entraram em contato com a pele dele. Olhou-o por um momento e sorriu constrangida. - Agora vamos achar algum lugar que já não esteja rabiscado, sujo ou manchado. - Mordeu o lábio inferior pensativa e subiu com os joelhos no sofá, virou-se e ficou encarando a parede a sua frente, procurando algum lugar para poder assinar o nome de uma banda que nem era sua. - Aqui! - Exclamou e inclinou o seu corpo um pouco em direção a Iann que estava tampando o único lugar vazio e próximo deles.

Não reparou que ao inclinar o seu corpo, sua saia havia subido um pouco e que sua camiseta também havia se elevado, mostrando sua pele. Destampou a caneta e escreveu "The BlackBox" sem pressa, caprichando na letra a fim de deixá-la o mais bonita e legível possível. - Aí está! - Olhou para Iann sorrindo e deu uma risadinha travessa; então inclinou-se mais uma vez e dessa vez escreveu o seu nome, um pouco menor e deixando próximo ao nome da banda que acabara de escrever. Viu que o homem a olhava sem entender muito e deu de ombros. - Para o dia em que eu ficar famosa. - Sentou-se novamente e tampou a caneta, jogando-a de uma mão para outra. - E vai que até lá não tem mais nenhum espaço, to apenas garantindo o meu.

Naquele momento não havia preocupação alguma, nenhuma dor. Nenhuma sensação de vazio e abandono em relação a sua mãe, nada de lágrimas por ter sido abandonada com seu pai e sua irmã, não havia preocupação alguma em relação a Maisy, não se importava com todos os julgamentos daquela cidade que arruinara sua vida e não havia Audrey, Abby ou Georgie. Era apenas Iann e a maneira como ele a olhava... De um jeito quase gentil.

Deu uma rápida olhada em volta e viu que ainda tinha pessoas ali, mas não prestou atenção em quem era e nem quantas pessoas havia, por isso não se preocupou muito, não fizera contas e isso sem dúvida alguma devia-se a tequila. Mas hey! Como poderia dizer a tequila? Bebeu o restinho da água que ainda tinha e deixou a garrafinha agora vazia ali no sofá. - Eu provavelmente deveria tomar um galão de dois litros para melhor. - Murmurou fechando os olhos e apoiando a cabeça no sofá.


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Mensagem por Oliver Fitzpatrick Ter Ago 06, 2013 7:58 pm


Time to go down in flame and I'm taking You

Oliver assentiu para Audrey. – Oliver. – Disse para ela, mas ambos já sabiam o nome do outro. Observou ela, agora que teve a oportunidade de vê-la de perto. Ela era linda, delicada, doce e encantadora, daquele tipo de beleza que você deve esconder para que ninguém fique olhando, é, Oliver era egoísta. Mas se tocou de que ele estava sendo possessivo com uma garota que mal o conhecia, que não tinha nada com ele além do fato de que ele estavam ali, nos fundos do palco conversando. Sorriu para ela, percebeu que ela estava corando e parecia também bastante tímida, como havia dito, encantadora.

Balançou a cabeça quando ela timidamente perguntou sobre baterias, Oliver ergueu as sobrancelhas. – Sim, pelo menos eu sempre tive facilidade. Meus tios eram músicos, cresci com musica. – Comentou, sentindo uma grande falta dos tios.
Audrey deu um passo para trás, e automaticamente Oliver deu um para frente. Dando um sorriso de canto, ele percebeu que Audrey não tinha mais para onde ir, então resolveu parar, observando que isso definitivamente não era algo que iria deixar Audrey mais a vontade, e sua intenção era essa não? Digamos que sim.

Colocou as mãos no bolso e manteve a expressão passiva no rosto, enquanto analisava a ruivinha a sua frente, ela definitivamente era uma figura, Oliver poderia ficar ali enumerando características, observações e qualidades que ele estava obtendo com aquela conversa, gostaria de passar mais tempo com ela, Audrey era curiosa e ele estava totalmente interessado nela.

