| Idade 24 anos. Como ficou sabendo do fórum? Onisciência. Apelido Lex. Grupo Civis. Rank Begginers in town |
| | Descrição Física - Loira. Pele bronzeada na medida certa. Olhos claros e penetrantes como olhos de um felino. Os dentes brancos e todos tão certinhos que o sorriso é digno de um comercial de pasta de dente. Bom não só o sorriso. Uma boa forma de descrever Lexie é que ela é exatamente como uma garota que aparece no comercial de shampoo, ou de algum outro produto cosmédico, e qua fazem as outras mulheres comprarem porque querem desesperadamente ser como a moça do comercial. Ser como Lexie. A beleza dela é tipicamente Nova Iorquina. Prática, objetiva e estranhamente natural. Como se ela tivesse acordado, tomado banho e então PUFF estava pronta e mais linda do que nunca. Suas roupas seriam basicamente casuais, se não fossem todas das mais conceituadas grifes. Lexie normalmente é requisitada para ir comprar pão com um salto da Jimmy Shoe só para sair na capa da revista e lançar moda. E por isso ela não pode se desligar de sua aparência nem por um minuto. Sua altura e seu corpo com curvas demais, é o que impede de que ela seja considerada uma modelo. Com 1,64 distribuidos em uma cintura fina, pernas alongadas e bem torneadas, e seios fartos Lexie é de fato uma das mulheres mais bonitas de Manhanttan. |
| | Lexie está sempre escondida atrás de um copo de bebida alcólica. Alguns podem dizer que isso é decorrência de algum problema que a loira tenta esconder, ou que isso é uma forma de se livrar da pressão que a mídia, e os paparazzi tem em sua vida, mas para Lexie, ter mais alcool que sangue circulando em seu sangue já virou parte do seu dia- a- dia. A socialite, é conhecida por ser desbocada, dar as melhores festas desde que ela tinha dezesseis anos, e que nenhum de seus relacionamentos duram mais que três semanas. E Lexie nunca decepcionou ninguem nesses três quesitos. Ela pode ser descrita como uma cosmopolita. Adora festas que duram até o amanhecer, adora beber todas as bebidas com nomes divertidos, adora ter dinheiro para curtir tudo o que tem vontade. Apesar de viver em lojas de grife, e saber a diferença entre um Louis Vouiton verdadeiro para um falso pelo cheiro, Lexie não é esnobe. - Pelo menos não de uma maneira ruim. - Ela na verdade acha a classe proletariada divertida, e até já namorou alguns caras do Brooklin, e de Nova Jersey. Lexie encara relacionamento de maneiras bem direta. Todas as pessoas tem importancia na sua vida. Por menor que seja. Alguns tem importancia por tempo limitado, e outros pra toda vida. Todos os homens da vida de Lexie tiveram prazo de validade bem definidas, - Inclusive o pai. - e a maioria dos amigos estavam interessados em viver a vida como ela, e não com ela. Com excessão de Pandora. Sua melhor, e única amiga. Lexie é capaz de tudo pela amiga. Até se meter numa cidadezinha aonde o melhor restaurante é um Mcdonalds.
|
| | As pessoas passeavam tranquilamente, em um ritmo mais lento que o normal. Ninguem ali tinha pressa. Ninguem ali tinha horario. Era dificil acreditar que aquele lugar, arborizado e com uma grama verdinha ficava em Nova York. Era dificil acreditar que todos que estavam ali trabalhavam na cidade que nunca dorme. Afinal, os vestidos de crepe e seda egípcia de cores variavel e que gritavam as palavras "caro" e "absurdamente caro" em letras garrafais. O ponto chave era saber que aquela festa era para os patrões de todas as maiores e mais bem sucedidas lojas, empresas e companhias do pais. Era para a elite. As crianças não eram crianças. Já que ficavam sentadas muito bem comportadas enquanto as mulheres narravam todo o futuro bem planejado dos filhos, de como iriam para a Jude Instute, e depois para uma Ivy League. As mulheres não eram mulheres, afinal elas sabiam de negócios, política, moda, organizavam as melhores festas de gala e brunchs, arte, a marca da cueca do marido de todas as melhores amigas e qual era o ultimo resultado do PSIT do filho, mas não se lembrava qual foi a ultima vez que comeu um chocolate, qual foi a ultima vez que dormiu com o próprio marido - Pelo menos Sóbria - e nem qual era o personagem de desenho animado do seu filho menor. Os homens não eram homens. Afinal, a preocupação que todo homem heterosexual tem com o seu pênis - O que resultaria em maior mascunilidade e virilidade entre seus amigos - era convertida em quem tinha a maior conta bancária. Eles tinham mulheres lindas, filhos inteligentes mas tinha que se esforçar pra se lembrar o nome deles, já que as visitas na sua casa - recém reformada pelo quinta