Hoffmann, Henry

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{Seu Corpo}

Henry não é nenhum garoto baixinho e magricela com seus 1,80, contanto ele não é o cara que tira suspiros das meninas. Não, quem faz isso é os caras da banda. Henry não possui um corpo coberto por músculos, ele é magro e extremamente ágil, nunca consegue ficar quieto; isso provavelmente deve-se ao fato de estar sempre praticando algum esporte. Sua pele alva é destacada pelo seu cabelo escuro e seus olhos castanhos.

{Personalidade}

Extremamente alegre e de bem com a vida, Henry sem duvida alguma deve sofrer de algum transtorno ou hiperatividade, mas ele não liga muito para isso, contanto que os outros não reparem nele o suficiente. Nascido e criado no Alabama, contudo, mudou-se para Eufaula quando tinha por volta de mais ou menos oito anos e isso foi um marco em sua vida.
Pois desde que está na terceira série, está apaixonado por Audrey, por seu sorriso, por seus lábios, sua pele, seu jeito meigo e suave e por seu cabelo loiro acobreado. Mas é claro, ela nem sabe da existência dele, embora estudem juntos há anos e a cidade seja minúscula. Isso definitivamente abala o seu ego já pequeno e o seu emocional.
Tornou-se um cara inseguro e está sempre fazendo piadinhas e tirando sarro de todas as situações e de todas as pessoas para que a atenção nunca caia sobre ele. É extremamente inteligente, está sempre atento a tudo o que ocorre a sua volta, sua perspicácia não tem fim.

{História}

Henry nasceu em Huntsville, no Alabama e viveu ali com seus pais até completar seus oito anos de idade. Huntsville é a quarta maior cidade do Alabama e consequentemente, Henry amava ser de lá. Ser da cidade grande, ter várias opções do que fazer com os pais no final de semana. Não que ele realmente tivesse altos programas, até porque era apenas uma criança. Mas sempre havia cinemas, praças, parques e playground para ele. Sem limites.
Não havia um único final de semana que o pequeno Henry ficasse em casa e isso para ele era o máximo. Contudo, quando os pais de Henry, Mary e Peter, tentavam organizar a festa de aniversário do filho que tinham, um acidente ocorreu. Mary e Peter caminhavam e conversavam, pensavam sobre a festa e diziam seus planos um para o outro. Era noite e eles haviam deixado Henry em casa porque queriam que fosse uma surpresa para o menino, porém, um carro atingiu Mary em cheio.
O motorista, um cara com apenas vinte anos, estava extremamente bêbado e havia adormecido na direção e não viu o casal que caminhava tranquilamente de mãos dadas na calçada. Marry ficou em coma durante duas semanas e consequentemente não houve festa alguma para Henry naquele ano; os pais de Henry decidiram que seria melhor para todos eles mudarem de cidade. Um lugar mais calmo, sem tanta violência e é claro, nada melhor do que um fim de mundo interiorano.
Só Deus sabe como os Hoffmann acharam Eufaula, eles esperaram apenas seu filho completar a segunda série e então se mudaram. Henry, é claro, odiou tudo aquilo. Odiou o acidente de sua mãe. Odiou quase tê-la perdido. Odiou vê-la em coma; a sensação de incapacidade, de achar que ficaria orfão, que nunca mais veria sua mãe acordada novamente. Odiou mudar-se para um lugar sem eira nem beira; perder todos os seus amigos, ir para um lugar que não conhecia nada e nem ninguém.
Mas foi aí que ele a conheceu. Audrey. Ela tinha a sua mesma idade, estudava com ela, a vida todos os dias, de segunda a sexta. E quando viu, estava apaixonado pela linda menina do cabelo loiro acobreado. Ele não sabia o que ela tinha de tão especial para chamar-lhe a atenção daquela maneira; ele só sabia que estava de quatro por aquela menininha que, é óbvio, não fazia a mínima ideia da existência de Henry.
Agora que está em seu último ano em High School Henry tem uma meta: Fazer Audrey se apaixonar por ele. Ele sabe que isso será basicamente impossível, visto que ela só tem olhos para um certo baterista e por mais que doa admitir, Henry sabe que não há como uma garota não se apaixonar por ele. Que garota não gosta de um cara que tem banda, afinal de contas?
Mas se esse plano não der certo, Henry espera ao menos que tenha a sorte de ficar amigo de Audrey, que ela saiba da existência do garoto. E é claro, sempre há a opção de apaixonar-se de novo por uma outra garota. Mas enquanto não cogita essa possibilidade, o garoto vai tentando de todas as formas fazer com que uma certa garota note a sua existência.