- Hm, quer umas aulas? Quem sabe nós descobrimos uma futura baterista. – Comentou humorado. Então ela corou mais e Oliver sorriu, achando ela corada linda. – Obrigada, que bom que gostou. Honestamente, tive que me concentrar durante o show para não ficar olhando para você, e me distrair, você está linda.
Bem, Oliver estava indo um pouquinho rápido demais.

Ela sorriu, e começou a olhar ao redor do local, procurando por alguém, franziu a testa e observou, sem questionar nem nada. Principalmente quando ela apoiou-se no peito de Oliver, para se inclinar e ver o que for que ela estivesse querendo ver, manteve seu olhar fixo no rosto dela, que olhava para todos os lados, ela fez algumas caretas e pareceu ficar ainda mais corada. Tentou não sorrir, apertando os lábios e continuou a encarando, até que seus olhos esverdeados encontraram com os de Oliver, ela se afastou rapidamente – para a infelicidade do Russo – Então ela falou tão rápido quanto saiu praticamente correndo dali. Oliver observou e arregalou os olhos, alcançando a ruiva rapidamente saindo para próximo ao palco.

- Ei, Audrey espera! – Falou a alcançando sem muitos esforços, pegou em sua mão e a girou, fazendo com que eles se encarassem, sorriu de canto. – Tem certeza de que tem que ir? – Falou, por duas razões: queria ficar com ela, e também pois sabia que ela teria que esperar as suas amigas, ou algo do tipo. Quando ela deu uma desculpa rápida de que tinha que ir embora, franziu a testa, indignado. – Então eu vou com você, por que você sabe, é muito perigoso aí fora. – Isso era mentira, tanto que seu tom foi meio irônico, mas ainda sim, ele iria acompanha-la.

- E eu não vou aceitar não como resposta, ruivinha. – Falou com seu sotaque russo, a rodeou enquanto falava, puxou a sua mão que ainda estava na dela e a girou, fazendo com que ela sorrisse. Oliver decidiu que aquele era o tipo de sorriso que ele adoraria ver ao acordar, bonito e doce. – Vamos, eu te levo no meu carro. – Disse também sorrindo, reflexo de vê-la sorrindo.

Oliver observou que sorria demais quando estava com ela.

Viu que a moto de Mike não estava mais ali. – Acho que sua amiga, a loirinha, já se mandou com Mike. – Quando ela fez uma carranca, Oliver encolheu os ombros. – Ela está em boas mãos, Mike não faria nada de mal a ela, acredite ele é como uma criança na maioria das vezes, mas ainda sim é responsável. – Foi até seu carro e o destravou, abrindo a porta do carro para Audrey inclinando a cabeça para a ruiva. Foi até o motorista e ligou o carro, seu Cadillac preto, presente de boas vindas de seu avô, em pouco tempo Oliver e a princesa já estavam quase como casados. Trocou a marcha e acelerou. –Se você quiser, pode colocar em alguma rádio que você-Oh, Deus. – Falou quando o carro parou de funcionar, dando uma espécie de tranco e parando de uma vez.

- Chertov, eu te matar Mike.  – Olhou para Audrey, procurando as palavras sentindo que iria soltar fogo pela boca a qualquer momento. – Ok, péssimas noticias para nós, ruivinha.

- Estamos sem gasolina, graças ao queridíssimo Michael, a proposito retiro tudo o que disse sobre ele. – Quando Audrey riu, Oliver coçou a cabeça. – Você mora muito longe daqui? – Disse apoiando o queixo no volante e olhando para a ruiva. – Se você quiser, podemos ir para a minha casa. – Fechou os olhos, murmurando outro palavrão em russo. – Digo, droga... Não foi com essa intenção que eu disse, mas minha casa é daqui uns cinco metros, se você quiser ir lá... Ou voltar para o bar, chamar suas amigas, por mim tudo bem. Mas juro que estou oferecendo minha casa com todas das melhores intenções possíveis. – Disse com um sorriso no rosto, esperando a garota se decidir, de qualquer forma, ele iria com ela onde quer que ela fosse, literalmente.

