Evans, Matthew

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{Seu Corpo}

- Matt é alto, algo proximo de 1,87, e seu corpo definido prenchem o lugar, chamando atenção principalmente para os ombros largos, vestigios do seus dias como quaterback.  A pele é clara, porém levemente bronzeada pelo o sol do Alabama, e seus cabelos loiros queimados e olhos azuis dão a impressão que ele é na verdade algum surfista aposentado. Na verdade, apesar de não ser mais um adolescente, Matt ainda conserva uma boa aparência, com traços finhos, musculos rigidos e uma disposição pra lá de surprendentente.

{Personalidade}

Mal falado reformado, Matt é um cara sossegado, depois de tantas aventuras e problemas quando era criança e na sua época de pré-adolescente, o loiro parece finalmente ter entrado no trilho. Mesmo que a mudançã não tenha sido natural, ela ocorreu. Depois de ter sido abandonado pela ex-mulher, Pandora, ele mudou tragicamente. Talvez pelo trauma, ou pela maturidade que sucessede os 20 anos, ele simplesmente deixou de ser o cara das corridas, dos roubos e invasões das fazendas e das implicancias. Ele agora é o tranquilo dono do bar Big Daddy's, aonde é muito respeitado até pelos novatos que não sabem muito dos dias em que Matt era um como eles. Matt esta sempre ocupado com alguma tarefa, e é muito responsavel. Educado e leal, Matt é um bom amigo e o cara mais simpático da cidade, mesmo que ele não sinta nem metade desse bem estar todo que ele transmite.

