Oliver Fitzpatrick (Оливер Фицпатрик.)

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{Seu Corpo}

Seus cabelos são castanhos escuros e lisos, normalmente são curtos, chegando a cair em seus olhos algumas vezes, tem os traços do rosto duro e quase sempre deixa a barba por fazer, tem os olhos castanhos escuros que fazem parecer quase preto.

Tem uma estatura alta, chegando a 1,80 m tem o corpo definido e muito bem malhado, o fazendo parecer ainda maior do que realmente é.

{Personalidade}

Quem o vê de longe acha que ele é algum tipo de guarda costas ou um traficante, qualquer coisa, menos o que ele realmente é. Oliver não é uma pessoa muito simpática, isso ninguém pode negar, sempre que você o encontrar o máximo que ele vai fazer é franzir a testa e continuar com a cara fechada, transmitindo antipatia, mas isso é só porque ele não faz questão nenhuma de agradar a ninguém.

Possui um temperamento complexo, seu passado muitas vezes volta a o assombrar e isso nunca acaba bem, maioria das vezes é curto e grosso, não gosta de meio termo, quando quer algo ele vai lá e pega, quando alguém o irrita e vai lá e soca, com Oliver tudo é decidido no calor do momento, e maioria das vezes ou ele se arrepende até a morte, ou fica mais do que satisfeito, assim mesmo, ou é oito ou oitenta.