Afinal, não se podia deixar uma ruivinha aí, sozinha, correndo risco de encontrar algum tipo de perigo. Apesar de que se você pensar bem, Oliver se qualificava em um tipo de perigo. Um perigo bem próximo, se esforçando para ser um cara legal.
words: ###; tag: name; notes: here.
FLEUR!
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Mensagem por Iann Denver Qui Ago 08, 2013 4:09 pm


We're drunk on love.
❛❛So turn the music up I wanna loose control, We're gonna loose control.❜❜

► 14 de Fevereiro
►The Big daddy's
► 21:07
► "As viadinhas".
► The Black Box ITS TIME BITCHES

Os olhos azuis topázio de Rebacca brilharam ao perguntar se ela podia escrever o nome da banda. Ri fraco, coçando a barba rala do maxilar enquanto a via escalando o sofá e olhar a parede como se olhasse uma grande obra de arte. Para ser franco, eu também achava aquela parede uma obra de arte, mas assim que ela ficou de pé, não consegui conter meus olhos para as pernas longas e bem torneadas de Rebecca.
Por mais que cada parte de mim gritasse que bancar o voyer com a menina era errado, uma única parte não dava ouvidos. Suspirei, olhando o contraste da meia dela, dessas cheias de furinhos, com a pele branca da garota, e só isso me arrancou um arrepio que nasceu em minha coluna e terminava em meu pescoço.
Ela apontou um lugar vazio exclamando um "Aqui" vitorioso, quase feliz por ter achado um bom lugar para assinar. Coisa de menina, se fosse qualquer cara da banda, eles provavelmente iriam zuar alguma assinatura, ou assinariam em qualquer lugar. Porém, quando ela foi assinar na ela, ela o fez de uma maneira completamente única. A menina se inclinou em direção a parede, fazendo sua saia - já curta - se levantar. Minha expressao deve ter sido engraçado, para dizer o minimo. Afinal, parte de mim lutava para tratá-la com respeito, e a outra parte estava completamente hipnotizada pelo corpo da menina a minha frente. O que resultava numa careta espantada, contorcida em reprovação a mim mesmo.
Quando ela se virou para mim me dando uma risadinha travessa, eu devolvi o sorriso, e então coçei mais insisivamente a barba, e virei o rosto suspirando profundamente, enquanto me levantava e dava a mão para ela não se desiquilibrar quando fosse se sentar. Mesmo com a minha mão a ajudando a se sentar, ela se desiquilibrou, se sentando de mal jeito no sofá, me preparei para alguma reclamação de dor, ou algum choramingo, mas a garota pareceu nem notar. Ela parecia completamente dormente, e feliz. E então ri para mim mesmo, ao perceber que a loirinha de menor estava bem bebada.
Ela logo em seguida mencionou que precisava bem mais que um galão de dois litros para melhoras, e eu ri, incapaz de achar graça da situação. Graças ao Mike, eu tinha uma certa experiência em lidar com adolêcentes bêbados, e a situação normalmente não ficava bonita quando estavamos em um lugar fechado sem circulação de ar, e bem abafado.
- Vem pequena... Vou te levar pra tomar um ar. - Peguei a menina pela mão, e assim que ela ficou em pé, coloquei minha esquerda mão em sua cintura a guiando para fora da sala, enquanto a outra levava uma outra garrafinha de água. Devagar  levei Becky pelo corredor, que dava para a saída dos fundos. Assim que chegamos lá, a coloquei sentada em um parapeito de concreto que parecia alguma vez ter sido uma horta.
- Beck.. É melhor você colocar isso pra fora.. - Eu disse, tentando não rir dela. A pele dela no estado normal devia ser translúcida de branca, mas agora ela beirava a uma tonalidade cada vez mais forte de verde. Afinal o organismo dela pedia para ela se livrar do alcool em seu sistema, enquanto seu consciente reprovava a misera ideia de vomitar.
Suspirei preocupado com a menina, e então me adiantei, puxando o cabelo loiro platinado dela para trás delicadamente, com medo de machucá-la, em um rabo de cavalo completamente mal feito, sabendo que ela não ia conseguir segurar por muito tempo.
Não se passaram nem três segundos depois que eu havia prendido seu cabelo, a menina se inclinou colocando tudo pra fora, enquanto eu segurava seu cabelo, e seu corpo para que ela não caísse. - Tudo bem.. - A tranquilizei enquanto ela vomitava. Assim que ela terminou, a puxei de volta, encostando a cabeça dela no meu peito, e então acariciando a cabeça dela devagar. - Tudo bem.. Você quer que eu te leve pra casa? - Perguntei preocupado, e tentando  tranquilizá-la. - Eu juro que não sou um estuprador.
Ri fazendo piada, mas Deus sabe que era bom eu me controlar se eu fosse levar a garota para casa, afinal ela podia ser menor de idade mas ainda assim era bonita demais para o próprio bem.



