[FP]Whintermann, Isabelle

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{Seu Corpo}

Isabelle tem proporções de uma modelo, excetuando-lhe a altura. Poderia trabalhar em grandes revistas ou propagandas se realmente se dedicasse a isso, mas sua paixão era a medicina.Tem os cabelos loiros geralmente lisos chegam a metade de suas costas, os olhos de um azul muito claro e chamativo.
Isabelle gosta de vestidos, como a maioria das mulheres, mas prefere usar roupas mais sociais quando está no hospital, o que se resume a quase todo seu tempo.

{Personalidade}

Isabelle é simpática e querida com aqueles à sua volta, até porque sua profissão lhe exige isso como requisito básico. É inteligente e muito dedicada e apesar dos rumores que correm sobre dúvidas de seu passado ela parece não se importar com aquilo, tinha o lema de viver para si e não mais para os outros.
Bell guarda segredos e tem um verdadeiro pavor de relacionamentos talvez pelo seu passado.Evita qualquer tipo de proximidade ou um relacionamento mais serio, tem medo de se machucar e prefere se preservar.

{História}

Era uma manhã ensolarada em Seattle , Isabelle acordara feliz naquela manhã, afinal era uma data muito importante para ela.Sairá da cama cantarolando direto para uma chuveirada,tinha alguns ajustes para fazer e deixar tudo simplesmente perfeito para aquele fim de tarde.
  Eram quase dez horas quando sairá de casa em direção à loja onde seu vestido estaria lhe esperando. Adentrou o local com uma leve fragrância de rosas, um cheiro que sabia que a marcaria para sempre -e realmente marcou - e dirigiu-se a vendedora morena sorridente que lhe dava bom dia.
Em segundos estavam em um provador, e dentro de mais uns instantes Isabelle via seu reflexo em um grande espelho. Sorriu para si em um lindíssimo vestido branco, o corpo todo bordado com pedrinhas, era delicado e simplesmente encantador. Modelava-lhe a cintura e o quadril e então descia para a saia rodada que completava o vestido com pequenos detalhes também em pedras. Ficou por longos segundos olhando-se, encantada, mal podia imaginar que estava prestes a se casar.
Ouvia a voz da vendedora falando animada ao seu lado, mas mal podia absorver tudo que ela dizia. O vestido estava perfeito , tiraria ele antes que suas madrinhas chegassem para a prova dos seus respectivos vestidos, queria que fosse uma surpresa para todos na Igreja.
Acompanhou todas, uma por uma conferindo se estava tudo saindo como planejara. Após o almoço com elas ainda passaria no hospital, precisava visitar Carrie, uma garotinha do centro de oncologia que parecia estar em seus últimas dias de vida.
 Saíra do pequeno restaurante em que almoçaram em direção ao hospital, carregava uma boneca embalada em um grande plástico colorido para Carrie. Entrara sem mais dificuldades na área de isolamento, a garotinha estava quietinha, respirava com a ajuda de aparelhos e haviam outros tantos  que controlavam seus batimentos cardíacos e saturação.
Aproximou-se da cama, sentando-se ao lado e fazendo um leve carinho na mão da menina, chamando-a em um sussurro. Ela então abriu os olhos, lançando um sorriso fraco a Isabelle.
-Carrie, vim lhe trazer um presente.-ela disse sorrindo.-Terei que passar uns dias longe, então resolvi te trazer isso.-ela prosseguiu, colocando o pacote em cima da cama e a ajudando a desembrulhar.
Gostava de poder fazer pequenos agrados àquelas crianças e ajudá-las. Sentia-se bem com o sorriso delas, com a felicidade que podia dar-lhes, era uma recompensa para ela.
Estava saindo do hospital quando esbarrou com Jared que a olhava apreensivo. Começaram a faculdade juntos e eram amigos- bons amigos- e nunca foram nada mais do aquilo, sabia que ele preocupava-se com ela quase como uma irmã.
- Bell, você tem certeza que quer fazer isso? Se casar?  - ele disse, segurando-a calmamente pelos ombros, olhando no fundo dos seus olhos.
-Claro que tenho, Jared. Eu o amo e você sabe disso.-ela disse, dando-lhe um beijo na bochecha e se despedindo sem que desse chance alguma dele falar, recomendando-o que comparecesse a noite.
Era quase chegada a hora em que iria para o salão arrumar-se , mas antes de tudo aquilo resolvera passar no apartamento para onde ela e Jhon se mudaria. As coisas de ambos já estavam lá há alguns dias, especialmente as dele mudara há algumas semanas.
Isabelle mal podia imaginar que seu dia que tinha tudo para ser maravilhoso iria acabar em instantes, mal podia imaginar o que estava por acontecer.
Abriu a porta com cuidado, queria surpreender Jhon, sabia que não deveria estar ali antes do casamento, mas pouco ligava. As roupas dele estavam espalhadas pelo chão, o que causou-lhe estranheza, mas deveria ser só uma eventual bagunça. Deveria ser, mas era apenas o otimismo de Isabelle falando mais alto.
A medida que aproximava-se do quarto as peças femininas começavam a aparecer, revirando-lhe o estômago. Não queria ver o que aconteceria em seguida, mas sabia que precisava daquilo.
Empurrou a porta com cuidado, havia mulher morena literalmente montada em cima de Jhon. Isabelle não conseguia mover-se ou dizer nada, apenas sentira as lágrimas quentes rolando pelas suas bochechas.
Sim, era Jhon, o homem que ela amava e planejava passar a vida, ter uma família. Era o Jhon que a amava e dizia que nunca a trocaria por nada nem por ninguém...Era o seu Jhon.
A mulher finalmente a viu, enrolando-se rapidamente nos lençóis, o olhar das duas se encontrarem por um breve segundo, não sabia se a conhecia e aquilo tampouco lhe importava. Bateu a porta com força e saíra a passos firmes do apartamento, secando com as costas das mãos as lágrimas, ouvindo os gritos dele logo atrás de si.
Sentiu o puxão no braço, a cena de clichê de um filme em que ele pedia para que pudesse dar explicações, mas ela sabia que não existiam explicações para aquilo.
- Me solta,Jhon!Não faça a bobagem de me esperar no altar hoje.-ela dizia, segurando o choro, odiando-o naquele momento.
Como o amor podia se transformar em ódio em poucos segundos, não é mesmo?
A notícia da traição percorreu o círculo de amigos rapidamente, assim como aos convidados. Ela sentia-se humilhada e ainda mais do que aquilo magoada e machucada. Não podia entender porque ele havia feito isso com ela.
Sem pensar duas vezes Isabelle decidiu que iria embora dali, o hospital oferecia uma transferência para uma pequena cidade chamada Eufaula, no Alabama. Sua carreira era promissora em Seattle, mas sabia que poderia ganhar destaque eu uma grande cidade, e tudo que deseja era sair dali.
 Eufaula lhe oferecia, além do novo lugar, um pouco de desconfiança, todos queriam saber sobre seu passado, mas ela se sentia tranquila lá, queria recomeçar a vida e parecia que ali seria sua oportunidade. E com o passar dos meses parece que o destino parecia querer lhe pregar uma peça tentando lhe apresentar um novo amor. Com o passado que tivera, será que ela conseguiria?