[FP] Morrisson, Michael

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{Seu Corpo}

- Michael não é um homem muito alto, mas é maior do que a grande maioria dos adultos de Eufaula. Olhos verdes intensos e uma cabeleira bronze poderiam classificá-lo como um dos sonhos de consumo de toda cidadã americana. Seu sorriso é encantador para suas fãs, mas normalmente ele o esconde do resto do mundo. O porte atlético deixa seu corpo em harmonia.

{Personalidade}

Difícil definir Michael em poucas palavras. O garoto tem sérios problemas com a saída do pai e isolou-se da mãe por muito tempo. A rebeldia contrasta com a essência de Michael, que era, quando pequeno, um menino muito dócil.  De toda forma, parte do antigo Michael ainda reside em seu interior, mesmo sendo trancafiado com toda a força, só deixando-se ser liberto quando está com seus amigos. Não que ele seja dócil com eles, é até ogro demais, mas com eles ele se deixa rir e deixar a casualidade rolar. É engraçado por natureza, mas sempre tende a levar seu humor para algo negro, como se as piadas dele pudessem ferir as pessoas, como a mãe. Até hoje não consegue entendê-la e ressente-se por ela ter se jogado no trabalho quando seu pai fora embora. Acha os amigos seu porto seguro, por mais gay que isso possa parecer e adora o fanatismo das fãs, especialmente da garota mais nova dos Stark. Não consegue deixá-la ir e adora cutucá-la com seu senso de humor mordaz.

{História}

Nascera em uma família rica e influente em Eufaula, até porque, a mãe, na época uma advogada conceituada, tinha já certa fortuna herdada de seus parentes. O pai era um homem dedicado a corridas de carro, com sonhos de se tornar piloto de fórmula 1. Sempre levava Michael aos fliperamas e era a pessoa que mais passava tempo com o garoto, enquanto a mãe se preocupava com coisas como sua carreira na política e inseria-se cada vez mais na fila para tornar-se juíza da pequena cidade de Eufaula. Na época ele era dócil, amigável e sociável. Bom, ao menos até os treze anos, quando o pai brigara com a mãe e quando saíra pela porta da sala, nunca mais voltara.
Michael perdeu quase toda a sua razão. Recusava-se a falar com a mãe e ademais a mulher também não tentava fazê-lo com frequência, motivo pelo qual ressentiu-se com ela além das palavras. Também pudera. Ao invés de dar-lhe a atenção que tinha com tanto afinco do pai, agora sem ele, ela se jogara no trabalho com mais paixão saindo de manhã cedo e chegando em casa tarde da noite quando seu filho já estava dormindo. Michael viu-se sozinho dali em diante e algo o mandava tratar daquela cidade mesquinha, que virava o rosto para ele quando este passava, como seu parque particular, assim como ele fazia nas raras visitas do pai depois da separação.
Sabia que todos tinham falsa pena dele, e isso o enfureceu cada vez mais, até que decidiu fazer realmente o que tinha em mente desde que fora abandonado tanto pela mãe, em amor, como do pai, em presença.
Meteu-se em brigas, passou a fumar com quinze anos e mandou o pastor Tudor à merda quando este veio lhe repreender, na maior cara dura. Suas passagens pela polícia só não eram maiores pela influência da mãe, que insistia em tirá-lo da cadeia sempre que ele fazia alguma besteira. Michael chegara a roubar do próprio pastor, acusando-o de tirano desgraçado, coisa pela qual ele fora expulso da Casa de Deus pelo próprio clérigo.
Nada que lhe fizesse muita falta, de toda a forma. Até sentia-se melhor de não ter que ir à Igreja todo raio de domingo pela manhã.
Comprou um baixo e uma moto, com os quais passou a aterrorizar as meninas podres da escola secundária onde estudava. Suas festas eram conhecidas como épicas e ele sempre acabava mais bêbado do que um gambá em todas elas. Não era um atleta, mas conseguia todas as garotas nas quais estava interessado, por bem ou por mal. Sua aura de bad boy era o maior de seus atrativos e quando ele retirava os óculos escuros do rosto as garotas iam à loucura.
O secundário passou como uma estrela cadente e ele o levara com a barriga. O que lhe importava era a curtição, única e exclusivamente.
Conheceu Iann e Paul em uma dessas festas e começaram a afinar a banda, mas foi quando Oliver chegou que eles estouraram. Era a única preocupação de Michael. A banda.
Ah, é claro, as groupies também, mas isso estava implícito no todo.