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Mensagem por Rebecca Pierrotti Qui Ago 08, 2013 8:23 pm



Now I'm lost somewhere
Now in a heartbeat, I would do it all again.



Estava completamente torta, definitivamente jogada naquele sofá e isso não e incomodava. Não havia nada de dor nos músculos, nenhuma dor na coluna e nem ao menos uma leve incomodação; nada. Talvez a loira devesse ter ligado os seus sentidos de alerta e ter começado a prestar mais atenção nas coisas, mas sentia-se extremamente leve, e o mundo era tão lindo não é mesmo? O lindo azul do céu, o fato do Sol aparecer e brilhar todas as manhãs, como a noite vinha chegando aos pouquinhos e o céu ficava repleto de estrelas... Como poderia achar ruim o fato de estar em uma posição desconfortável bem ali com Iann ao seu lado e que tornava tudo tão lindo?

Se a loira soubesse o poder do álcool, como ele era bom e parecia aliviar a dor ao menos momentaneamente, ela teria recorrido a bebida bem mais cedo, tipo com seus dez anos quando sua vida começou a ruir e as coisas só andavam para trás. Mas então se isso tivesse ocorrido, ela provavelmente estaria atrás das grades numa hora desses, longe daquele corpo tão forte e ter nem ao menos conhecê-lo. Então, alguém ali em cima, naquele céu tão lindo deveria ter algum tipo de sentimento por Rebecca. Fosse amor, simpatia ou ao menos dó.

Iann pegoun sua mão e ela olhou para ele, tentando focalizá-lo completamente mas as coisas estavam levemente embaçadas, isso para não dizer que as vezes parecia que as coisas estavam sendo clonadas por ai. Imagine só, se um Iann já era gostoso, imagine ter dois Iann só pra si. Céus! Rebecca deveria tentar controlar mais os seus pensamentos, mas ela apenas não conseguia evitar.

Bem lentamente, Becca se levantou e esperou alguns segundos para o mundo voltar ao seu eixo normal; parecia que a Terra havia dado uma volta quando a loira se levantou. Se ela estivesse em seus melhores dias, com toda a certeza do mundo teria olhado para as suas amigas para saber se estavam todas ali, se algo tinha lhes ocorrido e o que diabos estavam fazendo, mas naquele momento, Rebecca não era capaz nem de cuidar de si mesma, quem diria de outras três garotas (que já eram basicamente mulheres) bem consciente do que queriam e do que faziam. Por mais que Becca continuasse a pensar que as coisas não eram bem assim e que precisava cuidar das outras meninas, principalmente Fluffy. A loira custava a aceitar o fato de Audrey já ter crescido (ao menos em idade, já que em tamanho era um assunto bem diferente) e não precisar mais dos cuidados de Rebecca, mas isso não impedia a garota de tentar continuar cuidando delas.