{História}

Nasceu na Rússia, era filho de um Engenheiro russo e uma paisagista Americana, um anos apos o nascimento de Oliver, morou na Russia até cinco anos, seus pais se mudaram pra os EUA, ele cresceu em Detroit e foi amado por seus pais até a morte de seu pai em um acidente de carro, nada nunca mais foi o mesmo, sua mãe se afastou e começou a trabalhar mais e mais, para o pequeno Oliver não ficar sozinho ele ficava com os tios, Sam e Alex, que eram músicos, tinham uma banda e tocavam de um tudo. Não demorou em ele se encantar com a arte e aos dez já tocava bateria e conseguia alguns solos de guitarra também, era o pupilo de seus dois tios e os amava e consideravam seus verdadeiros pais.
Aos onze anos ele montou sua banda, apesar de ser o baterista era ele quem dava as cartas ali e quem não gostasse que saísse, simples assim. Eles começaram tocando em algumas festas e aos poucos sua banda começou a fazer sucesso, depois de mudar o nome e os elementos da banda inúmeras vezes ele finalmente conseguiu tocar em um bar, depois disso ele foi por todos as boates e clubs de Detroit, dos melhores aos piores, e nesses altos e baixos Oliver conheceu muitas pessoas interessantes e influentes, e outras de caráter duvidoso mas ainda sim muito amigáveis com o jovem Oliver.
Como ainda possuía família na Russia, Oliver viajava para o pais algumas vezes, e como cresceu lá até suas primeiras palavras que foram em russo, ele adquiriu certo sotaque, característico do pais, e a cada vez que ia para a Russia visitar sua família, ficava cada vez mais carregado seu sotaque, e foi algo que ele resolveu se apegar e desde então possui certa dureza em falar o inglês, devido ao seu sotaque.
Aos dezesseis ele já bebia e fumava, havia saído de casa e perdeu o contato com seus tios, evitava a sua mãe da mesma forma que ela fazia com ele, e por ele estava tudo bem, ele não dava a mínima se não tinha família, tudo o que ele precisava era de um copo de cerveja, musica e uma garota para passar a noite, e ele tinha. Mas com o passar do tempo nada disso parecia o suficiente, a cerveja não tinha graça, então ele mudava para algo mais forte, whisky, vodka, tequila ou qualquer outra coisa forte. Quando o cigarro não ajudava ele procurava por outra coisa, primeiro maconha – era bom e dava uma sensação de leveza, ele usava sempre antes dos shows para se sentir mais leve. Isso sem contar com as balas que ele tomava, usava para ficar acordado quando não conseguia dormir, usava quando estava desanimado ou cansado, o Ecstasy o deixava pronto para qualquer situação, e ele sentia que poderia fazer qualquer coisa.
Depois cocaína, aos dezoito anos era um completo viciado em drogas, chegava a usar todo o seu cachê como musico de uma vez só com droga. A sensação quando usava delas era surreal, era como se seus olhos pudessem ver um outro mundo, seu corpo sentisse outra maneira, ele virava algo diferente do seu normal.
Mas novamente, não era o suficiente, ainda não o satisfazia então ele aumentava as doses de cocaína, bebia mais e mais. Não demorou pra que ele tivesse uma overdose, quando deu entrada no hospital Oliver estava quase sem frequência cardíaca, não havia muita esperança além de tentar fazer o procedimento padrão de reanimação. Por sorte ele conseguiu viver, sua família foi contatada e seus tios foram até o hospital em LA, seus tios o obrigaram a voltar para casa e por mais rebelde que Oliver fosse ele não queria que eles se decepcionassem ainda mais com ele, Alex e Sam eram mais do que seus pais, eles eram seus amigos. Ver a expressão deles quando eles o encontraram no hospital foi pior que levar um soco na cara, talvez ele até preferisse levar um soco a ver aquilo, por mais que ele visse sua mãe chorar diante da situação, ele não dava a mínima ele só não queria que seus tios ficassem da mesma forma, e depois de um bom tempo ele sentiu vergonha de si mesmo, sabia que estava decepcionando aqueles caras, sua única e verdadeira família, não ia admitir isso nem sob tortura, mas ele teve que desviar os olhos de Alex para que não começasse a chorar ali na frente deles.
Depois de passar por um processo de desintoxicação, ele ficou trancado em casa, se recusando a sair de seu quarto, começou a compor musicas, pintar, tocar e olhar para as paredes brancas. Oliver estava ficando louco, começou a quebrar os moveis e a ter tiques nervosos, as vezes ele tentava tocar para abafar o barulho incessante na sua cabeça que implorava para ele voltar aos seus anos de gloria – nem tão glorioso assim. Ele fazia de tudo para silencia-la, desde a musica a seus próprios berros, Oliver fugiu de casa e teve uma outra recaída, ele estava desesperado por uma dose por mais que fosse de qualquer coisa que o fizesse esquecer da dor no seu corpo.
Alguns meses depois, ele fez novamente um tratamento de desintoxicação, foi acompanhado por psicólogos e tinha que ser segurado para não matar eles quando começavam com seus papos Zen (SINTA A IRONIA DISSO AQUI, DIMITRI). Por fim, ele resolveu viajar para longe de tudo o que conhecia, decidiu que seus avós seriam uma boa escolha, fez suas malas e foi para  Alabama e foi parar no meio do nada, a cidade era um pesadelo, sem nada para ele fazer e a única coisa que ele tinha certeza era do discurso de seus avós sobre responsabilidade e drogas. Não demorou para que todos da cidade soubessem sobre seu passado, pelo menos parte dele, Oliver achava que todos naquela cidade eram tão hipócritas quanto um padre molestador, mas por incrível que pareça ele continuou lá, fez amizade com alguns caras e entrou para a banda da cidade, nenhum dos integrantes eram normais nenhum ali era o padrão ideal da cidade, então não demorou para eles se tonarem amigos de verdade.
Oliver estava a um ano limpo, mas uma coisa ele não podia deixar: seus cigarros e uma boa cerveja, ele se controlava ao máximo para nunca passar da cerveja, e quando estava de bom humor até bebia uma vodka dizendo sempre que era" em homenagem aos antepassados", ele realmente queria se manter firme, não queria aquela vida maldita de anos atrás, prometeu a si mesmo que só fumaria maconha uma vez por mês ou quando realmente precisasse então ele se focava na banda da qual era baterista, e por mais que quisesse ser um bom moço, ele simplesmente não conseguia, principalmente quando ele estava dando em cima da filha da beata insuportável da cidade. Parecia que Oliver realmente era atraído para encrencas.