{História}

O sol estava a pino quando as duas crianças passaram correndo no meio da plantação de milho dos Lovelace, o ar estava terrivelmente seco o que fazia com que a cada passo emitisse ruidos alarmantes. O mais alto, era um menino, os cabelos de um loiro platinado caiam em cachos bagunçados e finos pela testa do garoto que beirava aos 6 anos de idade, a segunda criança, era uma menina, que apesar de ser praticamente da mesma idade, parecia duas vezes menor que o garoto. Seu corpo diminuto e baixa estatura a faziam quase imperceptivel se não fosse pelos cabelos ruivos alaranjados que pareciam fogo vivo enquanto corria.
As duas crianças riam enquanto corriam, aquele riso gostoso de criança que prenchia o ar, e contaminava todo o campo. A mais baixinha de cabelos cor de fogo, corria na frente - não que o menino não pudesse alcançá-la, mas tinha medo de ir na frente e não perceber caso acontecesse algo com a menina. - olhando para trás com um semblante sapeca e alegre, se certificando se seu amigo lhe acompanhava.
Quando chegaram num muro alto de madeira, a ruivinha pulou no batente, e começou a escalar como uma macaquinha. "Pan, onde você vai?" Perguntou o menino, esasperado vendo a menina já quase na metade do tronco. "Desce daí, você pode cair!" Ele pediu, quase estendendo os dedos para puxar a saia florida de Pandora para baixo. Mas nao o fez com medo de fazê-la perder o equilibrio.
"Deixa de ser frouxo, Matt" O sotaque era tão forte em contraste com sua voz doce e aguda que fazia tudo o que ela dizia parecer engraçado, e não ofensivo. "A vista é mais bonita desse lado" ela disse já se sentando no muro de madeira. Matt parecia contrariado, mas nunca negava nada a ruivinha, e então escalou habilmente e bem mais rapido o muro, se sentando ao lado dela.
Ela sorriu e então o olhou, com os olhos verdes brilhantes orgulhosa de si mesma por ter feito ele subir o muto e ele sorriu de volta, de forma patriarcal. Ela suspirou e olhou para a vista a sua frente, e então soltou um sorriso, que fez a espinha de Marr congelar, afinal ele sempre acabavade castigo depois daquele sorriso. "Aposto que você não tem coragem de roubar as maçãs dos Speckhearts!" Ela dissea uma oitava acima. " Nós fizemos isso semana passada, e o pastor Lionel deixou a gente no milho lembra? " Ele não pareceu animado a repetir a experiencia. " Você é mesmo um frouxo, Evans" Ela disse, fechando a cara em um muchocho.
"Não sou nada" Ele parecia ofendido, olhando-a fixamente, enquanto ela o ignorava com frieza. "Pan! Estou falando com você" Ele insistiu ficando bravo,o que fazia suas bochechas ficarem rosadas. Ela o ignorou solenemente, e então soltou em meio a um biquinho teimoso. " Não falo com homens frouxos." Ela disse sem nem um pingo de compaixão e ele quase caiu do muro com a ofensa. Frouxo? Ele não era frouxo! Matt juntou as sombrancelhas contrariado e então a olhou seriamente. "Ah é? E um cara frouxo faria isso?" Ele disse mais alto do que o tom sempre terno que usava com ela, o que a alarmou e a fez olhá-lo, quando o fez, ele selou os pequenos lábios dele nos dela, a beijando levemente.
Flashbacks como esse passavam como um filme na cabeça de Matthew Evans. Agora bem diferente daquele menino de seis anos, mas ainda sim, algo nele fazia com que fosse impossivel de ignorar, ou esquecer. Bom, não algo. Matt sabia muito bem o porque de que quando ele carregava engradados de cervejas e whiski pelo bar, sua cabeça não abandonava a versão mais nova de si mesmo.
Aquele Matt de seis anos, embora ingenuo, encreiqueiro, inocente e sapeca, tinha algo que ele hoje não tinha. Pandora.
Óbviamente, tanto ele quanto sua versão mais nova sabiam que Pandora era teimosa e insolente demais para ser 'possuida' mas como um menino de seis anos sabia mantê-la por perto enquanto ele, hoje, com mais que o dobro da sua idade não fazia ideia?
Os sinais estavam lá desde cedo. Pandora arquitetava todos os planos malucos que colocam a cidade de cabeça para baixo, e ele a seguia, admirado e empolgado pela geniosidade da amiga. Porém, ela não cedia, e ele não contestava. Ela era vivaz e incontrolavel, e ele era dócio e conformado. Eles eram completamente opostos um do outro. Me admira que eles tenham passado tanto tempo juntos, depois disso. Ah sim, eles passaram!
Pandora e Matthew passaram toda a infancia juntos, assim como a adolescência, e o começo da vida adulta, o que torna impossivel de contar a história de Matt sem menciooná-la. Matt, era filho dos donos do bar Big daddy's, ela era filha do policial da cidade. Ambos eram de classe média baixa, e tinham que improvisar para terem alguma diversão. Pandora era a rainha da criatividade, e ele adora segui-la.
Na escola primaria, quando Matt não estava jogando footbol americano com os amiguinhos, ele estava com ela, aprontando juntos, tomando broncas e castigos juntos. Seus pais cansaram de tentar separá-los, ou te por juizo na cabeça dos dois, e se limitaram a apenas revirar os olhos quando as crianças faziam algo de errado.
No highschool as coisas mudaram um pouco, Matt era o garoto popular, membro do time de footbol americano, e irmão de time e depois de vida de Finn Hockley. Mas Pandora.. Bom, ela estava sempre por perto. Ela havia se tornado uma garota linda, e vivia ganhando premios por isso, e Matt gostava de ouvir a ruiva reclamando da vida, da igreja, da familia, e da cidade. Por algum motivo ela ficava encantodora quando ficava aborrecida, e as vezes ele a provocava de propósito.
Não demorou nada para que os dois namorassem. Aquele namoro gato e rato, aonde eles brigavam e faziam as pases de vinte me vinte minutos, e não importava o que, eles sempre acabavam juntos, era magnético.
Quando o High School acabou, ele e Pandora se depararam com uma pequena surpresa. Pandora estava gravida. Matt nem por um momento ficou preocupado, ela estava na vida dele desde sempre, ele sempre soube que era com ela que ele iria se casar, e saida mais lógica era se casar com a futura mãe de seu filho. O casamento foi praticamente uma extensão da formatura, antes que a barriga aparacesse, Pandora Mitchell agora era, Pandora Evans, e Matt era o cara mais sorridente do Alabama.
Nunca ocorreu a ele que quando Pandora reclamava da cidade, ela realmente pensava em fazer algo a respeito, e que quando ela reclamava sobre sua familia, que ele iria querer algo diferente, ou que em algum momento da história dos dois, eles começaram a querer coisas completamente diferentes.
A vida cuidou para que as diferenças se tornassem cada vez mais dificil, e a vida de casado mostrou a Pandora que a vida dela estava fadada a ser igual a de muitas mulheres de Eufaula, e para Matt de que casamente não era Disney.
Perto do quinto mês de gestação, Pandora perdeu o bebê. Matt no entanto foi quem ficou bem mais abalado. Era sempre assim, Pandora ignorava o sentimento e agia com a razão, enquanto Matt se entregava a emoção, e chorava como se não houvesse amanhã, mas houve. E ele nao foi nada favoravel.
Nem três meses se passaram, quando no meio de uma briga Pandora saiu de casa. Matt, ficou enlouquecido como sempre ficava nas já normais brigas do casal, porém desde o aborto o casal vinha brigando tanto que todas as vezes parecia mesmo ser o ponto final, e uma hora ele seria. Matt amava sua esposa e não queria que ela fosse embora. Já Pandora parecia não saber o que queria, e naquele dia em questão decidiu que iria descobrir em qualquer outro lugar, menos em Eufaula, fez suas malas e saiu da cidade sem se despedir.
Matt achou que ela iria voltar, mas se passou uma semana, um mês, um ano e ela não voltou. Foi dificil aceitar de que ele havia perdido sua melhor amiga e esposa, sem nem se lembrar da droga do motivo que acarretoua briga.
Quando seu pai morreu, e lhe deixou o bar, Matt se dedicou exclusivamente ao trabalho, como uma maneira de esquecer, ou de sufocar as lembranças. Mas elas não iam embora, nunca iam.