Sentiu a mão do homem em sua cintura, como ele era tão quente e como aquele fino tecido de sua blusa era basicamente igual a nada. Andaram sem pressa, seus passos eram lentos, como se ambos tivessem todo o tempo do mundo. Eles pegaram o caminho mais curto, foram pelos fundos e chegando lá, saindo do The Big daddy's, Iann segurou a cintura de Rebecca com suas duas mãos e ela segurou um pequeno gritinho de surpresa. Amém por isso. Ia sem dúvida alguma parecer a garota mais idiota na face da Terra caso ficasse soltando exclamações por estar surpresa e até mesmo um pouco chocada com o contato dele, como se ela não quisesse que ele a pegasse mais e mais.

Mas para a infelicidade dela, ele apenas a levantou e a deixou sentada numa muretinha ou o que quer que fosse aquilo ali. Ter tomado aquela água, mas aquele vento frio em sua pele juntamente com o fato de ter andado um pouco não estavam fazendo nada bem a ela e ela sentia-se cada vez mais enjoada. - Hã? - Como assim? O que ele estava querendo dizer com aquilo? O que Rebecca deveria colocar para fora? Seus peitos? Ha, claro, até parece.

Foi só quando ele começou a puxar o longo cabelo loiro dela que ela foi capaz de entender o que ele queria e revirou os olhos. - Até parece, eu não vou vomit... - Teve que parar o que dizia até porque infelizmente, Iann estava certo. Rebecca acabou vomitando, seu corpo foi jogado pela frente com a intensidade do fluxo nojento e ela tentou se segurar no parapeito, mas ainda bem que havia Iann ali para ajudá-la com isso. E puta que pariu! Ela se sentia um tremendo lixo com aquilo. Vergonha era uma palavra muito insignificante para o que ela sentia naquele momento. - Obrigada. - Murmurou baixinho quando tinha conseguido se recompor um pouco, fraca por forçar seu estômago e por também pelo fato dele a ter visto num momento tão constrangedor assim e a ter ajudado com o cabelo.

Rebecca infartaria se tivesse vomitado no próprio cabelo. - Ai que nojo. - Disse ao ver o que tinha feito; levou seu pulso até a boca e ainda bem que estava com uma blusa de manga comprida, pois limpou sua boca de qualquer resquício que pudesse ter ficado. Cuspiu no chão tentando tirar aquele gosto ruim da boca; se ao menos tivesse algo para bocejar ali.... Mas por enquanto ela limitou-se a aproveitar o fato de estar com sua cabeça apoiada naquele peito e por receber aquele cafuné. Quem diria que Iann saberia como lidar com uma garota bêbada hein?

- Não. Minha casa não. - Seus olhos estavam fechados e ela respirava pausadamente, como se aquele pequeno contato entre eles fosse a resposta e ao mesmo tempo a cura para tudo. Para todos os seus medos, dúvidas, incertezas e inseguranças que tinha. - Maisy. - Disse ao se lembrar de sua irmã. Não queria que a pequenina visse sua irmã naquele estado tão deplorável, que mal conseguia manter-se em pé e caminhar sem receber a ajuda de alguém.

Riu e teria revirado os olhos se eles estivessem abertos. - Eu não iria me importar. - Seria algo como uma dádiva caso Iann tentasse ter algum tipo de envolvimento sexual com Rebecca e ela jamais iria achar ruim as tentativas dele. Como poderia? Porque além de ser lindo, gostoso, ter uma banda, ter uma voz maravilhosa, ele sabia como lidar com uma garota, sabia tranquilizá-la e fazer com que ela se sentisse e paz. E Rebecca sem dúvida alguma estava mais do que em paz ali.

