Samuels, Ryan

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{Seu Corpo}

Dono de uma pele extremamente alva, qualquer coisa deixa sua pele irritada e consequentemente alguma marca, por isso ele toma extremo cuidado com tudo o que faz e com quem faz para que ninguém saiba. Seus olhos são extremamente azuis, os cabelos são castanho escuro, quase preto, o que destaca ainda mais sua cor branca.

Tem 1,77 de altura e é magro, possui poucos músculos até porque não tem tempo para cuidar tanto assim de sua aparência devido a faculdade. Talvez seja até isso que o deixe tão magro, quase não tem tempo para comer e dormir.

É um homem relativamente bonito, e por ter tanta a atenção das garotas da faculdade (principalmente das calouras, sempre ávidas para experimentar de tudo) acaba aproveitando deste fato e usa e abusa de seu charme.

{Personalidade}

De uma boa família, Ryan consequentemente teve uma ótima criação, tem seus princípios e suas crenças do que é certo e o que é errado, embora, nos últimos anos, esteja um tanto quanto "desvirtuado" como diz sua mãe. Não que isso realmente seja verdade, embora isso também não seja uma mentira de todo; isso se deve pelo simples fato dele gostar de aproveitar um pouco a vida e se envolver com as garotas.

Fora isso, ele é um rapaz como poucos. Muito gentil e educado, está constantemente sorrindo para as pessoas, fato que o torna carismático e faça com que todos gostem dele e queiram tê-lo por perto.

Seu QI é fora do comum, tanto é que conseguiu uma bolsa integral para estudar medicina em Eufaula. Brincalhão, está sempre fazendo uma piada da situação e isso faz com que quem não o conheça muito bem o ache um cara arrogante e sem papas na língua. Sabe como entrar e sair de qualquer lugar ou roubada.

{História}

Ryan nunca teve oportunidade para viajar e ir conhecer novos lugares, novas pessoas. Nasceu, cresceu e vive até hoje em Eufaula, nunca fez nada demais, nenhuma loucura, nada insano e muito menos arriscado e ele ate poderia classificar sua adolescência como tediosa. Mas, bem, como fazer isso quando ele teve Nina consigo o tempo todo?

Ele a conhece desde o dia em que ela nasceu, antes até, quando ela ainda era apenas um feto. Ryan sempre esteve ali olhando por ela, embora não tivesse muita noção naquela época e nem ao menos imaginava o quão importante ela iria se tornar em sua vida. O jovem brinca que, quando Nina era apenas um bebê, se jogava na cama de Ryan apenas para se agarrar a ele.

Desde os cinco anos o jovem escuta que irá acabar se casando com Nina, que o entrosamento entre eles é incrível, que eles se encaixam perfeitamente bem. O modo como completavam as frases do outro, como gostavam das mesmas coisas e nunca se desgrudavam. A sua mãe apenas ria e revirara os olhos enquanto o senhor Samuels brincava com toda a situação.

Quando tinha doze, Ryan começou a ter um ataque de ciúmes em relação a Nina e a outro cara, ela o enfrentou e dizia que isso tudo era culpa dele e ele a achara insana por causa disso; para ela, o seu amigo era o único culpado porque não lhe dava atenção o suficiente. Bem, então ele acabou a beijando. Não um beijo com língua, apenas um selinho que parecera durar a vida toda para ele. Mas ele apenas a olhou depois disso e lhe deu as costas. O clima ficou mais do que estranho nas semanas que se passaram, mas aos poucos o gelo entre eles foi se desfazendo até que chegou o aniversário de onze anos de Nina.

Obviamente, por estarem em Eufaula e por ainda serem basicamente crianças na época, fora apenas uma comemoração básica, mas ele estava decidido. Os homens da família Samuels decidiam cedo com quem iriam se casar e ele a havia escolhido. Ela seria sua, custe o que custasse e por isso, depois da festa, depois de soprar a vela, tirar fotos e comer muito doce e bolo, o garoto a chamou e a afastou dos familiares e amigos mais íntimos.

Ele não fizera um piquenique, não haviam velas acessas e nem flores para serem dadas, havia apenas o seu sentimento e o desejo de a ter para si. Só de lembrar que outros caras olhavam para ela... Ele ficava louco e tinha vontade de socar alguém ou no mínimo, quebrar alguma coisa.

Conversavam sobre coisas amenas e sem importância alguma, começaram a falar sobre o passado e todas as coisas que já fizeram, como sempre estavam juntos, mesmo ele sendo um cara e nem terem a mesma idade. Ele foi se aproximando aos poucos dela, eles estavam na sala e ela estava com os braços apoiados na janela enquanto olhava a rua, o movimento lá fora e a leve brisa balançar os galhos das árvores. Ryan tocou o seu braço e Nina o olhou, ele engoliu em seco e antes que começasse a pensar demais no que estava fazendo, ele a beijou.

Sabia que eles eram novos demais para aquilo, principalmente ela, por isso (e talvez pela óbvia falta de experiência) ele se afastou e a olhou. Ela o olhava atônita, uma mão estava na janela e a outra segurava um pouco da camiseta de Ryan. Ele umedeceu os lábios e mais uma vez inclinou seu rosto até ela, embora tenha sido mais devagar, esperando para ver se ela iria recuar e quando ela permaneceu onde estava... Bem, eles realmente tiveram o seu primeiro beijo.

Mas infelizmente não havia passado disso. Eles moravam num lugar terrível e sabia que não poderiam ficar juntos, não quando eram tão novos. Por isso, guardaram aquele segredo e a idade foi passando... Eles foram ficando mais velhos, conheceram novas pessoas, tiveram novas experiências e aparentemente aquilo que era tão evidente, aquilo que estava predestinado a ser foi... Se apagando. Eles nunca mais tocaram naquele assunto, nunca mais se beijaram e nem se tocavam além da amizade.

Vendo que a estava perdendo, esperou ela fazer dezesseis anos e a levou para dar uma volta. Dirigiu até os limites a cidade, até a noite cair e o céu ficar repleto de estrelas. Ele queria conversar com Nina, ele queria... Tentar. Mas nem sequer havia começado a falar o que queria e logo estavam brigando. Adolescência as vezes era uma merda. Mudava você e principalmente o seu temperamento, o seu jeito de ser. Essa foi a primeira briga deles, pra valer, onde ambos saíram chorando. Ele a levou de volta para cara, ela não lhe deu um beijo de despedida na bochecha e ele ficou do lado de fora da casa da família Adler até amanhecer. Esperando por algo que no fundo ele sabia que não iria acontecer.

Logo ele foi para a faculdade e bem, lá ele conheceu novas garotas. Garotas menos complicadas e mais fáceis de se lidar. Garotas com quem ele podia se perder por entre os lençóis e por ao menos alguns poucos minutos poderia se esquecer de Nina e assim tem sido desde que entrou. Está sempre com uma nova garota, sejam calouras ou veteranas, altas ou baixar, loiras, ruivas ou morenas - embora ele goste de evitar as morenas, já basta ela assim em sua vida.