vez - eram cada vez menos frequentes. Foi nesse ambiente que Lexie Liddell cresceu. Sua mãe, era de uma familia herdeira de uma fortuna arrematada no século passado, graças ao terem achado petroleo no Texas... E o resto todos já sabem, dinheiro chama dinheiro, e ninguem da familia realmente sabia todos os investimentos da familia. Nem o contador. Seu pai era de uma familia de políticos de Nova York a no minimo quatro gerações, deputados, ministros, prefeitos.. Os Liddell, tradicinalmente republicanos, vem marcando presenças em qualquer que seja o cargo na politica. Óbviamente essa é a parte bonita da familia que é exaltada nos jantares, a verdade é que a mãe era uma socialite azeda e mal humorada que tinha prazer em criticar tudo o que todos faziam, agiam, falavam e pensavam. Não há uma memória na cabeça de Lexie envolvendo a mãe que ela não estivesse segurando um whiski doze anos na mão esquerda e reclamando. A mãe cobrava da filha uma perfeição, que até os sete anos de idade Lexie era capaz de alcançar. Quando a pequena começou a criar algum tipo de senso critico, ela passou a fazer tudo ao contrario o que a mãe pedia, sem perceber que lentamente ela se tornava uma versão de bolso da propria mãe. Lexie via o pai com mais frequência do que a maioria das crianças do upper east side, afinal ter um pai prefeito significa que pelo menos uma vez ao ano tem um anuncio transmitido obrigatóriamente para toda a cidade. Ela chamava os maridos de sua mãe de pai, até os quatorze anos, depois eles não tinham pretensão de agradá-la e ela já sabia que eles durariam bem menos do que um namoro da série Gossip Girl, de modo que eles passaram a ser chamado pelo nome. Lexie tinha tanto para dar, tanto para compartilhar. Assim como todas as meninas de seu mundo haviam passado na faculdade com notas maximas, ela podia fazer uma critica inteligente, bem humorada e pertinente sobre qualquer tópico, mas ninguem queria ouvi-la. Mas se ela pelo menos citasse uma grife na conversa, as pessoas se aglomeravam para falar sobre aquilo. Por fim ela se cansou.. Acho que no fim todas se cansam, am algum ponto. Desistem e passam a viver a vida como suas mães viviam, e antes dela sua avó, e assim por diante. Lentamente, o humor ácido e irônico, acompanhado de uma vodka virou um esteriotipo, e ela amaldiçoava e xingava por estar tão parecida com a mãe. Mas não ligava, afinal era o karma dela.. E já que esse era o destino dela, nao fazia sentido mudar. Tratou de aproveitar pelo menos o lado bom do que aquela vida de merda dava, e como todo adolescente de classe alta se metia nas baladas, usava drogas, se embebedava.. Até o dia que até mesmo essas coisas perderam a graça. Muitas de suas amigas, se casaram, e ninguem tinha mais animo para repetir as noitadas de sempre. E então os amigos que eram alpinistas sociais a acompanhavam, cuidavam dela quando a loira dava um PT na festa, e ainda sorriam quando diziam que ela era a criatura mais adoravel até mesmo vomitando. Foi quando conheceu Pandora. A costureira do atelier da Dior, que em pouco tempo já tinha caido na boca de todas as madames de Manhanttan. Lexie tinha uma visão superior sobre ela. Não. Nada disso. Ela tinha uma visão LITERALMENTE por cima. A cabeleira ruiva de Pandora era tudo o que ela vira enquanto ela fazia bainha em seus vestidos de gala. A conversa surgiu enquanto ela contava de sua origem. Lexie jurava que ela era alguma escocêsa que a Dior havia achado na semana da moda em Paris, mas não.. Ela era.. vejam só.. do Alabama. Lexie riu, fazendo piada sobre o lugar, e Pandora logo imendou uma piada, inteligente e bem humorada. Não demorou nada para que Lexie estivesse introduzindo Pandora no meio social, e menos ainda para a ruiva ganhar sua própria grife. Lexie fazia questão de alavancar a carreira da sua mais nova amiga, mas nunca imaginou que a amizade das duas fosse ser algo tão forte. Não existe esse tipo de vinculo do Upper East Side. Mas a grande sacada é que Pandora não era de seu mundo. Ela era de um lugar ultrapassado, pequeno, cercado de mato e sem nenhum requinte, mas que tinha tudo o que Lexie nunca sequer imaginou. Tinha preocupação um com os outros, gente feliz, amigos, festas onde beber cerveja quente era o climax, e todos riam enlouquecidamente disso. Lexie aceitou Pandora no seu mundo com uma facilidade espantosa. Mas a verdade é que Nova York não acolhe ninguem de verdade, é muito superficial, muito frio e nada aconchegante. Muito diferente do mundo de que Pandora veio, e que prometia acolher Lexie pra experiências que ela nunca imaginou.
|
|