Mas Iann limitou-se a dar um beijo na testa da garota, com se não a tivesse escutado ou simplesmente a estivesse ignorando, puxou-a, fazendo com que ela descesse e a ajudou a caminhar mais um pouco; mas ao invés de levá-la de volta para o The Big daddy's, ele foi até onde vários carros estavam estacionados, porém ele foi até uma moto, pegou dois capacetes, colocou um em Rebecca, colocou o outro, pegou uma chave, sentou-se na moto, ligou-a, disse para Rebecca fazer o mesmo e então começou a dirigir. Rebecca passou os seus braços na cintura de Iann o apertando com força e tentando não cair como uma jaca na estrada.


ENCERRADO


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Mensagem por Abigail Howard Dom Ago 11, 2013 5:57 pm

 
Cause you make me feel like
 
I've been locked out of heaven

Definitivamente era muito para processar. Acabara aquele show maravilhoso e então puxou as amigas para cobrar o favorzinho que Matt lhe prometera. Correu de encontro com ele, que a levou para o camarim, junto com suas amigas.

Assim que entraram, deram de cara com Oliver, o baterista. Olhou de relance para Audrey e viu a baixinha quase se derreter, com certeza ela estava “apaixonada”. Sorriu de canto e então desviou os olhos para o interior do local, era pequeno e nada muito limpo, mas os meninos pareciam se divertir ali dentro.

Adentraram mais ao local e então o viu, e desta vez foi ela quem quase derreteu. Mordeu o lábio enquanto ele pegava uma garrafa de vodka e bebia, então de repente seus olhares se cruzaram e ela deu um sorriso provocador.

Ele exalava encrenca e perdição, uma perdição que ela não ligava nem um pouco em se perder. Ele era um ima de pólo negativo e ela era o pólo positivo e quando ele a chamou com o dedo, ela instanteamente foi impulsionada até ele. Notou o quanto ele a olhava de cima a baixo, demorando-se em cada centimentro de suas curvas.

Abby não era do tipo que obedecia ninguém, na verdade ela estava mais pra quem mandava, mas naquele instante nada estava importando, era um jogo, e ceder a fazia ganhar também. Quando chegou perto dele, ele segurou em uma mecha de seu cabelo e então a colocou atrás de seu cabelo, enquanto ela o olhava profundamente e mordia o lábio. Ele então perguntou seu nome, com o rosto muito próximo do dela.

- Abigail – disse ela finalmente em um sussurro – Mas pode me chamar de Abby.

Não perguntou o nome dele, afinal não precisava, sabia que era Paul, ela conhecia um pouco dele, mas ele não sabia nada dela, que elogiou o show deles. Sentaram-se e ficaram por um breve tempo conversando sobre coisas banais e sobre o show. Quando Abby olhou em volta, percebeu que suas amigas haviam sumido, e estava sozinha com ele. O que a deixava tensa, afinal o ar ali estava um tanto quanto intimo.

Mas não podia negar que queria ainda mais intimidade com ele. E pelo olhar que ele lhe lançava ele também queria.  Mas era o momento certo? Porque apesar do que Holliday espalhava por toda a escola, e Abby nunca desmentira, Abby não era uma puta, que saia dando para todos os caras quentes da escola. Abby era virgem, isso mesmo, VIRGEM! E se orgulhava disso, queria o cara certo, não precisava ser perfeito, só ser o certo. E Paul era esse cara?

Afinal, nele tudo gritava que não era, mas seu interior parecia gritar o contrario. Mas também ela não precisava se preocupar com isso agora, ficar com ele não significava que ela tinha que ir pra cama com ele. Um beijo não faria mal a ninguém, nunca fizera.

Quando finalmente olhou de volta para ele, ele estava bem mais próximo do que poderia imaginar, com os lábios quase nos seus. Olhando para os lábios dela, como se quisesse devorá-los, e ela sentia o mesmo em relação aos lábios dele, queria senti-los nos seus, e novamente como um imã, foi puxada para ele.

E quando os lábios carnudos dele tocaram nos seus, seu mundo explodiu momentaneamente, e foi impulsionada para ele, quase subindo em seu colo. Suas mãos viajaram por seu curto cabelo, perdendo-se no meio deles, puxando-o para mais perto de si, fazendo-a perder o ar, mas quem precisava de ar num momento como esse?



Última edição por Abigail Howard em Dom Nov 24, 2013 1:15 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Paul Grimm Sáb Ago 24, 2013 3:03 pm


You can have it all but how much do you want it?
I'm feeling pretty dirty baby, forgive my sins.

- É um belo nome. – Disse, sem realmente achar nada a respeito do nome da garota. Estava distraído demais analisando a língua dela umedecendo os lábios ansiosamente. Tentava manter uma conversa sutil para que pudesse distraí-la de alguma forma, mas seu cérebro não parecia querer trabalhar muito bem. Queria poder culpar o álcool nesse quesito, mas sabia que o álcool não seria capaz de deixar sua calça ligeiramente mais apertada. Captava os menores movimentos da garota, mas mal conseguia entender o que ela dizia. Sabia que se continuasse assim a garota acabaria entediada. Mas antes que pudesse voltar a realidade e pensar em algum – qualquer tipo de assunto, a loira o beijou.

Era melhor assim. Sabia que não teria grande avanço se começasse a falar sobre o joguinho colorido que Mike adorava. Estava andando demais com o Morrison.

Não conseguia assimilar direito o que estava acontecendo ao seu redor enquanto sentia o corpo da garota junto ao seu. Talvez fosse o efeito do álcool ajudando um pouco, mas quem se importava? Passeou as mãos pelo cabelo da loira, segurando alguns fios que enroscaram em seus dedos, aumentando o aperto, puxando até que tivesse um maior acesso ao pescoço da mulher. Mordeu os lábios de Abby antes de se afastar momentaneamente, o nariz deslizando pela sua pele, os dentes deixando pequenas marcas por onde passava. Queixo. Pescoço. Ombros. Sutiã. A mão que antes acariciava as pernas enroscadas em seu quadril, agora subia lentamente por baixo do tecido leve que a garota vestia, tateando com os dedos pelo feixe da lingerie que ela usava. Quando finalmente conseguira abrir aquela armadilha de renda, sentiu o corpo da garota encolher minimamente, para um milésimo de segundo depois voltar ao normal. Mas ele tinha percebido. Arqueou as sobrancelhas, estranhando a situação em si, tentando encontrar qualquer motivo para a situação. Escondeu a surpresa com uma expressão pensativa, as mãos subitamente estáticas. Ele devia estar indo rápido demais.
Respirou fundo, fingindo não perceber o volume nítido em sua calça.

Voltou o olhar para o rosto da garota. A loira tinha esse quê de inocência que o estava matando.  Ela era linda, tinha um corpo que chamaria a atenção de qualquer um e parecia saber muito bem o que fazer enquanto a beijava. E mesmo assim todas as expressões da garota, e até mesmo a forma com que movia o corpo, como se não tivesse certeza de que estivesse fazendo do jeito certo, deixavam claro algo que ele não queria acreditar. Buscou com os olhos algum tipo de bebida sem sucesso algum. Ele estava na porra de um bar, pelo amor de deus! Sem isqueiro, sem álcool. Sem escapatórias, sem distrações.

Massageou as têmporas, tentando se lembrar de quantos anos ela disse que tinha, mas sequer lembrava se ela tinha dito a idade em algum momento da conversa. Puta merda.
Abriu os olhos novamente, acariciando a face dela com delicadeza, sem saber muito bem como perguntar o quê queria perguntar. Deu preferência ao caminho mais fácil.

- Você é virgem? –

Tão delicado quanto um búfalo.
Ela ainda estava em seu colo, o sutiã solto deixava uma maior parte dos seus seios visíveis. Os lábios inchados, as mordidas, o cabelo bagunçado. Puta que pariu, estava rezando para a garota não ser virgem. Não queria lidar com uma colegial virgem.

A questão era: Paul sabia que toda garota sonhava com um cara legal e romântico como o epítome da perfeição. E sabia também, que a primeira vez de uma garota não era algo tão simples assim. Elas já idealizavam o primeiro beijo, que dirá a primeira vez. E Paul não era um cara legal e romântico, nem um pouco. Tanto que nesse momento, queria foder aquela garota ali mesmo, naquele chão imundo, até que o rosto delicado e inocente dela se retorcesse de prazer, e era isso o que ele era. Um cara que estava de quatro pela beleza da colegial diante de si. Sujo, exatamente como as senhoras que frequentavam a igreja costumavam dizer – um pecador. Sentia-se culpado, não pelo fato de ser um pecador, mas pela garota. Pelo menos um pouco. Pelo menos o suficiente para pensar duas vezes e perguntar, antes de fazer qualquer besteira que a garota viria a se arrepender depois.

Ainda sentia o gosto dela em sua boca, e o perfume adocicado da garota parecia mais forte do que nunca. Merda. Onde é que estava a porra do álcool?


Credits to Rapture
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Mensagem por Abigail Howard Dom Nov 24, 2013 1:16 pm


Post: 000  Where: Here Wearing:Link Aqui Notes: Here

I've been locked out of heaven

E com uma simples pergunta parecia que holofotes haviam sido ligados em sua testa, berrando a palavra “SIM”. Estava tão evidente de que ela era virgem que não podia sequer negar. Levantou-se do colo dele e puxou as alças do sutiã, abotoando-os novamente. Agora estava envergonhada e toda a chama de desejo que estava ali a segundos de repente desaparecera.

- Sou, okay? – disse ela seca enquanto andava pelo camarim a procura de sua blusa – E não precisa me olhar com essa cara.

A verdade é que nem havia visto a cara que ele estava fazendo, mas imaginava, e definitivamente não queria olhar de verdade, porque não esperava por uma reação de auto piedade, ou sabe-se lá qual seria a reação dele, afinal Paul não parecia o tipo de cara paciente. E nem Abby era.

Agora que seu desejo todo havia sumido, e ele se mostrara tão indignado ela estava um tanto quanto brava e decepcionada. Ok, está certo que ela nunca havia desmentido os boatos de que ela era a vadia daquela cidade, mas a verdade era que ela não era, ela era quase mais santa que Holliday. E ele se mostrar tão surpreso estava, estranhamente, ofendendo-a e ela não sabia ao certo se era de fato porque ele estava surpreso dela ser virgem, ou dela ser virgem e quase perder a virgindade com um estranho num camarim nojento.

Mas o que mais a estava chateando era o fato de que não estava se entregando para qualquer um, era Paul, sempre e secretamente, desde que o conhecera, mesmo ele não a conhecendo, sempre fora ele. Sempre desejou que fosse ele.

Achou finalmente suas roupas e a vestiu, respirou fundo e virou-se para ele, que apenas a observava com aqueles olhos transbordando de desejo. Céus, como ele era um homem complicado e confuso demais pra sua cabeça. Não entendia, num segundo ele estava completamente incrédulo e aterrorizado, no instante seguinte ele estava completamente louco de desejo. E podia dizer isso só pelo volume visível em sua calça.

Puta que pariu, porque ela teve que olhar para a calça dele? Agora ela o queria novamente, sem a calça, sem nada. Droga! Ela precisava ir embora, estava ficando tarde e mesmo que seus pais e seus irmãos não estivessem em casa, ela precisava ir pra lá. Precisava se afastar de Paul.

E quando obrigou suas pernas a se moverem, elas não obedeceram o comando de ir para trás, ir para porta. Elas foram traidoras e a levaram para ele novamente, para o cara com uma puta ereção à sua frente. E tudo o que conseguiu fazer ao chegar perto dele foi sussurrar de forma rouca, já que sua voz havia sumido.

- Me leva pra casa Paul – disse ela mais parecendo um gatinho indefeso e choroso.

Thanks @Lilah for WE[/color]
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Mensagem por Abigail Howard Ter Dez 10, 2013 6:39 pm



RP encerrada



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